(escrito
por Kaplan)
Ariane estava num barzinho com duas amigas. Ela era casada, as
amigas não. Todas três muito bonitas, bem vestidas, sensualmente vestidas,
atraíram a atenção de muitos gatos. As duas davam a maior bola para eles, mas
Ariane mantinha-se sóbria.
- Ariane, aquele carinha não tira os olhos de você! Olha para ele,
pelo menos!
- Não, não vou fazer isso. Só porque meu marido está viajando eu
não vou furar o olho dele.
- E quem te garante que ele não está te pondo um belo par de
chifres agora? Deixa de ser boba, os homens são assim mesmo, se viajam sozinhos
sempre arrumam alguém para dormir com eles. E você fica aí, querendo ser santa!
Aproveita, amiga!
Ariane não respondeu. Como um relâmpago, veio à sua mente uma
cueca manchada de algo vermelho que bem podia ser um batom... é, talvez os
homens sejam assim mesmo, encontram sempre alguma vadia.
Bem, as duas se arranjaram com seus gatos e Ariane pegou o carro e
voltou para seu apartamento. O que a amiga dissera não lhe saía da cabeça. Ao
chegar em seu edifício, viu que um carro acabara de entrar. Reconheceu, era um
dos vizinhos do andar, um rapaz boa pinta que ela já surpreendera olhando para
ela com aquele olhar que despe as pessoas.
Cumprimentaram-se e subiram juntos no elevador. Ele não perdeu
tempo.
- Estava se divertindo?
- Um pouco, estava com algumas amigas. E você?
- Ando meio cansado dessas meninas de hoje. Só tinha adolescentes
no barzinho em que fui, então achei melhor voltar para casa. Seu marido não foi
com você?
- Não, ele viaja muito. Para não ficar sozinha em casa, sempre
saio com essas duas amigas, mas elas arrumaram uns gatos para amansar...
Os dois sorriram, entendendo o que ela quis dizer. Chegaram ao
andar em que moravam. E Ariane teve um súbito acesso de loucura.
- Entre, vizinho, estou sozinha! E sem sono!
O vizinho mal podia acreditar no que ouvia. Entrou rapidamente,
antes que ela mudasse de ideia. Deu uma olhada rápida na sala. Simples, sem
luxo, mas bem agradável.
- Fique à vontade. Tem bebidas aí no barzinho. Coloque um CD, eu
vou trocar de roupa, esta aqui cheira a nicotina!
Enquanto ela entrava para o quarto, ele procurou entre os CDS
algum que fosse interessante. Achou um de música lenta, pensou que era bem
apropriado.
Viu que havia um abajur, acendeu e apagou a luz principal. A sala
ficou pouco iluminada. Então pegou duas taças e abriu uma garrafa de vinho.
Enquanto isso, Ariane, no quarto, debatia-se consigo mesma. O que
estava fazendo? E se a amiga estivesse certa e naquele momento seu marido
estivesse com outra nos braços? Azar! Ela ia devorar o vizinho. Estava
resolvida!
Então não colocou vestido. Colocou uma camisola nova, com
transparência acentuada.
Olhou-se no espelho. Santo Deus! Aparecia tudo, seus
seios, sua xotinha peludinha... E foi com ela que ela se dirigiu à sala.
Tremendo por dentro, mas não ia recuar.
Parou entre os marcos da porta da sala para o corredor. O corredor
iluminado e a sala um pouco às escuras faziam com que o vizinho tivesse uma
visão espetacular das pernas dela. Mas a xotinha e os seios ele só viu quando
ela se aproximou dele.
- Adoro este CD... me dá uma vontade louca de dançar!
Ele juntou seu corpo ao dela e juntos dançaram até o fim daquela
música. E enquanto dançavam, uma das mãos dele começava a fazer carícias na
nuca, nas costas. Ousadamente ele apertou a bunda por cima da finíssima
camisola, e depois levou a mão à xotinha. Ouviu um suspiro fundo, partido de
dentro da alma dela. E a beijou. E aí tudo podia acontecer.
Sem pensar muito, ela tirou a camisola e ele arrancou suas roupas.
Nus, ele a abraçou pelas costas, segurando os seios e levando a mão à xotinha
novamente.
Continuaram dançando e ela sentindo o pau dele, duro como rocha,
entrar entre suas pernas. Sentiu que seus sumos o molhavam.
- Olha, vizinho, o que estou fazendo eu nunca fiz com outra pessoa
a não ser meu marido. Só te peço uma coisa: me dê o máximo de prazer que você
puder. Faça com que esta traição valha a pena!
Recebeu um beijo apaixonado como resposta.
Arrastou-o para seu quarto. Queria que fosse tudo resolvido na
cama do casal. Deitaram-se e ficaram se beijando.
Ela pegou no pau dele e
ficou admirando. Não disse, mas ele percebeu que ela o comparava com o do
marido.
Virou-se e fizeram um 69 demorado, gostoso, barulhento.
Ela queria tudo. Ficou de quatro na cama e ele meteu com força em
sua xotinha, por trás. Ela sentiu que estava tudo ótimo e que seu gozo ia
acontecer. Fez com que o vizinho se deitasse e sentou-se rápido no pau dele
para pular até o gozo chegar.
E ele chegou e junto com ele um grito sufocado dela, que caiu
deitada sobre o peito dele. Ele sentiu o quanto o coração dela estava
disparado. Ela o beijou e sorriu.
- Está valendo a pena?
- Já valeu, meu amigo, já valeu. O que vier a mais é troco!
- Tem certeza de que vem algo a mais?
- Claro! Acha que não estou sentindo seu pau ainda duro dentro de
mim? Aproveita, vizinho! Gosta de anal? Se gosta, manda brasa! Eu adoro!
Isto deve ser um sonho, pensava o vizinho enquanto via ela sair de
seu pau e ajeitar-se para recebe-lo dentro de seu cuzinho. E foi ali que ele
meteu e gozou, recebendo mais beijos de agradecimento.
- Quer tomar um banho comigo? Estou precisando, nunca suei tanto
em minha vida!
Eles foram. O banho foi demorado, porque eles não se largaram um
minuto sequer. Chupadas foram dadas, corpos foram percorridos, e mais uma
trepada aconteceu ali.
Ao saírem, ele não resistiu a perguntar:
- Ariane, você acha que teria problemas eu dormir esta noite com
você?
- E você acha que precisava perguntar isso? É lógico que você não
vai sair daqui agora, só amanhã! E tenha certeza de uma coisa: dormir é o que
você não vai fazer!
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