terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Entre,vizinho, estou sozinha




(escrito por Kaplan)

Ariane estava num barzinho com duas amigas. Ela era casada, as amigas não. Todas três muito bonitas, bem vestidas, sensualmente vestidas, atraíram a atenção de muitos gatos. As duas davam a maior bola para eles, mas Ariane mantinha-se sóbria. 

- Ariane, aquele carinha não tira os olhos de você! Olha para ele, pelo menos!
- Não, não vou fazer isso. Só porque meu marido está viajando eu não vou furar o olho dele.
- E quem te garante que ele não está te pondo um belo par de chifres agora? Deixa de ser boba, os homens são assim mesmo, se viajam sozinhos sempre arrumam alguém para dormir com eles. E você fica aí, querendo ser santa! Aproveita, amiga!

Ariane não respondeu. Como um relâmpago, veio à sua mente uma cueca manchada de algo vermelho que bem podia ser um batom... é, talvez os homens sejam assim mesmo, encontram sempre alguma vadia.

Bem, as duas se arranjaram com seus gatos e Ariane pegou o carro e voltou para seu apartamento. O que a amiga dissera não lhe saía da cabeça. Ao chegar em seu edifício, viu que um carro acabara de entrar. Reconheceu, era um dos vizinhos do andar, um rapaz boa pinta que ela já surpreendera olhando para ela com aquele olhar que despe as pessoas.
Cumprimentaram-se e subiram juntos no elevador. Ele não perdeu tempo.

- Estava se divertindo?
- Um pouco, estava com algumas amigas. E você?
- Ando meio cansado dessas meninas de hoje. Só tinha adolescentes no barzinho em que fui, então achei melhor voltar para casa. Seu marido não foi com você?
- Não, ele viaja muito. Para não ficar sozinha em casa, sempre saio com essas duas amigas, mas elas arrumaram uns gatos para amansar... 

Os dois sorriram, entendendo o que ela quis dizer. Chegaram ao andar em que moravam. E Ariane teve um súbito acesso de loucura.

- Entre, vizinho, estou sozinha! E sem sono!

O vizinho mal podia acreditar no que ouvia. Entrou rapidamente, antes que ela mudasse de ideia. Deu uma olhada rápida na sala. Simples, sem luxo, mas bem agradável. 

- Fique à vontade. Tem bebidas aí no barzinho. Coloque um CD, eu vou trocar de roupa, esta aqui cheira a nicotina!

Enquanto ela entrava para o quarto, ele procurou entre os CDS algum que fosse interessante. Achou um de música lenta, pensou que era bem apropriado. 

Viu que havia um abajur, acendeu e apagou a luz principal. A sala ficou pouco iluminada. Então pegou duas taças e abriu uma garrafa de vinho.

Enquanto isso, Ariane, no quarto, debatia-se consigo mesma. O que estava fazendo? E se a amiga estivesse certa e naquele momento seu marido estivesse com outra nos braços? Azar! Ela ia devorar o vizinho. Estava resolvida!
Então não colocou vestido. Colocou uma camisola nova, com transparência acentuada. 

Olhou-se no espelho. Santo Deus! Aparecia tudo, seus seios, sua xotinha peludinha... E foi com ela que ela se dirigiu à sala. Tremendo por dentro, mas não ia recuar.

Parou entre os marcos da porta da sala para o corredor. O corredor iluminado e a sala um pouco às escuras faziam com que o vizinho tivesse uma visão espetacular das pernas dela. Mas a xotinha e os seios ele só viu quando ela se aproximou dele.

- Adoro este CD... me dá uma vontade louca de dançar!

Ele juntou seu corpo ao dela e juntos dançaram até o fim daquela música. E enquanto dançavam, uma das mãos dele começava a fazer carícias na nuca, nas costas. Ousadamente ele apertou a bunda por cima da finíssima camisola, e depois levou a mão à xotinha. Ouviu um suspiro fundo, partido de dentro da alma dela. E a beijou. E aí tudo podia acontecer. 

Sem pensar muito, ela tirou a camisola e ele arrancou suas roupas. Nus, ele a abraçou pelas costas, segurando os seios e levando a mão à xotinha novamente.

Continuaram dançando e ela sentindo o pau dele, duro como rocha, entrar entre suas pernas. Sentiu que seus sumos o molhavam. 

- Olha, vizinho, o que estou fazendo eu nunca fiz com outra pessoa a não ser meu marido. Só te peço uma coisa: me dê o máximo de prazer que você puder. Faça com que esta traição valha a pena! 

Recebeu um beijo apaixonado como resposta.

Arrastou-o para seu quarto. Queria que fosse tudo resolvido na cama do casal. Deitaram-se e ficaram se beijando. 

 Ela pegou no pau dele e ficou admirando. Não disse, mas ele percebeu que ela o comparava com o do marido.

Virou-se e fizeram um 69 demorado, gostoso, barulhento.

Ela queria tudo. Ficou de quatro na cama e ele meteu com força em sua xotinha, por trás. Ela sentiu que estava tudo ótimo e que seu gozo ia acontecer. Fez com que o vizinho se deitasse e sentou-se rápido no pau dele para pular até o gozo chegar.
E ele chegou e junto com ele um grito sufocado dela, que caiu deitada sobre o peito dele. Ele sentiu o quanto o coração dela estava disparado. Ela o beijou e sorriu.

- Está valendo a pena?
- Já valeu, meu amigo, já valeu. O que vier a mais é troco!
- Tem certeza de que vem algo a mais? 

- Claro! Acha que não estou sentindo seu pau ainda duro dentro de mim? Aproveita, vizinho! Gosta de anal? Se gosta, manda brasa! Eu adoro!

Isto deve ser um sonho, pensava o vizinho enquanto via ela sair de seu pau e ajeitar-se para recebe-lo dentro de seu cuzinho. E foi ali que ele meteu e gozou, recebendo mais beijos de agradecimento.

- Quer tomar um banho comigo? Estou precisando, nunca suei tanto em minha vida!

Eles foram. O banho foi demorado, porque eles não se largaram um minuto sequer. Chupadas foram dadas, corpos foram percorridos, e mais uma trepada aconteceu ali.
Ao saírem, ele não resistiu a perguntar:

- Ariane, você acha que teria problemas eu dormir esta noite com você?
- E você acha que precisava perguntar isso? É lógico que você não vai sair daqui agora, só amanhã! E tenha certeza de uma coisa: dormir é o que você não vai fazer!

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