quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

1000 !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Então, amigos e amigas leitores: chegamos ao conto 1.000!
366.609 acessos até ontem, leitores no Brasil (a grande maioria, claro), EUA, Argentina, Moçambique, Quênia, Alemanha, Rússia, Portugal, Emirados, India, Sumatra e Nova Guiné! Tudo isso são informações do serviço de estatísticas do Blogger.
E para comemorar, o conto 1000, que publicamos hoje, de uma nossa leitora/colaboradora. Excitante!
Deliciem-se!



Primeira aventura após o divórcio
(colaboração de LCM)

Meus dias andavam muito monótonos depois do fim do meu casamento de mais de 30 anos. Apesar de pensar que não sentiria falta de sexo, constantemente pensamentos lascivos assaltavam minha mente, no trabalho, no supermercado, nas minhas  caminhadas pelo parque da cidade. 
Logo cedo, vestia minha calça justa de lycra para caminhar e completava o conjunto com uma blusa também justa no corpo. Sabia que despertava olhares por onde passava, porque intensifiquei os exercícios físicos depois da separação e o resultado foi que meu corpo afinou, minhas pernas tonificaram, e eu sentia que meus músculos ainda estavam rijos e firmes. Enquanto caminhava, percebia os olhares dos homens que passavam por mim, mas havia um especificamente, que me chamava a atenção. Um homem magro, de meia idade, sorriso maroto e que sempre me olhava com interesse. Eu percebi uma aliança na mão dele e parei de ter esperanças de que ele se aproximasse.   
Um dia, no final da caminhada, percebi que um pequenino brinco havia caído da  minha orelha e, como era de ouro, comecei a procurar pelo chão, pedindo a ajuda de alguns conhecidos que estavam por perto. Eu estava de cabeça baixa, quando de repente, ouvi uma voz perto do meu ouvido, dizendo que meu brinco estava com ele e que ele iria me devolver no dia seguinte, em minha casa. Era o homem casado, aquele que despertava meu interesse e que eu não imaginava que fosse se aproximar de mim deste jeito. Ele não esperou resposta e saiu andando depressa. Como nunca nos faláramos, fiquei pensando que, se ele sabia onde eu morava, já deveria ter me seguido algumas vezes e que seu aviso de que iria me procurar, dava a clara dimensão deste interesse. Tremi da cabeça aos pés e comecei a travar uma luta comigo mesma, imaginando mil maneiras de como ele apareceria no dia seguinte e o que ele pensava que conseguiria comigo. 

No final do dia, já tinha desistido da minha pose de  moça séria. Tentava não pensar que ele me desejava mas todo o meu corpo clamava pelas mãos daquele homem. Não conseguia mais segurar o desejo louco que me consumiu a partir daquelas simples palavras. Mas pensava também que ele poderia estar apenas fazendo uma brincadeira comigo e que talvez deixasse o brinco na portaria do prédio. No dia seguinte nem saí de casa. 
Tomei uns dois banhos, me perfumei, troquei de roupa umas 5 vezes, andava pela casa, esperando a campainha ou o interfone tocarem. Às seis da tarde, o porteiro me avisa que o homem que vinha consertar meu computador estava na entrada. Como eu não havia chamado ninguém, soube na hora que era ele e permiti que subisse. Minhas pernas bambearam, não porque não quisesse, mas porque nunca me havia permitido uma loucura dessas. E foi completamente muda que abri a porta. Mas não havia necessidade de palavras, porque ele foi entrando e me tomando nos braços. Seus beijos molhados me provaram que eu estava com fome de carinho. Sua mãos atrevidas me mostraram o quanto meu corpo queria o corpo dele. E seu sexo enrijecido procurava o meu sexo, selvagemente, ardentemente. Puxei-o para o quarto, pois se continuasse ali, acabaríamos no tapete da sala e as cortinas estavam abertas. 

Cada peça de roupa que ele tirava delicadamente, sussurrava o quanto meu corpo era bonito, como meus seios eram firmes, redondos, pequenos, rosados, do tipo que ele gostava. E chupava, sugava, mordia, lambia, beliscava, beijava, se saciava com cada centímetro do meu corpo, enquanto eu gemia de tesão e de puro êxtase. 
Enquanto nos mordíamos, nos beijávamos e nos descobríamos mutuamente eu me perguntava o que aquele homem esperava de mim exatamente. Eu não era experiente em malabarismos sexuais porque meu marido era muito certinho, muito papai-mamãe e me recriminava quando eu propunha posições diferentes ou práticas mais atrevidas. Mas o fogo que tomou conta do meu corpo me levava a me contorcer de prazer, pedindo mais e mais. E ousadamente, peguei o membro dele em minhas mãos e acariciava, apertava de leve, massageava, quando senti que poderia fazer tudo o que quisesse naquela hora. Coloquei-o na boca e chupei a ponta esperando ver se ele gostava. Como ouvi seus gemidos, ousei mais e deixei que ele deslizasse para dentro da boca, fazendo movimentos para dentro e para fora, como imaginava que ele gostaria, enquanto minha língua explorava em volta.

Ele ficou louco de prazer, mas depois de uns momentos, disse baixinho que ele tinha vindo me dar prazer e que era isto o que iria fazer. Me virou de costas para ele e começou a explorar a zona mais erógena do meu corpo, onde nem meu marido nunca havia concordado em penetrar. Só posso estar no céu, sussurrei baixinho. Que delícia ser possuída deste jeito, com carinho, com audácia, com atrevimento e com delicadeza. À medida que o pau deslizava eu gemia, arfava, agradecia, implorava por mais um pouco. O gozo foi tão forte que me saíram lágrimas dos olhos. Não de dor, mas por achar incrível que existisse um prazer tão grande que eu nem imaginava que existia.

Ele gozou junto e neste instante me abraçou mais forte ainda, também feliz de estarmos em tão perfeita sintonia. Muito mais tarde, quando conseguimos sair do abraço, combinamos de nos ver mais vezes, sempre à tarde, a hora preferida dos casados e comprometidos. Não consegui recusar. Não se recusa alimento para o corpo quando ele tem fome, não é?
 


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