quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Você me ensina como fazer?



 
Escrito por Kaplan         

Estivemos algumas vezes em Paris e a cidade tem a fama merecida. É a cidade do amor. A cidade transpira sensualidade onde quer que você ande. Nos museus, vendo as obras imortais dos pintores que retratavam o amor, nas ruas do Quartier Latin, nos espaços culturais de Montmartre. E até nas confeitarias, restaurantes e cafés. 

foto: Kaplan

Meg adorava a Torre Eiffel. Nunca entendi a razão dessa preferência até o dia em que ela me explicou:

- Não percebe, meu bem? É o maior símbolo fálico do mundo!

Eu quase morri de rir. Como ela era capaz de pensar uma coisa dessas. Acho que os franceses não iriam gostar de saber que o símbolo máximo de sua capital era associado, por uma brasileira, ao falo.

Enfim, é mais uma prova do que eu disse acima: é a cidade do amor.

E Meg, numa dessas visitas que fizemos, encantou-se com o dono de uma rotisserie. Ele se chamava Richard e fazia uns cupcakes divinos. Estivemos lá, por acaso, para fazer um lanche. Era um local pequeno, muito agradável e somente o Richard atendia. Sujeito super simpático, viu que não falávamos a língua francesa muito bem e nos ajudou no cardápio.
Escolhemos alguns cupcakes e os devoramos. Pedimos mais dois e os devoramos também. Eram realmente deliciosos. 

Aproveitando que não havia mais ninguém por lá, Meg tentou conversar com ele. Na verdade ela falava o francês bem melhor do que o que estava demonstrando naquele momento o que fez com que eu entendesse o interesse dela. Não era tanto pelos cupcakes, mas por quem os fazia... ela não perdia tempo, mesmo!
Sei que, ao final do papo, ela perguntou se ele ensinava.

- Não vou ser sua concorrente, moro no Brasil e não sou comerciante, mas gostaria de aprender a fazer.

Depois de alguns minutos pensando, o Richard concordou e disse a ela que os fazia na parte da manhã, antes de abrir a Rotisserie. Ou seja, ela teria que estar lá às 7 da manhã, pois ele abria às 9. Quando ela voltou à mesa onde eu estava, o sorriso dela já dizia tudo. Fomos embora, e na porta ela se virou e deu uma piscada de olho para o Richard, que respondeu com um sorriso.

Dia seguinte, ela acordou bem cedo, tomou um banho e colocou o mesmo vestido bem curto que usara no dia anterior, segundo me disse, era para ele reconhecê-la. 

- Fica dormindo aí, meu bem, devo voltar lá pelas 9 horas, viu?
- Já entendi, dona Meg. Já entendi!

Foi até a Rotisserie, ele já tinha chegado, cumprimentou-a e fechou a porta novamente. Era tudo que Meg queria!

Como se estivesse mesmo muito interessada nos cupcakes, ela anotou tudo num caderninho que levara. Viu que ele fez mais de uma centena deles. Devia ter uma freguesia boa. Enquanto esperavam tudo ficar pronto, já eram 8 horas, ela conferiu se o local onde estavam era bem escondido de quem passava na rua. Era. Então se aproximou do Richard, pôs as mãos em volta do pescoço dele e perguntou:

- Você já conheceu alguma brasileira? Digo, assim, intimamente?
- Não, nunca.
- Quer conhecer?
- Penso que seria muito agradável... 

Ela sorriu e o beijou, e sua mão já foi diretamente ao ponto, passou sobre o pau dele e sentiu-o endurecer. Abaixou a calça dele, agachou-se e o chupou. Richard estava aturdido. Olhava para fora o tempo todo, pensando que alguém poderia estar vendo, mas, felizmente, ninguém passava por ali.

Ele achou melhor agachar também, pois assim ficariam protegidos pelo balcão, e tirou o vestidinho dela. Não havia mais nada para tirar, ele entendeu que ela já fora preparada para aquilo. Admirou os seios, o bumbum, pegou em tudo, beijou, lambeu.
Deitou-se no chão e ela sentou-se no pau dele. 

Francês esperto, ela pensou. Como sabia que eu gosto de cavalgar? E pulou bastante, e o Richard não cabia em si de contente. Teve uma excelente ideia das brasileiras!

Perdendo o medo de ser visto, ele ainda a colocou sentada numa das mesas e a comeu de frente, gozando e inundando-a com o típico leite francês. Ela já tinha gozado na cavalgada. 

Tinha sido muito interessante e proveitosa a lição de “como fazer cupcakes”. Mas os clientes tradicionais acharam estranho uma coisa: pela primeira vez o Richard atrasou a abertura da Rotisserie...

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