quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Sair de bug, sem destino? Vai rolar...



(Escrito por Kaplan)

Quando se vai a praias do nordeste é difícil você não ver bugs rodando pra baixo e pra cima. Tem empresas que alugam e você mesmo vai dirigindo, como é o caso de Porto Seguro, tem outras em que o percurso é mais complicado e tem o bugueiro para dirigir, como é o caso de Natal, de Fortaleza. Enfim, bugs são o veículo que mais se vê rodando ali.

Claro que Meg gostava de andar nos bugs. Se achava o bugueiro bonitinho, então... fazia questão de dar um passeio com ele, para sondar todas as qualidades do “bug”. Às vezes voltava sem nada ter acontecido, por alguma razão qualquer não gostara do papo dele, em outras, pelo contrário, voltava sorridente, feliz!

Não vou falar o nome do bugeiro que é personagem deste conto, nem em qual praia ele fica. É aquela história: conto o milagre, mas não conto o nome do santo! 

foto: Kaplan

O fato é que Meg, andando pela praia, chegou ao ponto onde vários bugueiros estacionavam seus veículos, à espera dos turistas interessados em passeios. E viu um lá que chamou sua atenção. Não preciso dizer que ela chamou a atenção de todos eles, que a rodearam oferecendo seus préstimos. Como ela já tinha observado a “vítima”, dispensou os outros e foi direto a ele, queria saber preço, onde ele iria, essas coisas. Mas só de colocar uma das penas no bug e ficar, assim, com as pernas razoavelmente bem abertas, despertou as atenções do bugueiro. Ele falou de vários pontos que os turistas gostavam de conhecer e ela foi descartando até que, perdendo a paciência, sugeriu locais mais desertos. Aí o cara entendeu.

- Ora, se é isso que você quer, podemos sair por aí, sem destino certo, acharemos locais mais desertos, sem dúvida alguma!
- Ótimo, então vou ali pegar a grana com meu marido e já volto. 

- Já podemos ir, eu paro onde ele estiver e de lá seguimos. Ele vai também?
Ela riu internamente. Ele já tinha sacado o que poderia rolar.
- Não, ele não gosta disso, eu é que adoro!

Entraram no bug e dali a pouco eu os vejo chegando, ela me pediu o dinheiro para pagar o rapaz e disse que iria dar uma volta “por aí, para conhecer melhor as coisas”. Eu entendi que “coisas” ela queria conhecer.

Eles se afastaram rapidamente, ela estava atrás, mas antes que sumissem de minha vista deu para ver que ela passara para o banco da frente, ao lado do bugueiro. Fiquei esperando, para ver o que ela iria me contar quando chegasse. Pela cara dela eu saberia se tinha conseguido ou não.
E ela estava bem sorridente quando voltaram. Despediu-se do bugueiro, que ofereceu seus serviços sempre que ela precisasse.

- Já viu que foi ótimo, não viu? Menino, ele é muito bom no que faz!
- Eu vi que você não demorou muito a passar para o banco da frente, depois não vi mais nada.
- Kakaka... deu pra ver isso? Eu pensei que já estávamos longe de seu olhar de lince!
- Conta logo, o que rolou?
- Uai, ele saiu por aí, e como foi direto para um local bem deserto, eu saquei que não era a primeira pessoa que ele levava lá. Inclusive ele tinha uma toalha para estender na areia que era sintomático de que ele era comedor de turistas. Imagina que ele parou num local, bem deserto, mas lindo. Perto de um rio que deságua lá, com grama nas margens, lindo! E eu saí do bug e fiquei admirando, e como eu levei a máquina, tirei umas fotos de lá. Mas, então, enquanto eu fazia isso, esqueci do rapaz e quando voltei para perto do bug... lá estava ele, deitado na toalha e peladão! E o que ele tinha entre as pernas... faça-me o favor, era um espetáculo à parte.
- E aí você atacou o pobre rapaz... 

- Lógico, imagina se eu perderia a chance. Fui até ele e chupei aquela vara maravilhosa que endureceu totalmente. Coloquei-a entre os seios e fiquei subindo e descendo com eles, sentindo aquele calor que pulsava... e tratei de sentar nele e pular bastante. Como eu gemia! Era uma senhora vara e usada de maneira correta, dava muito prazer!
- Da cavalgada passamos à trepadinha de lado e depois nova cavalgada, que me fez gozar como doida. Daí viemos, você só me deu grana para pagar uma hora de passeio...
- Que pena! Só uma hora? Oh... coitadinha dela... amanhã eu pago duas horas, está bem?
- Não, essas aventuras só acontecem uma vez. Não vou querer sair de novo com ele.
- Mas se aparecer um outro interessante...
- Ah. Bom... aí teremos de pensar direitinho a respeito!

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