segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Numa praia deserta

(escrito por Meg)


Algumas décadas atrás o Brasil era um país muito diferente. A violência era menor. Me refiro à violência de pessoas contra pessoas, não aquela proveniente do governo militar. O numero de desempregados era bem menor e assim, assaltos e mortes também aconteciam menos. Pelo menos havia uma sensação de segurança, que permitia, ao Kaplan e a mim, sairmos por ai, meio que na base do “easy rider”, procurando locais inóspitos, desconhecidos, ainda não agredidos por imobiliárias e pelo turismo predador.


Morávamos num barraco, na frente do qual havia um espaço grande onde plantamos árvores e fizemos uma horta. Tinhamos uma vida muito simples. Como dizia a música da época, para nós era suficiente ter livros e discos. E amigos, claro, indispensáveis. Nunca tivemos problema de fechar a casa por um, dois meses e sair por ai, à procura de novos locais, para fotografar e para amar. As vezes só nós dois, às vezes com um amigo, uma amiga, um casal amigo. Os tempos eram outros, realmente.

A gente tinha um fusquinha, velhinho, mas valente. E com ele saíamos por esse mundão afora.
Teve um dia, em que chegamos a um local que não conhecíamos ainda. Vimos uma praia deserta, parecia que nunca alguém teria ido lá. Por via das dúvidas, coloquei um biquíni e Kaplan ficou de short, para começarmos o passeio por ela. As roupas eram necessárias para o caso de encontrarmos alguém.

Depois de uma boa caminhada, vimos que realmente ali não passava vivalma. Só escutávamos o barulho das ondas do mar quebrando na areia. E cantos de pássaros, os mais diversos. O cenário era paradisíaco. E assim, o nosso espírito de Adão e Eva veio à tona.

Paramos perto de um tronco de árvore que caira sobre a areia. Estendi uma toalha que havia levado. Kaplan me abraçou, ficamos assim quietinhos por um tempo. Depois ele tirou meu biquíni, me deixando como a natureza gosta. Claro que eu também tirei o short dele. E ficamos abraçados, nus, eu já sentindo a dureza do pau dele entre minhas coxas.

Sorri para ele. Ele piscou para mim. Entendi o recado. Me ajoelhei e peguei, carinhosamente, em seu pau, levando-o à minha boca. Enquanto eu o chupava, minha mão direita percorria a distância que vai do ânus às bolas do saco, porque sei que ele adora ser acariciado ali. Ele sente um tesão enorme quando faço isso. E conhecendo, como conheço, esses detalhes, nunca me furto a acariciá-lo.

Ele também me conhece e sabe meus desejos. Então me deitou na toalha, ajoelhou-se com a cabeça perto da minha bucetinha e usou a língua para me fazer delirar. Outra vantagem de uma praia deserta: pude gritar com toda a força dos meus pulmões! Como é bom sentir a boca e a língua da pessoa amada te fazerem os carinhos que te dão tesão!

Abriu minhas pernas e entrou dentro de mim com a pica duríssima. Ficou um tempo que parecia não acabar mais me cutucando... Mas ele sabe das minhas preferências. Adoro ser comida de cachorrinho e adoro cavalgar.

Ele então saiu de mim, para que eu me ajoelhasse e me penetrou por trás. Eu gemia alto, sem parar, o que o deixava ainda mais teso.
Demos uma parada, corremos para as ondas, mergulhamos, nadamos, nos abraçamos dentro da água.
Com os corpos molhados, saímos e fomos para perto do tronco de árvore caído na areia. Me apoiei no galho mais alto, ele se abaixou, levantou minha perna direita e voltou a me chupar.

- Nossa, meu bem, que gostinho mais salgadinho tem sua bucetinha!
- Delícia...chupa à vontade, ta quase me matando de prazer!
- Calma, ainda temos muita coisa a fazer...você nem me cavalgou hoje ainda!
- Jura que vou poder fazer isso?
- Agora!!!

Deitou-se, então na toalha e eu vim por cima, mergulhando minha xotinha no pau gostoso que ele me oferecia. E ai pude me satisfazer, cavalgando-o. Primeiro com bastante fúria, depois, mais devagar, porque já começava a ficar cansada.

Tornamos a dar uma parada. Ele me levou de novo para o tronco, eu me apoiei num galho mais baixo e ele me penetrou, por trás, novamente. Só então ele gozou, gritando também o quanto ele gostava de mim, dizendo que eu era muito gostosa...

Voltamos para o mar, nadamos mais alguns minutos.

De volta à toalha, deitamos os dois, aproveitando a sombra de uma árvore que havia por lá. Chegamos a dormir algumas horas, sem que nada nem ninguém nos incomodasse.

Leitores e leitoras amigos: existe prazer maior do que ficar assim, deitados, nus, numa praia deserta, só ouvindo cantos de pássaros e as ondas batendo na praia? Esta é um verdadeiro dia de amor pleno.

Uma pena que hoje é impossível fazer isso novamente!

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