(escrito por Kaplan)
Minha sobrinha Cecília sempre gostou de
teatro. No fundo, ela sempre se imaginou uma atriz, representando papeis
importantes.
Por isso, com muita surpresa e também alegria,
ela recebeu um convite de uma amiga, Claudete, que estava fazendo curso de
teatro, para entrar no grupo. O diretor, disse a amiga, estava à procura de
três moças para uma peça que ele próprio escrevera e ela já contatara a
segunda, Joyce. Faltava apenas uma. Cecília iria querer?
Nem precisou perguntar duas vezes, ela topou
e, entusiasmada, me comunicou e me pediu para ir fotografar o teste dela.
- Sabe o que é, tio? Eu sempre tive vontade de
ser atriz, mas não sei se vou conseguir e eu queria ter, pelo menos, retratos
da tentativa. Você vai?
- Vou sim, querida. Acho interessante o que
você vai tentar. Tomara que dê certo!
Ela me disse que já estava com um texto para
decorar e na semana seguinte seria o teste. Tudo certo, depois ela me passou o
dia e a hora exatos e lá fui eu. A princípio, o diretor não gostou da minha
presença, mas quando a Cecília falou que se eu não pudesse ficar e fotografar
ela iria embora, ele, a contra gosto, me aceitou lá.
Para não perturbar, fiquei no fundo do pequeno
teatro que havia no local. Era um mini-teatro, com umas 20 cadeiras e um palco.
Via-se logo que era uma escola de teatro.
As três moças estavam lá. Cecília, loura,
Claudete, morena, de óculos, da mesma altura que Cecília e a Joyce morena e
mais alta que as duas. Visivelmente nervosas, Cecília e Joyce não se saíram
muito bem ao falarem o texto que ele lhes dera para decorar. A Claudete, que já
cursava ali, se saiu melhor.
Mas o diretor disse que por ser a primeira vez
estava bom, elas tinham potencial para melhorar, ele sentia isso. Mas aí, ele
falou que a peça continha cenas de nus, então perguntou se elas topariam isso.
A única que ficou meio indecisa foi a Joyce. Cecília e Claudete não colocaram
dificuldade. Fiquei pensando que teria de ter uma conversa com a sobrinha.
Conhecendo os pais dela como eu conhecia, eu duvido que eles concordassem com
as cenas de nu, apesar de ela já ter 24 anos na ocasião.
Então ele falou para as três tirarem as
camisetas e falarem, de novo, o início do texto. Joyce e Claudete estavam de
short e Cecília de calça jeans. As três usavam camisetas e seria fácil ver que
nenhuma usava sutiã. Vi, então, e fotografei, as três de “topless”.
Tiveram de repetir a primeira cena porque a
Joyce, visivelmente sem graça, errou quase tudo. No final, foram tantos risos e
brincadeiras, que ela acabou relaxando e conseguiu falar direitinho.
Aí o
diretor pediu que elas tirassem os shorts e calça, calcinhas incluídas. Era um
espetáculo e tanto... três corpos bem diferentes mas todos lindos, seios
pequenos quase médios, bucetinhas com apenas um filetinho de pelos (caso da
Cecília e da Joyce) e um “bigodinho de Hitler” (expressão criada, se não me
falha a memória, pela Vera Fischer) no caso da Claudete.
Tiveram de repetir as falas todas, e depois
ele disse que ia fazer um exercício de relaxamento com elas, porque sentia que
todas estavam tensas. Foi até o palco, pediu que elas se movimentassem ao ritmo
de uma música que ele colocou e foi aí que percebi que ele era um safado de
primeira linha, porque ficou no meio delas e dançava também e aí foi um tal de
encostar a mão nos seios e nas bundas das meninas...
Entendi logo que aquilo era uma grande farsa
dele. Fiz um sinal com o polegar para baixo, indicando para a Cecília que era
fria. Ela entendeu, acho que já havia percebido isso também, pegou as roupas,
vestiu e começou a descer do palco sem sequer dizer adeus. A Joyce fez a mesma
coisa. Só a Claudete ficou, afinal, ela estudava ali. Mas não foi apenas por
isso. Ao sairmos, tive a curiosidade de olhar para o palco e vi os dois na
maior agarração. Ela tinha sentado no colo dele e se beijavam ardorosamente.
Eram amantes e na certa queriam mais alguém
para incrementar as safadezas deles. Mostrei para as duas, que ficaram
enraivecidas com a amiga e queriam partir para a briga. Levei-as para fora e
falei que era bobagem brigar, simplesmente cortassem a amizade com ela.
Levei as duas embora. Ao deixar a Joyce em
casa, falei com ela:
- Joyce, você tem um corpo muito bonito. Se
algum dia quiser fazer fotos eu gostaria muito de te fotografar. Prometo que
sem as safadezas desse diretorzinho de merda.
Ela riu, me agradeceu por ter tirado ela de lá
e disse que ia pensar. Queria ver as fotos que eu tirei primeiro, quem sabe ela
ficaria animada?
- Pode deixar, tio, vou convencer a Joyce!
Falou a Cecília.
Fomos para meu apartamento, descarreguei a
máquina e mostrei a ela as fotos.
- É mesmo, tio, a Joyce tem um corpão.
- Vocês três, né garota? Estava lindo ver
vocês peladinhas, dançando. Pena que o sujeito é um palhaço.
- Ficou com vontade de nos comer?
- Só você!
- O que estamos esperando, então?
Estas minhas sobrinhas eram demais!
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