sexta-feira, 28 de agosto de 2015

O dia em que a sobrinha foi fazer teste para teatro com diretor safado

 (escrito por Kaplan) 

Minha sobrinha Cecília sempre gostou de teatro. No fundo, ela sempre se imaginou uma atriz, representando papeis importantes.
Por isso, com muita surpresa e também alegria, ela recebeu um convite de uma amiga, Claudete, que estava fazendo curso de teatro, para entrar no grupo. O diretor, disse a amiga, estava à procura de três moças para uma peça que ele próprio escrevera e ela já contatara a segunda, Joyce. Faltava apenas uma. Cecília iria querer?
Nem precisou perguntar duas vezes, ela topou e, entusiasmada, me comunicou e me pediu para ir fotografar o teste dela.

- Sabe o que é, tio? Eu sempre tive vontade de ser atriz, mas não sei se vou conseguir e eu queria ter, pelo menos, retratos da tentativa. Você vai?
- Vou sim, querida. Acho interessante o que você vai tentar. Tomara que dê certo!

Ela me disse que já estava com um texto para decorar e na semana seguinte seria o teste. Tudo certo, depois ela me passou o dia e a hora exatos e lá fui eu. A princípio, o diretor não gostou da minha presença, mas quando a Cecília falou que se eu não pudesse ficar e fotografar ela iria embora, ele, a contra gosto, me aceitou lá.

Para não perturbar, fiquei no fundo do pequeno teatro que havia no local. Era um mini-teatro, com umas 20 cadeiras e um palco. Via-se logo que era uma escola de teatro.
As três moças estavam lá. Cecília, loura, Claudete, morena, de óculos, da mesma altura que Cecília e a Joyce morena e mais alta que as duas. Visivelmente nervosas, Cecília e Joyce não se saíram muito bem ao falarem o texto que ele lhes dera para decorar. A Claudete, que já cursava ali, se saiu melhor. 

Mas o diretor disse que por ser a primeira vez estava bom, elas tinham potencial para melhorar, ele sentia isso. Mas aí, ele falou que a peça continha cenas de nus, então perguntou se elas topariam isso. A única que ficou meio indecisa foi a Joyce. Cecília e Claudete não colocaram dificuldade. Fiquei pensando que teria de ter uma conversa com a sobrinha. Conhecendo os pais dela como eu conhecia, eu duvido que eles concordassem com as cenas de nu, apesar de ela já ter 24 anos na ocasião.

Então ele falou para as três tirarem as camisetas e falarem, de novo, o início do texto. Joyce e Claudete estavam de short e Cecília de calça jeans. As três usavam camisetas e seria fácil ver que nenhuma usava sutiã. Vi, então, e fotografei, as três de “topless”.

Tiveram de repetir a primeira cena porque a Joyce, visivelmente sem graça, errou quase tudo. No final, foram tantos risos e brincadeiras, que ela acabou relaxando e conseguiu falar direitinho. 

  o diretor pediu que elas tirassem os shorts e calça, calcinhas incluídas. Era um espetáculo e tanto... três corpos bem diferentes mas todos lindos, seios pequenos quase médios, bucetinhas com apenas um filetinho de pelos (caso da Cecília e da Joyce) e um “bigodinho de Hitler” (expressão criada, se não me falha a memória, pela Vera Fischer) no caso da Claudete.

Tiveram de repetir as falas todas, e depois ele disse que ia fazer um exercício de relaxamento com elas, porque sentia que todas estavam tensas. Foi até o palco, pediu que elas se movimentassem ao ritmo de uma música que ele colocou e foi aí que percebi que ele era um safado de primeira linha, porque ficou no meio delas e dançava também e aí foi um tal de encostar a mão nos seios e nas bundas das meninas... 

Entendi logo que aquilo era uma grande farsa dele. Fiz um sinal com o polegar para baixo, indicando para a Cecília que era fria. Ela entendeu, acho que já havia percebido isso também, pegou as roupas, vestiu e começou a descer do palco sem sequer dizer adeus. A Joyce fez a mesma coisa. Só a Claudete ficou, afinal, ela estudava ali. Mas não foi apenas por isso. Ao sairmos, tive a curiosidade de olhar para o palco e vi os dois na maior agarração. Ela tinha sentado no colo dele e se beijavam ardorosamente.

Eram amantes e na certa queriam mais alguém para incrementar as safadezas deles. Mostrei para as duas, que ficaram enraivecidas com a amiga e queriam partir para a briga. Levei-as para fora e falei que era bobagem brigar, simplesmente cortassem a amizade com ela.
Levei as duas embora. Ao deixar a Joyce em casa, falei com ela:

- Joyce, você tem um corpo muito bonito. Se algum dia quiser fazer fotos eu gostaria muito de te fotografar. Prometo que sem as safadezas desse diretorzinho de merda.

Ela riu, me agradeceu por ter tirado ela de lá e disse que ia pensar. Queria ver as fotos que eu tirei primeiro, quem sabe ela ficaria animada?

- Pode deixar, tio, vou convencer a Joyce! Falou a Cecília.

Fomos para meu apartamento, descarreguei a máquina e mostrei a ela as fotos.

- É mesmo, tio, a Joyce tem um corpão.
- Vocês três, né garota? Estava lindo ver vocês peladinhas, dançando. Pena que o sujeito é um palhaço.
- Ficou com vontade de nos comer?
- Só você!
- O que estamos esperando, então?


Estas minhas sobrinhas eram demais!

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