quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Depois de correrem, chegaram em casa e viram que estavam sozinhos

(escrito por Kaplan)

Aldo e Carlos Augusto eram colegas de faculdade, amigos de longa data e gays, situação que ainda era mantida em segredo. Tinham medo das possíveis reações dos pais. Até saíam, de vez em quando, com algumas colegas, para despistar.

Moravam num dos muitos condomínios próximos à cidade. E tinham dificuldade para extravasarem o amor que sentiam um pelo outro. 

Nas férias, eles se encontravam para fazer caminhadas ou corridas, aproveitando a quietude do local onde moravam. Quase sempre, após a corrida ou caminhada, iam para a casa do Aldo, pois a mãe dele sempre preparava um lanche, segundo ela, necessário para repor as energias perdidas na corrida.

Tiveram uma sorte enorme num dia desses. Depois de correrem, fizeram alongamentos num gramado, ocasião em que sempre aproveitavam para passar as mãos nas pernas um do outro, entre sorrisos e provocações. E em seguida foram para a casa do Aldo.

Quando entraram, a surpresa: silêncio total. E um recado da mãe dele na mesa junto com o lanche que deixara preparado.

“Querido, tive de ir à cidade, volto só na hora do almoço. Beijos, mamãe”

Eles mal acreditaram... olharam no relógio, eram 9 horas. Teriam três horas livres de qualquer vigilância! Na mesma hora se abraçaram e se beijaram carinhosamente. 

Dos beijos passaram a coisas bem mais interessantes, porque dificilmente podiam fazer: abaixaram as bermudas e Aldo começou a chupar o pau do Carlos Augusto, depois deixou que  amigo o chupasse também. E foram correndo para o quarto, despiram-se totalmente e deitaram na cama, um de costas para o outro e Aldo enfiou a pica no cu do amigo e bombou até gozar.

Então, inverteram e ele é que foi comido pelo Carlos Augusto. 

Entraram para o banho, onde mais carícias, beijos e chupadas aconteceram. Estavam enlouquecidos, nunca podiam imaginar que teriam todo aquele tempo pra eles, e justo na casa de um deles. Amaram-se com muita vontade.

E pensaram em outra hipótese, já que dificilmente aconteceria de novo uma saída da mãe do Aldo como acontecera naquele dia. Resolveram mudar o itinerário da corrida e entrarem numa reserva florestal que havia ali. Quando construíram aquele condomínio, a empresa foi obrigada a manter uma área equivalente de mata nativa, e foi lá que os dois resolveram correr e fazer outras coisas. 

foto: Kaplan

Três dias depois do acontecido citado acima, lá estavam eles entrando na mata e em minutos já estavam sem as roupas, se abraçando, se beijando. Aldo foi o primeiro a ser chupado e depois foi a vez de ele chupar a pica do Carlos Augusto.
E como na casa do Aldo, os dois se comeram. Ali, a posição era única. Curvar o corpo e esperar que o amigo enfiasse o pau e gozasse. Depois invertiam e repetiam a dose.
As idas ao bosque se tornaram frequentes. Duas vezes na semana eles faziam uma incursão lá, nos demais dias mantinham as aparências, correndo ou caminhando pelas ruas do condomínio.

Um dia, quem sabe? Poderiam “sair do armário” e ter o reconhecimento das famílias. 

Um comentário:

  1. Torso para que se achem dentro de seu mundo.
    Triste ter que fazer as coisas com medo

    ResponderExcluir