(escrito
por Kaplan)
Depois de quatro anos de muito estudo, mas sem
esquecer as muitas transas individuais e coletivas que marcaram aquele
fantástico período de nossas vidas, finalmente conseguimos pegar o tão almejado
diploma. Vitória, mas com sabor de tristeza, porque sabíamos que todas as amizades
que construímos ali provavelmente iriam se esfumar.
Cada um iria para um lado,
cada um iria cuidar de sua vida e com certeza não nos veríamos mais. Se tivesse
internet naquela época... mas não tinha!
Alguns de nós, inconformados, resolvemos fazer
uma despedida diferente: algo que nunca tentáramos, porque poderíamos ser
expulsos da faculdade. Mas agora, com o canudo na mão, era diferente.
Resolvemos transar na biblioteca, escondidos no meio das estantes cheias de
livros. Como já era fim de ano, não haveria alunos estudando e alguns
funcionários estariam de férias, poucos seriam os que lá estariam e seria fácil
distraí-los. Bastava fazer um rodízio de quem ficaria conversando com eles
enquanto os outros faziam as safadezas...
Nós estávamos reunidos na república, já
prontos para a última orgiazinha, quando alguém deu essa ideia, e na mesma hora
todos concordaram. Éramos três caras e três garotas.
Fomos à biblioteca, havia só uma funcionária
atendendo, ficou surpresa com a nossa ida, mas explicamos a ela que queríamos
anotar nomes de livros que seriam importantes para nós e, se não pudéssemos
comprá-los, saberíamos que estariam ali e poderíamos consultá-los. Ela não
colocou dificuldade para entrarmos, mas um casal ficou conversando com ela
enquanto dois entravam bem para o fundo da biblioteca. Tínhamos combinado. Quem acabasse primeiro, renderia o casal que ficara distraindo a funcionária.
Eu e o Rubens, meu colega de república,
entramos, então, com a Ana Luisa e a Márcia. E lá no fundo começamos. Pusemos
os paus para fora das braguilhas e elas começaram a nos chupar. Tudo tinha que
ser em silêncio. Eu não vi o que o Rubens foi aprontar, porque ele e a Márcia saíram de perto. Então, depois de
ser chupado, abaixei a bermuda da Ana Luisa, ela se apoiou numa das prateleiras
e a comi por trás.
Ela estava louca para gemer e gritar, mas sabia que não
podia. Aí olhamos em volta para saber se o Rubens e a Márcia já tinham acabado,
mas vimos que não, ele estava deitado no chão e ela o cavalgava.
Deixamos os dois lá e fomos substituir o casal
que ficara na entrada. Batemos longos papos com a funcionária, dali a pouco
chegaram o Rubens e a Márcia, também entraram na conversa até que o último
casal também se retirou.
Rindo, voltamos à república, onde continuamos a farra.
Trocamos os casais, eu fiquei com a Márcia, o Rubens com a Ana Luisa e o outro
casal, como eram namorados firmes, não quiseram fazer trocas. Inclusive, foram
para outro quarto, para ter mais privacidade. Não nos incomodamos.

A Ana Luisa estava fazendo um belo boquete no
Rubens e depois deitaram-se na cama e fizeram um papai e mamãe, bem
tradicional, mas que arrancou gemidos e mais gemidos dela.
The end... era uma vez os quatro anos mais
gostosos de nossas vidas. Muito choro na despedida. Eu tive a sorte de, quase
vinte anos depois, encontrar a Márcia, que veio a ser minha vizinha, conforme
narrei em outro conto “Swing com vizinhos”, já publicado aqui. Os outros e
outras... escafederam-se!
Nenhum comentário:
Postar um comentário