quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Morar em cidade grande: festa para os voyeurs

(escrito por Kaplan)                            

Sim, amigos e amigas... nada como a calma vida de uma cidade pequena, com casas em vez de prédios enormes, com gente conhecida, com pessoas que te chamam para tomar um café e lá você fica umas duas horas batendo papo... isso é muito bom!

Morar em cidade grande tem vantagens e desvantagens. A qualidade de vida piora muito, as pessoas não têm tempo de tomar um café na casa dos amigos e por aí vai.

Mas para quem, como eu, voyeur assumido, tem tempo de ficar olhando os prédios que ficam na frente, ao lado e nos fundos do seu apartamento... a cidade grande oferece bons momentos... E não sei se é de agora, mas fico impressionado com a displicência: alguém vai trocar de roupa e não se preocupa em fechar a cortina ou abaixar a persiana.

Será que o exibicionismo sempre existiu mas agora anda exacerbado por conta das redes sociais em que todo mundo se exibe, até mais do que devia? Bem, não sou antropólogo nem sociólogo para analisar isso. Meu papel é ser voyeur, é pegar o binóculo e ficar olhando atentamente o que se passa ao meu redor, principalmente nos horários mais escuros do dia, quando é necessário acender as luzes.

Comecemos pelo óbvio. Meu apartamento tem uma porta que dá para a sala. À direita de quem entra, uma varanda de tamanho razoável me coloca defronte a exatos seis edifícios, todos com mais de dez pavimentos e, em cada pavimento pelo menos dois apartamentos.

Se, ao entrar, eu viro à esquerda, chego na cozinha, cuja janela me permite ver um prédio bem de frente, a pouco mais de 10 metros, com as cozinhas viradas para o meu prédio. Então, dali eu consigo ver com perfeição o que se passa em três apartamentos: um acima do meu, um abaixo e o outro bem de frente.

Se me dirijo aos quartos, tenho agora uma visão nova. Até dois anos atrás, havia um lote vago e na outra rua, dois prédios me davam uma boa visão de salas, cozinhas e quartos. Foi lá, inclusive, que vi uma lourinha linda transando na cozinha e na sala com o marido e também com o amante, quando o marido viajava. Agora construíram um edifício no lote vago, eu tenho a visão de dois quartos também, como na cozinha, dois acima, dois abaixo e dois bem de frente.

E o que acontece nesses locais, é divino! É o paraíso dos voyeurs!  


Visão da varanda. Cortinas meio fechadas, mas o que se passava na sala era muito fácil de se ver. Começou com ele sentado, segurando o pau duro e ela tirando a roupa. Na sequência, ela sentou no pau dele, cavalgou-o de costas e depois de frente. Foi uma bela trepada, demorada, como devem ser as boas trepadas. Deu para ver, inclusive, que a preparação tinha sido boa, pois quando ele gozou e ela, ao que parece, também, ela pegou um rolo de papel higiênico que estava ali ao lado, arrancou um bom pedaço, dobrou e foi colocando na xotinha na medida em que se levantava. Havia um tapete ali na sala, não convinha deixar cair nada nele. Levantaram-se e se dirigiram ao banheiro, vi a luz sendo acesa, mas era impossível ver algo lá.

Visão do quarto, ou melhor, visões. 



Vendo um apartamento abaixo do meu, outro casal numa gostosa transa, no quarto, na cama, tudo certinho. Quando comecei a ver, ela já estava nua, deitada na cama, e ele terminava de tirar a calça. Deitaram-se os dois, e ela fez um gostoso boquete nele, antes de deitar-se e ele por cima dela, no velho papai e mamãe.


Em outro apartamento, uma jovem deixou a cortina aberta e estava, calmamente, sentada numa cadeira, conversando com alguém pelo MSN ou algum chat e, ao que parece, atendendo a um pedido de quem estava do outro lado, tirou a blusa e mostrou os seios. E ficou um bom tempo sem a blusa, rindo e digitando, imagino que do outro lado alguém mostrava alguma coisa para ela! 


No apartamento que fica bem de frente ao meu quarto, uma lourinha gostosíssima, aparecia toda nua, fingindo que se escondia atrás da cortina, mas deixava que eu visse tudo. E ela via que eu estava de olho, ali nem precisava de binóculo, a distância era bem pequena. Tive que deixar um pouco de lado o meu posto de voyeur para bancar o exibicionista também. Tirei a roupa e mostrei a ela o efeito que a beleza dela provocava em meu pau. 

Ela sorriu e aí fechou a cortina. Sem problema, tudo isso se repetia várias vezes na semana!

Bem, concluindo, vamos para a cozinha. Como eu disse, da minha cozinha eu via as cozinhas de outro prédio, bem à frente. 


E eis que vejo a luz acender, não muito forte, mas o suficiente para ver tudo, e aparece uma senhora, de uns 40 e poucos anos, com alguns quilinhos a mais, mas... nua, totalmente nua. E nua ela tomou um lanche, pegou coisas na geladeira, guardou, e eu vendo tudo! Era um belo espetáculo. Claro que as luzes da minha cozinha estavam devidamente apagadas.



Não é um belo espetáculo para os voyeurs? Eu acho que sim.


Muitas pessoas me criticam este meu lado. Eu retruco com algo bem óbvio. Existe uma relação quase umbilical entre exibicionistas e voyeurs. Um não vive sem o outro. Já imaginaram a tristeza que deve ter um ou uma exibicionista sabendo que ninguém está vendo? Isso não pode acontecer! Tem sempre de existir um voyeur para que o exibicionista se sinta realizado. E vice-versa: o que seria de nós, voyeurs, se não houvesse quem nos exibisse suas belezas corporais?

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