segunda-feira, 15 de junho de 2015

O trabalho que Meg foi fazer demorou mais do que deveria...

770.000 acessos hoje... e um conto verdadeiro para vocês!




(escrito por Kaplan)

Como nossos leitores sabem, durante muitos anos tivemos um Studio fotográfico. E lá havia também um laboratório para revelação e cópias de filmes em preto e branco. Manter um laboratório para filmes a cores era muito caro e não compensava. Mas preto e branco... era difícil alguém igualar nossa qualidade! 

Um belo dia me aparece uma senhora vestida com extrema elegância, devia ter uns 55 anos. Educada, distinta, quis saber se eu era o “Sr. Kaplan”, eu confirmei, ela olhou as fotos que tínhamos em exposição, eram muitos quadros nas paredes.

- Sr. Kaplan, eu vim aqui hoje a pedido de meu filho, que é fotógrafo, o nome dele é XZ... o senhor, por acaso o conhece?
- Realmente não. Não me recordo de ter ouvido o nome dele. Ele pertence ao sindicato ou ao Fotoclube?

- Não, na verdade nós não somos daqui, acabamos de nos mudar. E ele já conseguiu um trabalho volumoso para realizar e ficou sabendo que o senhor é bem conhecido e conceituado como laboratorista. Então, ele me pediu que trouxesse este filme para o senhor revelar e copiar para ele. Quero lhe garantir que meu filho é muito exigente, e se ele gostar de seu trabalho, o senhor terá pelo menos uns 50 filmes dele, só deste trabalho que ele está realizando.
- Pode deixar, creio que ele não irá encontrar defeitos.
- Ótimo, aqui está o filme e ele mandou também as especificações técnicas.

Peguei o papel e vi que ele usara um filme preto e branco de 400 asa, puxado para 1600 asa.
Olhei para a senhora.

- Seu filho sabe que esta é uma revelação especial, não sabe? É demorada e, inclusive, mais cara, porque se fossem tiradas as fotos em 400 asa, com 8 minutos o filme estaria revelado, mas com esta puxada... vão ser quase 30 minutos!
- Como eu lhe disse, ele é fotógrafo e sabe, sim, destes aspectos. O senhor teria condições de entregar todas as fotos no tamanho 13x18 amanhã?
- Bem, eu vou revelar o filme hoje, porque já são 18 horas e daqui a uma hora eu fecho. Amanhã cedo farei as cópias, creio que mais ou menos neste horário, elas estarão prontas. De qualquer forma, eu agradeceria se a senhora ou ele me telefonassem por volta das 14 horas para confirmar.

Ela agradeceu e saiu. Esperei dar as 19 horas, fechei tudo e fui para o laboratório, revelei o filme. Deixei-o pendurado, secando e fui pra casa. No dia seguinte, comecei a fazer as cópias. 


Fiquei admirado da qualidade das fotografias. Eram rostos de jovens, vestidas, parecia que eram moças da alta sociedade, pelos locais, pela maquiagem, pelas roupas.
Quando a mãe dele ligou, às 14 horas, avisei que já estavam prontas. Tive a surpresa de ver que o filho dela é que foi buscar. 

Fiquei conhecendo o fotógrafo, elogiei o trabalho dele e ele gostou muito do meu trabalho. Tanto é que me deixou mais 5 filmes.

- Não preciso de pressa para estes. Posso buscar daqui a 3 dias?

Concordei e naquele dia mesmo revelei os 5 filmes e deixei para fazer as cópias nos dias seguintes. Quando ele veio buscar, olhou atentamente todas as cópias, aprovou e disse que na semana seguinte teria mais alguns.

De fato, ele levou mais 5 filmes. Mesmas recomendações! Prazo de 3 dias também. Só que, ao sair, ele voltou e me disse que tinha um sexto filme, pequeno, apenas 12 poses, que ele queria que eu revelasse e entregasse no dia seguinte, de manhã bem cedo. Falei que, sendo poucas cópias, daria sim. Mas confesso que fiquei intrigado pela maneira estranha com que ele me entregou este sexto filme.

Bem... mãos à obra. Meg estava comigo aquela tarde, tínhamos combinado de ir ao cinema depois de fechar. Mas com aquela encomenda... eu não podia arriscar perder um cliente tão bom quanto aquele.

Então, entrei no laboratório e revelei o tal sexto filme. Enquanto ele era lavado, coloquei mais dois para serem revelados, naquele processo que demorava uns 30 minutos, dependendo da temperatura dos químicos. Revelei os dois, ainda havia mais três. Enquanto os dois eram lavados, preparei o ampliador para fazer as cópias das tais 12 poses. Quase caí duro! Não tinha papel fotográfico suficiente.

Saí do laboratório desesperado. Meg até se assustou quando me viu transtornado. Olhei o relógio, já passava de 19 horas, não haveria mais nenhuma loja aberta. Coloquei-a a par do problema e ficamos pensando como sair daquela encrenca. Acabei me lembrando de um amigo que aprendera a revelar e copiar comigo. E fazia excelentes trabalhos também. Será que ainda estaria no Studio dele? Peguei o telefone, por sorte ele atendeu.

- Edu, preciso de um favor seu, tem de ser agora e vou ficar eternamente agradecido. Meu papel acabou e eu tenho de entregar um serviço amanhã cedinho. Posso mandar a Meg aí com o filme para você copiar? Já está revelado e são apenas 12 cópias.
- Bem, eu já estava fechando, mas não posso deixar de te atender, pode falar com ela para trazer.
- Obrigado, meu amigo! Não sabe como te agradeço!

Virei-me para Meg, falei que ele ia esperar ela chegar, faria as cópias, e era para ela esperar lá e trazer. Calculei que até 21 horas ele conseguiria fazer tudo.
Meg correu para lá, era perto, felizmente. Enquanto isso, eu, mais aliviado, fui acabar de revelar os filmes. No dia seguinte, compraria os papeis para fazer as cópias.

Com tudo pronto, já eram 20:45, imaginei que ela não demoraria mais. Fiquei vendo umas revistas de fotografia enquanto aguardava. Dali a pouco, olhei no relógio. 21:30h... pensei que o Edu tinha encontrado algum problema para fazer, ou talvez ainda estivesse no processo de lavagem. Liguei para lá, ninguém atendeu. Pensei: das duas uma, ou eles já terminaram e saíram, ou ainda estão no laboratório e não puderam sair para atender o telefone.
Continuei esperando. Ela chegou às 22:30, esbaforida. 

- Meu bem, desculpe... mas aconteceu algo inexplicável...
- Algum problema com o filme?
- Não... quer dizer, o problema foi provocado pelo filme. Você viu que fotos eram aquelas?
- Ora... não eram de moças, como ele sempre traz?
- Não, olha aqui. 












Abriu o envelope e me mostrou. Eram fotos de um rapaz, nu, exibindo seu pau, duro em algumas fotos e mole em outras. Fotos muito bem feitas, estava na cara que o fotógrafo era o mesmo. Comecei a entender o motivo do comportamento estranho do fotógrafo, aquele rapaz que posara devia ser o namorado dele. Por isso a exigência que as fotos fossem entregues com rapidez...

- Bem, é uma novidade, mas...
- Pois é... teve um mas... você notou algo muito interessante no rapaz?
- Hummm... entendi, pau grande...
- Meu querido, pense na situação. Eu e o Edu, dentro de um laboratório parcamente iluminado com uma luz vermelha, e aparece esse belo exemplar masculino... fiquei indócil, querido... e aí começamos a falar dos detalhes, o Edu falou que não era tão grande assim, que o dele era bem parecido...
- Aí a senhora o agarrou... 

 - Não, nós nos agarramos e aquele laboratório quase pegou fogo. Tiramos as roupas, e deu para ver que ele não tinha mentido... pude ver pouco iluminado, mas só de pegar e chupar deu para perceber o tamanho direitinho... e trepamos em pé, ele sentado na cadeira, eu sentada no pau dele... e eu já tinha gozado e ele não parava... e me pôs ajoelhada na cadeira, eu quase caindo, e ele meteu de novo... até que gozou!



Ele já tinha copiado seis fotos, que já estavam lavadas e prontas para secar. Aí, enquanto ele foi copiar as outras 6, eu fui secando aquelas. Só que não tínhamos nos vestido... e ele, depois de ter copiado as 6 e colocado no fixador, me viu de bunda, sentada no banquinho... e você sabe que as pessoas gostam muito de minha bunda, não sabe? Aí ele começou a beijar, a pegar, a apertar... parou para tirar as fotos do fixador e colocar na lavagem... e me comeu de novo! Como é que eu deixei esse cara escapar quando ele ficava aqui aprendendo com você? Nossa! Merece a medalha de ouro... como trepa bem! Foi por isso que atrasei... você me perdoa?
- Lá em casa eu vou te dizer se perdoo ou não!

Ela riu. Sabia que já estava perdoada...

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