quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Um ambiente à media luz, com lareira, vinho... incentiva, não incentiva?



Nada melhor do que isso... nada!

(escrito por Kaplan)

Karla e José Maria, ou simplesmente, o Zé, como ela o chamava, carinhosamente, tinham ficado noivos. Isso aconteceu em 1958, época em que os namoros eram super vigiados, pegar na mão era quase um crime. Isso se alguém visse, claro. Porque dificilmente os namorados deixavam de pegar na mão e até pegar outras coisas mais interessantes do que elas. Mas a vigilância da família era total. 

A gente custava a aguentar essa vigilância...(foto: Kaplan)
Enquanto não se tivesse certeza de que dali sairia um casamento, os pombinhos não tinham sossego.

Quando o Zé terminou de construir uma casa para eles, fez o pedido formal e ficaram noivos. Levou os pais e irmãos para conhecerem a casa e eles voltaram admirados. Não era uma casa, era um palacete! Tinha até lareira! Isso era algo inimaginável!

Felizes da vida com o noivado da filha que, ao que tudo indicava, estava no caminho de um belo casamento, pois o Zé era uma pessoa muito séria, a vigilância afrouxou um pouco.
E os pombinhos, loucos para fazerem coisas que ainda não tinham feito, pensaram em um jeito de estrear a casa antes mesmo do casório, que só iria acontecer dali a alguns meses. Mas o tesão falava mais alto e eles articularam um plano. Teria de dar certo, do contrário...

Tudo pensado, ele esteve na casa dela e comunicou que iria fazer uma viagem de uma semana para comprar alguns móveis. Iria dali a dois dias, uma sexta-feira e pretendia voltar na quinta ou a sexta seguinte.
Depois que ele saiu, a “atriz” Karla entrou em cena.

- Mãe... e se a gente aproveitasse para ir em São Paulo comprar o que falta pro meu enxoval?
- Ah, minha filha, ir a São Paulo? A viagem é tão demorada!
- Mãe, mas nós teremos de ir! Mais cedo ou mais tarde. E já que o Zé não vai estar aqui, a gente pode ir no fim de semana, vamos na sexta e voltamos no domingo.
- Não, filha, pra mim não dá...
- Posso ir sozinha?
- De jeito nenhum! Nem pense nisso!
- E se eu tiver alguém para ir comigo? Posso ver com minhas amigas, acho que elas iriam adorar!
- É, aí tudo bem. 

Logicamente que a amiga já tinha sido consultada e concordara com o golpe que Karla e Zé pretendiam dar. Então logo Karla chegou pra mãe e disse que a Diana gostou da ideia porque também queria comprar algumas coisas para o enxoval dela. Então a mãe concordou.
Na sexta-feira, ela preparou sua mala. Levaria pouca coisa, já que pretendia comprar muito. Na hora de sair, o pai disse que a levaria à rodoviária, mas ela disse que não precisava, o namorado da Diana ia pegá-la e levar as duas.

De fato, uma hora antes da viagem, lá estavam Diana e seu namorado buzinando. Karla se despediu de todos, entrou no carro, e eles partiram na direção da rodoviária, mas, lá na frente, já fora da visão, mudaram o itinerário e foram para a nova casa do Zé. 

Entra, meu bem... a casa é sua!
Ele estava na porta, esperando por eles. Quando viu o carro chegando, entendeu que dera tudo certo. Entrou e pegou alguns pacotes.
Karla desceu, beijou-o. Ele levou os pacotes para o carro.

- Oi, Diana! Aqui estão as coisas que você “comprou” em São Paulo.

Os quatro riram a valer. O Zé tinha comprado o que Diana precisava, além de tudo que a Karla pretendia comprar. Na despedida, Karla implorou aos dois namorados que os estavam ajudando:

- Gente, por favor, não deixem ninguém lá de casa ver vocês aqui... fiquem em casa, não saiam... se não vai dar o maior bode! E, Diana, nós “vamos chegar” às 20 horas de domingo. Então a gente se encontra na rodoviária para vocês me levarem até em casa. Ok?

- Pode deixar, Karla... vai dar tudo certo! Boa sorte aí na estréia da casa! Até domingo!

Foram embora e os dois, abraçados, entraram na casa, fecharam a porta. Beijos e mais beijos.
Ela viu um punhado de coisas em cima do sofá.

- Virgem! Eu comprei tudo isso em São Paulo?
- Claro, enxoval completo... do bom e do melhor.
- Quanto ficou isso, Zé? Preciso saber direitinho porque to levando uma grana e se o preço disse passar muito além do que levo, pode dar confusão.
- Não se preocupe, não gastei além do que você me disse que estaria levando. Mas vamos discutir isso depois, teremos o sábado e o domingo inteiro para acertar os detalhes!
- Hum... e agora, o que iremos fazer?
- Agora, eu vou diminuir a iluminação aqui da sala, vou acender a lareira, vou abrir uma garrafa de vinho e nós vamos nos amar.
- Jura? Vamos ter de ficar nus?
- Este é o plano...
- Será que vou ter coragem?
- Claro que vai... depois dessa encenação toda, você pensa em não fazer tudo a que temos direito?
- É mesmo... bem, acho que o vinho vai me dar a coragem...
- Olha, tira essa roupa, eu deixei um robe lá no quarto, tira essa e coloca ele para você começar a ficar à vontade. Enquanto isso, eu abro o vinho e acendo a lareira. Vai lá e volta correndo...

Beijos e mais beijos e lá foi ela. Ficou pensando se ficaria de calcinha ou não, e achou melhor ficar. Colocou o robe, colorido, florido e foi para a sala. A lareira já estava acesa e o crepitar da lenha era um barulhinho muito agradável. Ele chegou com o vinho e dois copos.

- Olha, só tem um lance fora do padrão. As taças que comprei ainda não chegaram, então vamos tomar o vinho em copos mesmo, ok? 

A noite promete... (foto: Kaplan)

- Sem problema...

Ela sentou-se numa cadeira quase em frente à lareira e ficou tomando o vinho, delicioso, que ele lhe serviu.
 Ele pegou um LP e colocou uma música que demora bastante e dá um tesão muito grande: Bolero, de Ravel.

Karla já estava no segundo copo de vinho e já se sentia com a coragem para fazer o que pretendiam. Zé estava sentado no tapete, entre almofadas, frente a ela e sorria, esperando que ela fizesse algo. Ele não queria assustá-la com nada. E logo ele se sentiu recompensado, porque ela tirou o robe e ficou tomando vinho só de calcinha, olhando fixamente para ele, demonstrando todo o desejo que explodia dentro dela.   

Ela foi engatinhando até ele... (foto: Kaplan)
Então ela saiu da cadeira e foi engatinhando até onde ele estava, eles se abraçaram e se beijaram, rolaram no chão, entre as almofadas. Ela teve os seios beijados e chupados e como era a primeira vez que chegavam a esse nível de carícias, pode-se imaginar o tesão que tomou conta dela.

Viu que Zé tirava sua calça e aparecia nu em sua frente. Ela nunca o vira nu, apenas tinha colocado a mão sobre o pau dele, mas por cima da calça. Admirou-se daquele instrumento que lhe pareceu tão duro... ele colocou a mão dela em seu pau, ela sentiu a dureza e também viu que estava quente.
Então ele tirou a calcinha dela. Que linda a xotinha, com aquele triângulo pretinho... virou-a e admirou sua bunda. 

Nossa, Zé... nunca senti isso que estou sentindo...
- Nossa, Karla, você é toda linda! Eu imaginava que seria, mas estou boquiaberto... você é muito mais linda do que imaginei! Vem aqui, meu amor, quero que você tenha a noite mais feliz de sua vida...

Colocou-a deitada sobre as almofadas e começou a beijar-lhe o corpo todo. Começou na boca, desceu para a nuca, os seios, a barriguinha, deu um beijo na xotinha, beijou as coxas, as panturrilhas, os pés. Voltou à xotinha, abriu as pernas dela um pouco, sua cabeça ficou ali e sua língua foi lá.

Karla nunca imaginara que aquela região era para ser beijada também. Sua mãe só lhe explicara como se faziam filhos e a boca não era elemento considerado... só o peru e a vagina, esses os nomes que ela aprendera. Zé já tinha lhe ensinado outros nomes, que ela guardava só para si. 

Vendo que ela já estava pronta, Zé foi introduzindo, lentamente, seu pau na xotinha. Sabia que ela era virgem e que precisava ser bem amoroso, calmo, paciente, naquela noite em que estreavam sua futura casa. Optou pelo papai e mamãe primeiro. Deu sorte, o hímen dela não oferecia muita resistência e logo foi rompido. Não sem algumas caretas, havia doido um pouco.
Ele, então, tirou, para que ela se sentisse mais confortável. 

Põe tudo, amor... quero tudo!!
Mas ela olhou para ele com uma cara de interrogação.

- É só isso?
- Não, querida, tem muito mais, só quis te dar uns minutos de descanso...
- Não, amor, venha, faça tudo... eu quero tudo!

Ouvindo isso, ele se animou e colocou-a de quatro e seu pau procurou, avidamente, aquela bucetinha que ele acabara de deflorar. E deu boas bombadas, que a fizeram gemer de prazer pela primeira vez na vida.

Ele ainda a colocou para cavalgá-lo. Mas nem um dos dois gozou naquela noite. Sabiam do risco que estavam correndo (lembrem-se, leitores e leitoras, que as pílulas anti-concepcionais só surgiram nos anos 70).
Por isso, ele mostrou a ela como deveria chupar seu pau e assim, ele pôde gozar. 

E ela não ficou totalmente na mão. Naquela primeira transa seria difícil mesmo, como o é para quase todas.
Mas vocês podem imaginar o que aconteceu naquela casa no sábado e no domingo... Aí ela pôde sentir o que era um orgasmo. Que pena que só durou um fim de semana...


Nenhum comentário:

Postar um comentário