sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Deu bonitinho pro vizinho fortinho



(escrito por Kaplan)

Meg nunca gostou desses caras bombados, que parecem ficar o dia inteiro nas academias, pois não tem outro objetivo na vida a não ser ficar exibindo seus músculos para o mundo inteiro. Sempre fugiu deles como o diabo foge da cruz.
Mas... a vida da gente é estranha. Um sábado qualquer, vimos parar um caminhão de mudanças na frente do nosso prédio e logo alguns camaradas começaram a descer móveis e a entrar no prédio com eles.

- Deve ser o pessoal que mudou para o 604. Ontem eu vi uma moça fazendo a limpeza lá e ela me disse que a mudança chegaria em breve.
- Ainda bem que não é pro nosso andar, senão teríamos confusão o dia inteiro ali no hall.

Comentários feitos, ficamos ainda um tempo vendo os trabalhadores em ação, depois nos desinteressamos e fomos fazer algo mais interessante. Na cama, bem entendido. Foi uma trepada bem legal e divertida ao mesmo tempo, porque, sabendo das histórias delas com não sei quantos vizinhos, fiquei cutucando-a, querendo saber se haveria mais um vizinho que ela iria “conhecer”. E aí a brincadeira rolou solta, ela falando que deveria ser um cara bem bonito, que iria alegrar as manhãs e as tardes dela, eu falei que era um velho sarnento, daqueles bem rabujentos. Ríamos e a transa fluía... muito bom começar um sábado assim! 

foto: acervo pessoal Kaplan

Mas eu sabia que ela não iria resistir. Iria querer conhecer os novos vizinhos e não deu outra. Quando ela viu o caminhão indo embora, sinal de que tudo estaria na maior confusão dentro do apartamento, ela foi, toda solícita, enfiada num daqueles shortinhos minúsculos e camiseta, sem sutiã, claro, levar uma garrafa de água para “dar as boas vindas”.

Não demorou 15 minutos ela estava de volta, com uma cara que vou te contar... parecia que tinha visto o capeta, ou um zumbi...

- O que houve?
- Nem te conto... são dois irmãos que vão morar lá. Tem o Ataíde, que é aquilo que mais detesto, um bombadão de academia... e o irmão dele, Lucas, que parece ser o oposto, magro, parece um fracote perto do irmão. Não achei que vai ter futuro...
- É bom isso.
- Como assim, bom?
- Você dá um descanso em vizinhos, coitados, sofrem tanto com seus assédios.

Ela pôs as mãos na cintura e me olhou com uma cara sarcástica.

- Até parece que você não gosta quando eu me encanto com algum vizinho... adora saber que sua mulherzinha fica pelada na casa deles, chupa o pau deles, deixa eles enfiarem o pau em tudo que é buraco... vai me dizer que não gosta, palhaço!

Brinquei com ela:

- Mas você faz tudo isso com os vizinhos? Achei que era só comigo!
- Olha que eu faço uma greve de sexo nesta casa...
- Greve de quantos minutos? 

Ela riu, pulou no meu colo e me beijou, e dos beijos passamos ao rala e rola. O sábado estava muito bom mesmo... duas trepadas e ainda eram 17 horas...
Bem, adiantando.

Como ela tinha se apresentado aos dois irmãos, eles, como qualquer morador novo, vieram recorrer a ela sempre que tinham alguma dúvida. E habituaram-se a vê-la sempre com aqueles shortinhos e camisetas.

Um dia, quando cheguei para o almoço, ela comentou comigo que o fortão, o tal do Ataíde, até que não era má pessoa, ele estivera lá para saber do regimento do edifício, ela emprestou a nossa cópia, ele desceu, tirou uma Xerox e voltou para devolver e aí entrou e ficou conversando com ela a respeito do prédio, dos vizinhos, falou de onde vinha, que o irmão, o Lucas, era muito estudioso e estava na faculdade de Direito. Ele, Ataíde, era atleta e se preparava para as olimpíadas, já participara da anterior, mas não tivera sucesso e então dedicava-se bastante nos treinamentos. Mudaram para o nosso prédio exatamente para ele ficar mais perto do clube onde treinava. Que, por coincidência, era o clube que nós frequentávamos.

- Uai, é mesmo? Não me recordo de ter visto esse rapaz lá.
- Nem eu, comentei com ele, e ele disse que não fica na parte social, ficava o tempo todo no ginásio, que é onde ficam os aparelhos que ele treina.
- É verdade, eles tem uma sala lá, eu nunca fui nela, nem sei o que tem.
- Eu também não conheço, mas ele nos convidou para irmos ver os treinos.
- “Nos” convidou, ou “te” convidou?
- Você é terrível... está certo, ele “me” convidou, mas eu falei que você gostaria de ver também e ele estendeu o convite.
- Pelo visto a sua aversão a caras bombados já não existe mais.
- É interessante. Você não percebeu? Ele não é um cara bombado, ele não pode tomar nada que atrapalhe os treinamentos e os campeonatos. Ele é muito forte, mas por conta do que faz. Não é daqueles caras que só querem exibir os músculos. Não está nem um pouco preocupado com isso, só quer saber de olimpíadas, tem o foco nelas e não deixa que nada o atrapalhe. Confesso: gostei da conversa com ele.
- Hummm... a trégua que dona Meg estava dando aos vizinhos parece que acabou!
- Será??? 

Pela cara dela, eu saquei que não iria demorar muito tempo até rolar alguma coisa. Evidentemente que ela deu uma força. Não bastassem os shortinhos e as camisetas sem sutiã, no sábado, quando fomos ao clube, ela fez questão de ir ver o treino do Ataíde com o biquíni pequenino que usava. Não era dos mais indecentes, afinal, ali era um clube e famílias inteiras estavam lá, mas dava para o gasto...

E deu pro gasto, porque o Ataíde, que estava num intervalo, quando a viu chegando, foi até ela, sorridente e devorando-a com os olhos. Ficaram conversando, ele perguntou se eu estava lá, ela respondeu que eu estava no futebol de salão. Dali a pouco o técnico o chamou, ele disse que tinha que ir, mas estava gostando muito de conversar com ela e perguntou se na segunda de manhã ele poderia ir em nosso apartamento. Era o dia de folga dele do treinamento. Ela falou que poderia ir sim, ela o esperaria com muito gosto. Ficou vendo ele treinar um pouco e depois se retirou, indo até onde eu estava. Me apertou o braço e falou baixinho:

- Cara, acho que eu estou querendo... me deu um frenesi ficar de biquíni perto dele e vendo ele me comer com os olhos... ele vai lá em casa na segunda de manhã, viu?

Ele foi, de fato. E aconteceu o que ela queria e o que vocês, leitores e leitoras, já imaginaram.
Ela caprichou no visual: minissaia e uma blusa até discreta, mas sem nada por baixo, o que permitia a ele imaginar o que teria ali. Sentaram no sofá, ficaram conversando amenidades, até que ele não resistiu e comentou sobre o biquíni dela. Tinha achado bem pequeno.

- Você achou? Olha, aquele é um dos maiores que eu tenho. Na praia eu uso bem menores... e também quando vou a algum sitio de amigos, com piscina... muito menores!
- Você está brincando comigo...
- Vou te mostrar.

Foi ao quarto e pegou dois biquínis dos menores e levou para a sala. Ele ficou admirado.

- Nem imagino você com esses biquínis...
- Acho que tem alguém bem curioso, que está doido para ver eu neles...
- Acertou!
- Espera aqui. 

 Foi ao quarto e voltou com algumas fotos, de biquínis pequeninos e aproveitou para levar algumas fotos sem biquini também. Na hora em que ele viu as de biquíni, babou, elogiou, disse que ela era muito corajosa.

- Em praia não tem problema, tem tanta mulher de biquíni que passa despercebido!
- Duvido...se eu tivesse com um biquíni desses numa praia, pode ter certeza de que seria muito percebida!

Ela deu um sorriso. Viu que ele já estava no papo. Então ela mostrou as sem biquíni. Já estava admirada de ver o volume na calça de moleton dele.

- Estas são da praia de Tambaba, que a gente frequenta bastante.
Ataíde enlouqueceu.


  Você está me provocando?
- Lógico...

Ela sentiu que estava voando quando ele a pegou pelos braços e a levantou. Foi arrancando a roupa dela, e ela, vendo o estado de insanidade dele, pediu calma e foi fazer um boquete para ele ficar mais à vontade.
Depois ela deixou que ele a chupasse e a comesse, ali mesmo no sofá. Sentiu a força dele nas bombadas quando ficou de quatro e de ladinho. Cavalgou-o, evidentemente. E depois ele a colocou de quatro, meteu novamente e gozou na bundinha dela.

Essa foi a primeira de uma série de segundas-feiras em que ele visitou nosso apartamento e usufruiu das boas graças da Meg...
Isso durou mais de um ano e ele depois viajou para treinar mais na Europa e ficaria lá até na ocasião da olimpíada.

Meg vivia cercando o irmão do Ataíde, o Lucas, para saber das notícias. E de tanto ir ao apartamento deles, acabou se apaixonando pelo irmão, que era o oposto do Ataíde. Calmo, educadíssimo, estudioso, mas não desprezava um bom papo e, com o tempo, algo mais ia rolando entre eles, até o dia em que ela e ele transaram, no apartamento dele.

Ela gostou  muito, o pau dele era um pouco maior do que o do irmão e ela achou mais saboroso e nutritivo. A primeira transa dos dois aconteceu no sofá, ela estava de vestido e quando o clima rolou, o vestido saiu voando do corpo dela, eles rolaram no sofá, caíram no chão, continuaram no tapete.

Cachorrinho e cavalgada foram as posições que eles utilizaram naquela primeira vez e para ela foi tudo muito bom, diria até que melhor do que com o irmão...


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