(escrito por Kaplan)
Meg nunca
gostou desses caras bombados, que parecem ficar o dia inteiro nas academias,
pois não tem outro objetivo na vida a não ser ficar exibindo seus músculos para
o mundo inteiro. Sempre fugiu deles como o diabo foge da cruz.
Mas... a
vida da gente é estranha. Um sábado qualquer, vimos parar um caminhão de
mudanças na frente do nosso prédio e logo alguns camaradas começaram a descer
móveis e a entrar no prédio com eles.
- Deve ser
o pessoal que mudou para o 604. Ontem eu vi uma moça fazendo a limpeza lá e ela
me disse que a mudança chegaria em breve.
- Ainda
bem que não é pro nosso andar, senão teríamos confusão o dia inteiro ali no
hall.
Comentários
feitos, ficamos ainda um tempo vendo os trabalhadores em ação, depois nos
desinteressamos e fomos fazer algo mais interessante. Na cama, bem entendido.
Foi uma trepada bem legal e divertida ao mesmo tempo, porque, sabendo das
histórias delas com não sei quantos vizinhos, fiquei cutucando-a, querendo
saber se haveria mais um vizinho que ela iria “conhecer”. E aí a brincadeira
rolou solta, ela falando que deveria ser um cara bem bonito, que iria alegrar
as manhãs e as tardes dela, eu falei que era um velho sarnento, daqueles bem
rabujentos. Ríamos e a transa fluía... muito bom começar um sábado assim!
foto: acervo pessoal Kaplan |
Mas eu
sabia que ela não iria resistir. Iria querer conhecer os novos vizinhos e não
deu outra. Quando ela viu o caminhão indo embora, sinal de que tudo estaria na
maior confusão dentro do apartamento, ela foi, toda solícita, enfiada num
daqueles shortinhos minúsculos e camiseta, sem sutiã, claro, levar uma garrafa
de água para “dar as boas vindas”.
Não
demorou 15 minutos ela estava de volta, com uma cara que vou te contar...
parecia que tinha visto o capeta, ou um zumbi...
- O que
houve?
- Nem te
conto... são dois irmãos que vão morar lá. Tem o Ataíde, que é aquilo que mais
detesto, um bombadão de academia... e o irmão dele, Lucas, que parece ser o
oposto, magro, parece um fracote perto do irmão. Não achei que vai ter
futuro...
- É bom
isso.
- Como
assim, bom?
- Você dá
um descanso em vizinhos, coitados, sofrem tanto com seus assédios.
Ela pôs as
mãos na cintura e me olhou com uma cara sarcástica.
- Até
parece que você não gosta quando eu me encanto com algum vizinho... adora saber
que sua mulherzinha fica pelada na casa deles, chupa o pau deles, deixa eles
enfiarem o pau em tudo que é buraco... vai me dizer que não gosta, palhaço!
Brinquei
com ela:
- Mas você
faz tudo isso com os vizinhos? Achei que era só comigo!
- Olha que
eu faço uma greve de sexo nesta casa...
- Greve de
quantos minutos?
Ela riu,
pulou no meu colo e me beijou, e dos beijos passamos ao rala e rola. O sábado
estava muito bom mesmo... duas trepadas e ainda eram 17 horas...
Bem,
adiantando.
Como ela
tinha se apresentado aos dois irmãos, eles, como qualquer morador novo, vieram
recorrer a ela sempre que tinham alguma dúvida. E habituaram-se a vê-la sempre
com aqueles shortinhos e camisetas.
Um dia,
quando cheguei para o almoço, ela comentou comigo que o fortão, o tal do
Ataíde, até que não era má pessoa, ele estivera lá para saber do regimento do
edifício, ela emprestou a nossa cópia, ele desceu, tirou uma Xerox e voltou
para devolver e aí entrou e ficou conversando com ela a respeito do prédio, dos
vizinhos, falou de onde vinha, que o irmão, o Lucas, era muito estudioso e
estava na faculdade de Direito. Ele, Ataíde, era atleta e se preparava para as
olimpíadas, já participara da anterior, mas não tivera sucesso e então
dedicava-se bastante nos treinamentos. Mudaram para o nosso prédio exatamente
para ele ficar mais perto do clube onde treinava. Que, por coincidência, era o
clube que nós frequentávamos.
- Uai, é
mesmo? Não me recordo de ter visto esse rapaz lá.
- Nem eu,
comentei com ele, e ele disse que não fica na parte social, ficava o tempo todo
no ginásio, que é onde ficam os aparelhos que ele treina.
- É
verdade, eles tem uma sala lá, eu nunca fui nela, nem sei o que tem.
- Eu
também não conheço, mas ele nos convidou para irmos ver os treinos.
- “Nos”
convidou, ou “te” convidou?
- Você é
terrível... está certo, ele “me” convidou, mas eu falei que você gostaria de
ver também e ele estendeu o convite.
- Pelo
visto a sua aversão a caras bombados já não existe mais.
- É
interessante. Você não percebeu? Ele não é um cara bombado, ele não pode tomar
nada que atrapalhe os treinamentos e os campeonatos. Ele é muito forte, mas por
conta do que faz. Não é daqueles caras que só querem exibir os músculos. Não
está nem um pouco preocupado com isso, só quer saber de olimpíadas, tem o foco
nelas e não deixa que nada o atrapalhe. Confesso: gostei da conversa com ele.
- Hummm...
a trégua que dona Meg estava dando aos vizinhos parece que acabou!
- Será???
Pela cara
dela, eu saquei que não iria demorar muito tempo até rolar alguma coisa.
Evidentemente que ela deu uma força. Não bastassem os shortinhos e as camisetas
sem sutiã, no sábado, quando fomos ao clube, ela fez questão de ir ver o treino
do Ataíde com o biquíni pequenino que usava. Não era dos mais indecentes,
afinal, ali era um clube e famílias inteiras estavam lá, mas dava para o
gasto...
E deu pro
gasto, porque o Ataíde, que estava num intervalo, quando a viu chegando, foi
até ela, sorridente e devorando-a com os olhos. Ficaram conversando, ele
perguntou se eu estava lá, ela respondeu que eu estava no futebol de salão.
Dali a pouco o técnico o chamou, ele disse que tinha que ir, mas estava
gostando muito de conversar com ela e perguntou se na segunda de manhã ele
poderia ir em nosso apartamento. Era o dia de folga dele do treinamento. Ela
falou que poderia ir sim, ela o esperaria com muito gosto. Ficou vendo ele
treinar um pouco e depois se retirou, indo até onde eu estava. Me apertou o
braço e falou baixinho:
- Cara,
acho que eu estou querendo... me deu um frenesi ficar de biquíni perto dele e
vendo ele me comer com os olhos... ele vai lá em casa na segunda de manhã, viu?
Ele foi,
de fato. E aconteceu o que ela queria e o que vocês, leitores e leitoras, já
imaginaram.
Ela
caprichou no visual: minissaia e uma blusa até discreta, mas sem nada por
baixo, o que permitia a ele imaginar o que teria ali. Sentaram no sofá, ficaram
conversando amenidades, até que ele não resistiu e comentou sobre o biquíni dela.
Tinha achado bem pequeno.
- Você
achou? Olha, aquele é um dos maiores que eu tenho. Na praia eu uso bem
menores... e também quando vou a algum sitio de amigos, com piscina... muito
menores!
- Você
está brincando comigo...
- Vou te
mostrar.
Foi ao quarto
e pegou dois biquínis dos menores e levou para a sala. Ele ficou admirado.
- Nem
imagino você com esses biquínis...
- Acho que
tem alguém bem curioso, que está doido para ver eu neles...
- Acertou!
- Espera
aqui.

- Em praia
não tem problema, tem tanta mulher de biquíni que passa despercebido!
-
Duvido...se eu tivesse com um biquíni desses numa praia, pode ter certeza de
que seria muito percebida!
Ela deu um
sorriso. Viu que ele já estava no papo. Então ela mostrou as sem biquíni. Já
estava admirada de ver o volume na calça de moleton dele.
- Estas
são da praia de Tambaba, que a gente frequenta bastante.
Ataíde
enlouqueceu.

Você
está me provocando?
-
Lógico...
Ela sentiu
que estava voando quando ele a pegou pelos braços e a levantou. Foi arrancando
a roupa dela, e ela, vendo o estado de insanidade dele, pediu calma e foi fazer
um boquete para ele ficar mais à vontade.
Depois ela
deixou que ele a chupasse e a comesse, ali mesmo no sofá. Sentiu a força dele
nas bombadas quando ficou de quatro e de ladinho. Cavalgou-o, evidentemente. E
depois ele a colocou de quatro, meteu novamente e gozou na bundinha dela.
Essa foi a
primeira de uma série de segundas-feiras em que ele visitou nosso apartamento e
usufruiu das boas graças da Meg...
Isso durou
mais de um ano e ele depois viajou para treinar mais na Europa e ficaria lá até
na ocasião da olimpíada.
Meg vivia
cercando o irmão do Ataíde, o Lucas, para saber das notícias. E de tanto ir ao
apartamento deles, acabou se apaixonando pelo irmão, que era o oposto do
Ataíde. Calmo, educadíssimo, estudioso, mas não desprezava um bom papo e, com o
tempo, algo mais ia rolando entre eles, até o dia em que ela e ele transaram,
no apartamento dele.
Ela
gostou muito, o pau dele era um pouco
maior do que o do irmão e ela achou mais saboroso e nutritivo. A primeira
transa dos dois aconteceu no sofá, ela estava de vestido e quando o clima
rolou, o vestido saiu voando do corpo dela, eles rolaram no sofá, caíram no
chão, continuaram no tapete.
Cachorrinho
e cavalgada foram as posições que eles utilizaram naquela primeira vez e para
ela foi tudo muito bom, diria até que melhor do que com o irmão...
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