sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Arrumou o sofá para o amigo dormir, mas trepou com ele primeiro



(escrito por Kaplan) 

Mais um amigo que nos visita quando eu estava viajando, passa a noite lá em casa e recebe um prêmio melhor que o da Megasena: Meg se encanta com ele e o resultado é uma noite de prazeres.

Roque era o nome deste meu amigo, colega dos tempos da faculdade. Morava em outra cidade, mas a gente se comunicava. Numa época em que ainda não existiam computadores pessoais nem celulares, a comunicação era feita ou por telefone fixo ou por carta, sempre entregues cuidadosamente pelos carteiros. Aliás, tinha um carteiro que gostava muito de entregar cartas pessoalmente, quando morávamos em uma casa, e ficou muito triste quando mudamos para um apartamento. Mas isso é outra história... estou fugindo do principal. 

Então, eu dizia, o Roque estava sempre em contato e como tinha meu endereço, um dia em que ele veio à nossa cidade, apareceu lá, de repente, sem ter avisado. E eu estava viajando, só voltaria no dia seguinte.

Meg fez questão de que ele ficasse em nosso apartamento, não deixou que ele fosse para um hotel, como ele disse que iria fazer. 

- Imagina se eu vou deixar um amigo do meu marido ir para um hotel! Kaplan me enforcaria se eu permitisse tal coisa. Não senhor, você vai ficar aqui. Só lamento que não temos um quarto para hóspedes, espero que não se incomode de dormir no sofá.
- Não, de forma alguma me incomodo. E lamento pelo incômodo que estou provocando.
- Roque, você não está me incomodando. Se o Kaplan estivesse aqui seria a mesma coisa, você dormiria aqui mesmo, esquece isso. É um prazer receber amigos aqui em casa.

Isso foi às 14 horas, quando ele chegou. Não trouxera mala porque era viagem de um dia só, tinha a velha mochila onde estavam os papéis que vinha regularizar, uma camisa extra e os apetrechos de higiene. Pegou os papéis, perguntou a ela onde era o cartório mais próximo, ela disse que o levaria lá.

- Não precisa, Meg... só me diga onde é. Não quero incomodar!
- Roque, sabe o que me incomoda? Algum amigo que acha que está me incomodando. Isso me incomoda muito! Cara, eu não tenho nada para fazer. Seria muito fácil te dar o endereço do cartório, mas qual o problema de eu te levar lá? Tenho carro, vamos, você resolve o que precisa resolver e depois voltamos, ou, se acabar rápido, posso te mostrar alguma coisa da cidade. Você está me proporcionando uma tarde diferente, veja só: eu ia ficar em casa vendo televisão ou lendo, como faço todos os dias. Você me dá a chance de fazer algo diferente, tenho de te agradecer por isso! Vou só colocar uma roupa melhor, volto já. 

Foi ai que ele reparou que ela estava com uma camisetinha solta, bem cavada, que até mostrava bons lances de seios. Preocupado, ele nem reparara nisso. Aí, quando voltou do quarto, ela tinha trocado a camiseta por uma mais discreta. Um shortinho, tênis, bolsa a tiracolo: ela estava pronta para sair com ele.

Levou-o ao cartório, conseguiu um lugar bom para estacionar, foi com ele e aguardaram uns 15 minutos até os funcionários conferirem, carimbarem e assinarem tudo; ele pagou, guardou a papelada toda num envelope e voltaram para o carro.

- Muito bem, seu Roque. O que mais temos a fazer?
- Nada, eu vim aqui apenas para isso. Estou à sua inteira disposição.
- Já veio aqui antes?
- Já, conheço bem a cidade.
- Bem... deixa eu ver... que tal irmos ao Shopping e fazermos um lanche, tomarmos uma cervejinha, e nos conhecermos melhor?
- Excelente ideia!

Ela o levou ao shopping, sentaram-se na praça de alimentação, pediram uma pizza e cerveja. 

- Me fala, Roque, o Kaplan sempre me conta as aventuras de vocês na época da faculdade. Vocês traçavam as meninas todas, não é? Não sei como passavam de ano!
- Ele é um exagerado, claro que a gente fazia boas farras, mas levávamos a sério os estudos também, os professores exigiam muito da gente. 

foto: acervo pessoal Kaplan

- E você, não quis vir morar na capital, preferiu continuar em sua cidade natal...casou-se? Tem filhos?
- Casei ano passado, nem convidei vocês porque não foi desses casamentos de igreja, recepção... fizemos nada disso, mas eu comuniquei ao Kaplan. Ainda não temos filhos. Nem sei se teremos por agora, acho melhor a gente dar um tempo, talvez daqui a uns dois anos, quem sabe a gente pensa nisso seriamente?
- É, eu e o Kaplan decidimos não ter. Ele tirou o diploma, mas você sabe que ele resolveu ser fotógrafo e eu o ajudo nisso. Não ganhamos muita grana ainda, e decidimos que vamos ficar só nós dois mesmo, não temos estrutura ainda para cuidar de crianças e trabalhar os dois. Não dá.

Foram para casa, já eram 19 horas. Ficaram mantendo a conversa, tomando novas cervejas que ajudaram a criar um clima... sim, amigos e amigas, Meg já ficara interessada no Roque. 

Ela tinha dois grandes problemas: um, o fato de que todos que se aproximavam dela se apaixonavam pela beleza, pela inteligência, pelo bom papo; dois, o fato de que ela se apaixonava rapidamente, dependendo do papo, da cultura, da educação do sujeito. E naquele momento, os dois problemas dela já estavam manifestos. Ela estava apaixonada pelo Roque e ele por ela. Mas havia algo que impedia que as coisas se manifestassem. Da parte dele, ele não imaginava que eu teria um casamento aberto, eu nunca comentara isso com ele. Da parte dela, não sabia nada do casamento dele e se ele estaria disposto a colocar um chifre na cabeça da esposa.

Então, por mais que o papo dos dois levasse à conclusão de que ambos queriam, nada se fazia. 23 horas, o relógio marcou. 

- Vou arrumar o sofá para você dormir. 

Foi buscar um lençol, um travesseiro. Resolveu dar uma última cartada. Tirou o short, a camiseta e pôs uma camisola que não tinha jeito de ser mais transparente: mostrava tudo. Era o xeque-mate: ou ele entendia o que ela queria, ou nada feito. 

Para sorte dela, ele entendeu. Quando ela começou a colocar o lençol no sofá, as abaixadas que ela dava faziam as alcinhas da camisola caírem, os seios apareciam, ela ajeitava sorrindo e olhando para ele. Se ajoelhava no sofá para “prender o lençol”, a camisola, que já era curtinha, subia mais um pouco e ele via o bumbum dela. Ela jogou todas as fichas.

“Ninguém é de ferro”, pensou Roque. E atacou.

- Se bem conheço o Kaplan, ele não acharia ruim se eu demonstrasse o tesão de que estou possuído pela esposa dele, acharia?
- Não, ele não acharia nada ruim, pelo contrário. E a esposa dele também não acharia nada ruim, pelo contrário!

Num segundo os dois estavam abraçados, beijando-se, e a camisola foi arrancada, as roupas dele também, numa profusão de beijos,amassos, chupadas, lambidas... a loucura tomou conta dos dois que não pensaram mais nada, a não ser tirar o máximo de prazer daqueles momentos. 

Roque a comeu de todos os jeitos: de frente, cavalgando, de cachorrinho. Ela gozou duas vezes, o que não era novidade para as garotas da faculdade, ele demorava demais para gozar e elas aproveitavam bastante. Foi o que aconteceu com Meg, suou, gemeu, chupou, foi chupada, gozou e quase desmaiou quando ele, finalmente, gozou dentro dela.

Quem disse que ela foi para o quarto? Dormiu ali mesmo, no sofá, com ele e durante a noite ainda transaram mais uma longa vez.

- Roque, maravilha você ter vindo. Sua esposa vai saber disso?
- Não, por favor, de jeito algum. Ela não pode saber.
- Que pena...
- Kaplan vai saber, não vai?
- Claro que vai, não escondo nada dele.
- Eu imaginava isso.
- Por favor, volte mais vezes!

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