Meg
e o amante poeta
(escrito
por Kaplan)
E teve uma vez que um poeta se
apaixonou pela Meg. E desandou a enviar trovas para ela, gastou um dinheirão
colocando cartas no correio, todas endereçadas a ela, e em todas algumas
trovas, as vezes poesias inteiras... e aquilo foi amolecendo a nossa Meg...
E o mais interessante é que ela não
sabia quem era ele. As cartas vinham com um endereço falso e apenas as
iniciais, ou pelo menos supúnhamos que eram as iniciais dele. Chegamos até a
pensar que não fosse ele, mas ela... tal a sensibilidade que se podia verificar
nos poemas.
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Nossa... esse cara me ama de verdade! |
Ela guardava todas e só se desfez de
todas depois que o caso acabou, ele sumiu e ela, com raiva do sumiço dele,
queimou tudo. Se não tivesse feito isso, eu poderia hoje colocar algumas trovas
que ele enviou.
Mas o fato é que as cartas chegavam,
quase todo dia, e em pouco tempo ela tinha uma pilha enorme, e sem saber quem
poderia ser. Sondou com todos os nossos conhecidos e conhecidas e nada...
Até o dia em que ele se revelou. Foi
num dia em que eu estava viajando, o que demonstra que ele seguia nossos
passos. Quando eu voltei, encontrei Meg numa felicidade plena, ela me abraçou,
beijou muito.
- Uau... ficou com tanta saudade assim
de mim? Nunca me recebeu de forma tão esfuziante!
- Não fique triste, mas ainda estou
comemorando...
- O que há pra comemorar?
- Descobri quem é o poeta que me manda
essas cartas lindas!
- É mesmo? E quem é? Eu conheço?
- Não vai acreditar! Nós conhecemos o
poeta há muito tempo!
- Fiquei curioso... anda, conta quem
é...
- Terceiro andar!
- Como assim? O Gean?
- Ele mesmo... estava aqui do nosso
lado o tempo inteiro.
- E como você descobriu?
- Ante ontem, assim que você saiu para
viajar, eu estava aqui, ainda de camisola, quando bateram na porta. Olhei pelo
olho mágico, vi que era ele, pensei em colocar um roupão, mas achei que era
bobagem e abri a porta.
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Camisola transparente seduz qualquer um... |
- Se bem me recordo, sua camisola era
um tanto ou quanto...digamos... transparente...
- Sim, era e eu não estava de sutiã
nem de calcinha porque você me comeu de noite, esqueceu? Mas abri assim mesmo,
ele arregalou os olhos e me entregou um papel dizendo que a visão que ele teve
ia merecer outro poema.
- Aí quem arregalou os olhos foi você!
- Adivinhou! Ah... como a minha
angústia acabou! Saber que era ele, de quem a gente gosta muito, foi demais.
Fiz ele entrar, abracei-o, fiz questão de encostar meus seios nele, mandei ele
sentar e fui lá dentro pegar as milhares de cartas que ele tinha me enviado. E
estava tão feliz e com tanta vontade de agradecer que tirei a camisola e vim
pra sala com as cartas e sem roupa nenhuma. Ele ficou louco, acho que não
prestou atenção em nada do que eu falava.
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Você me poetou tanto... agora quero você! |
E aí falei que eu já tinha preparado
um agradecimento para quando eu descobrisse quem era o autor daquelas poesias
lindas. Sentei no colo dele e falei que ele já tinha escrito tanto sobre meu
corpo, meus seios, minha bunda... que o agradecimento seria deixar ele provar
tudo aquilo.
Levei o Gean pra nossa cama, tirei a roupa dele e chupei,
cavalguei, trepamos demais! Ele só saiu daqui na hora do almoço, já tinha dado
pra ele umas quatro vezes.
E o obriguei a voltar e quando ele
voltou, repassei todas as poesias e trovas com ele, perguntando de onde ele
tinha tirado a inspiração para escrever tudo aquilo. E trepamos de novo, mais
algumas vezes, não sei ao certo quantas. Ele só foi embora à noite, apesar de
eu querer que ele dormisse aqui, mas ele falou que não poderia, pois a mãe
dele, que mora com ele, não iria gostar de saber que o filho dormia com uma
mulher casada...
- E ontem... ele voltou...
- Mas é claro... e vai voltar sempre,
tá? Ele trepa tão gostoso quanto escreve. E eu quero aproveitar bem, porque ele
me disse que ele e a mãe estão de mudança para outro bairro.
E assim, fiquei sabendo do poeta
poetando quase todo dia lá em casa. Eles demoraram ainda uns 20 dias para se
mudarem. E o infeliz não deixou endereço e nunca mais Meg o viu. Por isso ficou
furiosa e queimou tudo.
- Não quero guardar essas lembranças
dele. Só reter na memória as trepadas boas que demos!
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