sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Semana temática 1 - Aventuras da Meg parte 9



Meg e o amante poeta

(escrito por Kaplan)

E teve uma vez que um poeta se apaixonou pela Meg. E desandou a enviar trovas para ela, gastou um dinheirão colocando cartas no correio, todas endereçadas a ela, e em todas algumas trovas, as vezes poesias inteiras... e aquilo foi amolecendo a nossa Meg...
E o mais interessante é que ela não sabia quem era ele. As cartas vinham com um endereço falso e apenas as iniciais, ou pelo menos supúnhamos que eram as iniciais dele. Chegamos até a pensar que não fosse ele, mas ela... tal a sensibilidade que se podia verificar nos poemas. 

Nossa... esse cara me ama de verdade!
Ela guardava todas e só se desfez de todas depois que o caso acabou, ele sumiu e ela, com raiva do sumiço dele, queimou tudo. Se não tivesse feito isso, eu poderia hoje colocar algumas trovas que ele enviou.

Mas o fato é que as cartas chegavam, quase todo dia, e em pouco tempo ela tinha uma pilha enorme, e sem saber quem poderia ser. Sondou com todos os nossos conhecidos e conhecidas e nada...

Até o dia em que ele se revelou. Foi num dia em que eu estava viajando, o que demonstra que ele seguia nossos passos. Quando eu voltei, encontrei Meg numa felicidade plena, ela me abraçou, beijou muito.

- Uau... ficou com tanta saudade assim de mim? Nunca me recebeu de forma tão esfuziante!
- Não fique triste, mas ainda estou comemorando...
- O que há pra comemorar?
- Descobri quem é o poeta que me manda essas cartas lindas!
- É mesmo? E quem é? Eu conheço?
- Não vai acreditar! Nós conhecemos o poeta há muito tempo!
- Fiquei curioso... anda, conta quem é...
- Terceiro andar!
- Como assim? O Gean?
- Ele mesmo... estava aqui do nosso lado o tempo inteiro.
- E como você descobriu?
- Ante ontem, assim que você saiu para viajar, eu estava aqui, ainda de camisola, quando bateram na porta. Olhei pelo olho mágico, vi que era ele, pensei em colocar um roupão, mas achei que era bobagem e abri a porta. 

Camisola transparente seduz qualquer um...
- Se bem me recordo, sua camisola era um tanto ou quanto...digamos... transparente...
- Sim, era e eu não estava de sutiã nem de calcinha porque você me comeu de noite, esqueceu? Mas abri assim mesmo, ele arregalou os olhos e me entregou um papel dizendo que a visão que ele teve ia merecer outro poema.
- Aí quem arregalou os  olhos foi você!
- Adivinhou! Ah... como a minha angústia acabou! Saber que era ele, de quem a gente gosta muito, foi demais. Fiz ele entrar, abracei-o, fiz questão de encostar meus seios nele, mandei ele sentar e fui lá dentro pegar as milhares de cartas que ele tinha me enviado. E estava tão feliz e com tanta vontade de agradecer que tirei a camisola e vim pra sala com as cartas e sem roupa nenhuma. Ele ficou louco, acho que não prestou atenção em nada do que eu falava. 

Você me poetou tanto... agora quero você!
E aí falei que eu já tinha preparado um agradecimento para quando eu descobrisse quem era o autor daquelas poesias lindas. Sentei no colo dele e falei que ele já tinha escrito tanto sobre meu corpo, meus seios, minha bunda... que o agradecimento seria deixar ele provar tudo aquilo. 

Levei o Gean pra nossa cama, tirei a roupa dele e chupei, cavalguei, trepamos demais! Ele só saiu daqui na hora do almoço, já tinha dado pra ele umas quatro vezes.

E o obriguei a voltar e quando ele voltou, repassei todas as poesias e trovas com ele, perguntando de onde ele tinha tirado a inspiração para escrever tudo aquilo. E trepamos de novo, mais algumas vezes, não sei ao certo quantas. Ele só foi embora à noite, apesar de eu querer que ele dormisse aqui, mas ele falou que não poderia, pois a mãe dele, que mora com ele, não iria gostar de saber que o filho dormia com uma mulher casada...

- E ontem... ele voltou...
- Mas é claro... e vai voltar sempre, tá? Ele trepa tão gostoso quanto escreve. E eu quero aproveitar bem, porque ele me disse que ele e a mãe estão de mudança para outro bairro.

E assim, fiquei sabendo do poeta poetando quase todo dia lá em casa. Eles demoraram ainda uns 20 dias para se mudarem. E o infeliz não deixou endereço e nunca mais Meg o viu. Por isso ficou furiosa e queimou tudo.

- Não quero guardar essas lembranças dele. Só reter na memória as trepadas boas que demos!

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