quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

O reencontro de seis amigos terminou numa farra monumental



(escrito por Kaplan)

Sabe aqueles reencontros de amigos de colégios, ou de faculdade, ou até mesmo de clube? As turmas se reencontram quando fazem 10 anos, 20 anos e por aí vai. Acho que todo mundo tem uma turma assim. 

No clube havia a turma do vôlei, do futebol de salão, do tênis, da peteca. E, com o tempo passando, alguns mudavam de clube, outros sofriam alguma queda que os impedia de jogar, ou simplesmente paravam de ir, pelos mais variados motivos.
Eu nunca fui muito de esportes, de vez em quando me arriscava no futebol de salão, já a Meg era fascinada com vôlei. Ela tinha um time que jogava todo fim de semana e às vezes até disputavam – mais de brincadeira – algum jogo com o time masculino.

Isso quando todos eram bem mais jovens. Quando chegaram por volta dos 40, o esporte ficou para segundo plano. E aconteceu de, em um certo ano, Meg se encontrar com uma antiga colega do vôlei, que havia se mudado para outro estado, divorciara e voltara. Morava numa casa num condomínio perto da cidade, em 20 minutos se chegava lá de carro. Chamava-se Verena. 

E da conversa delas, veio a ideia de tentar reunir o time, não para jogar, mas para bater papos, saber o que estava rolando com cada uma.

Tiveram uma dificuldade enorme para encontrar o pessoal. Aliás, não encontraram, apenas uma, que continuava solteira e morando no mesmo lugar. Era a Leia, que também não sabia onde encontrar as demais.

- Puxa vida, mas só nos três? Não vai ter muita graça. Que tal se a gente chamar alguns amigos do time de vôlei que jogava com a gente de vez em quando?

Gostaram da ideia e saíram à procura. Queriam fazer uma festinha, na casa da Verena, o que implicava dizer que iam beber bastante e que deveriam dormir por lá, não teriam condições de voltar de carro para a cidade. Alguns homens que elas encontraram, não podiam ir, porque já estavam casados, com filhos. Ficaria difícil sair.

Finalmente encontraram – por coincidência – três deles. Dois continuavam solteiros e o terceiro podia na data que elas queriam porque a esposa estaria viajando.

Então marcaram, compraram o que era preciso, e num sábado se dirigiram para a casa da Verena. Os “rapazes”, todos já cinquentões, eram  Anielo, Berto e Duílio.
Meg foi com Leia e os três foram no carro do Berto. 

Chegaram lá, foi aquela alegria do reencontro, foram preparar um churrasco, a Verena já havia feito arroz, vinagrete e farofa. Aproveitando o belo sol que fazia e a existência de piscina, eles colocaram suas sungas e elas os biquínis. A cerveja rolou solta e muitos casos eram lembrados, jogos, os amigos e amigas que ninguém sabia onde estavam. Os papos normais nesses reencontros, depois de anos.

Passaram uma tarde agradabilíssima e depois que já estavam todos “altos” devido ao estoque de cerveja que haviam bebido, as conversas começaram a girar em torno dos casamentos, dos namoros, dos casos que aconteciam no clube... e a Verena acabou confessando que era apaixonada pelo Duílio, achava o maior charme ele jogando vôlei. E o Anielo confessou a mesma coisa com relação à Meg. Não contou, mas ele se lembrava bem, e ela também, que haviam transado uma vez, antes de ele conhecer a garota com quem se casou.

Leia riu e comentou com Berto que eles estavam deslocados ali, porque nem ela nem ele haviam se apaixonado. Ao que a Meg, sem papas na língua, disparou:

- Então está na hora de começarem a pensar nisso. Estão os dois solteiros ainda por quê? 

Todos riram, mas ali, naquela hora, já ficaram sabendo que ia rolar sexo entre eles. Os pares já tinham sido formados. Meg e Anielo, Verena e Duílio, Leia e Berto.

Meg não era de esconder o que sentia. Já estava a fim mesmo de um sexo casual com Anielo e ficou ao lado dele, chamou-o para a piscina e lá eles se beijaram e começaram com os amassos.

Escurecia, as luzes do quintal foram acesas, mas não era uma iluminação de campo de futebol, era uma iluminação bem discreta. Verena e Duílio já estavam deitados numa espreguiçadeira só, se tocando, se beijando. Berto e Leia demoraram mais, até porque se viram jogados no meio de dois casais que estavam muito a fim.
Ela não aguentou:

- Berto, eu não estou aguentando só ver os quatro...
- Eu também não...
- Venha!

Ele foi para o lado dela e eles também começaram a se beijar. Não havia problema para isso, não eram desconhecidos, sempre foram amigos e, por alguma razão qualquer, nunca tiveram um caso. Ali, naquela hora, incentivados pelos outros casais, mandaram brasa.
Não demorou muito e todos estavam nus. Com exceção de Meg e Anielo, que já se conheciam bem, os outros nunca tinham visto seus parceiros e parceiras nus. 



Meg sugeriu que fizessem um desfile para todos se ambientarem. Com a cabeça cheia de cerveja, topariam qualquer coisa. Elas fizeram um desfile, sob aplausos, e retribuíram os aplausos quando eles desfilaram. Os paus bem duros mostravam o quão estavam excitados.  Depois dos aplausos, elas os premiaram com boquetes. Ninguém pensou em fazer trocas, era cada um com seu(sua) parceiro(a). E logo os paus começaram a entrar nas bucetinhas, de cachorrinho, cavalgando, de ladinho... tinha de tudo.

A noite caía, o tempo esfriava um pouco. Entraram.Na casa havia apenas dois banheiros, então Verena e Duílio ficaram aguardando que os outros tomassem banho. Tiveram de esperar um bom tempo, porque não foi apenas banho o que aconteceu. Anielo comeu o cuzinho da Meg e Berto transou de novo com Leia. Saíram do banheiro já enxutos e continuaram nus. Ficaram sentados aguardando que Verena e Duílio tomassem seu banho. E eles também transaram debaixo do chuveiro. 

Colocaram um CD de músicas dos anos 80, boas para dançar. Dançar juntinhos, bem agarradinhos, peladinhos, uma beleza! Mais boquetes, mais trepadas, no tapete, no sofá. Sempre os mesmos parceiros.

Na hora de dormir, o que Verena tinha preparado, um quarto para as meninas e outro para os meninos, não funcionou. Tiveram de sortear, pois só havia dois quartos. Um dos casais teria de ficar na sala. E no sorteio, foi o casal Meg/Anielo quem ficou com a sala.

Curiosamente, já estavam cansados por conta da bebida e das três trepadas que cada casal havia dado. Então, dormiram, de verdade! Todos eles! Agarradinhos, pelados, mas dormiram.
Quando acordaram, prepararam um café, Verena tinha providenciado pães, biscoitos, bolos, frutas, leite, sucos. Meg fez questão de tomar o café sentada no colo do Anielo, ambos nus, exemplo que foi seguido pelos demais. E aí, ao café seguiu-se nova trepada, na cozinha, Leia e Berto  em cima da mesa, Verena e Duílio em cima da bancada da pia, e Meg e Anielo na cadeira, ela o cavalgando bem gostoso. 

Tinham ficado pelados no quintal na tardinha/noite do sábado, mas em plena manhã e tarde de domingo não deveriam fazer isso, vizinhos poderiam ver. Então colocaram sungas e biquínis, beberam bem menos, porque iam dirigir mais à tarde, assaram mais carnes, nadaram e “namoraram” sem criar problemas com alguém que porventura os visse. Mas na hora em que apertava a vontade, corriam para dentro da casa, trepavam bastante e depois voltavam.
Terminou assim o reencontro da turma de vôlei. Combinaram de se encontrar mais vezes, mas aí apareceram os problemas, principalmente com o Anielo e sua esposa ciumenta.
O jeito foi ele aparecer lá no nosso apartamento de vez em quando pra transar com a Meg lá mesmo...


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