(escrito
por Kaplan)
Sabe aqueles reencontros de amigos de
colégios, ou de faculdade, ou até mesmo de clube? As turmas se reencontram
quando fazem 10 anos, 20 anos e por aí vai. Acho que todo mundo tem uma turma
assim.
No clube havia a turma do vôlei, do futebol de
salão, do tênis, da peteca. E, com o tempo passando, alguns mudavam de clube,
outros sofriam alguma queda que os impedia de jogar, ou simplesmente paravam de
ir, pelos mais variados motivos.
Eu nunca fui muito de esportes, de vez em
quando me arriscava no futebol de salão, já a Meg era fascinada com vôlei. Ela
tinha um time que jogava todo fim de semana e às vezes até disputavam – mais de
brincadeira – algum jogo com o time masculino.

E da conversa delas, veio a ideia de tentar
reunir o time, não para jogar, mas para bater papos, saber o que estava rolando
com cada uma.
Tiveram uma dificuldade enorme para encontrar
o pessoal. Aliás, não encontraram, apenas uma, que continuava solteira e
morando no mesmo lugar. Era a Leia, que também não sabia onde encontrar as
demais.
- Puxa vida, mas só nos três? Não vai ter
muita graça. Que tal se a gente chamar alguns amigos do time de vôlei que
jogava com a gente de vez em quando?
Gostaram da ideia e saíram à procura. Queriam
fazer uma festinha, na casa da Verena, o que implicava dizer que iam beber
bastante e que deveriam dormir por lá, não teriam condições de voltar de carro
para a cidade. Alguns homens que elas encontraram, não podiam ir, porque já
estavam casados, com filhos. Ficaria difícil sair.
Finalmente encontraram – por coincidência –
três deles. Dois continuavam solteiros e o terceiro podia na data que elas
queriam porque a esposa estaria viajando.
Então marcaram, compraram o que era preciso, e
num sábado se dirigiram para a casa da Verena. Os “rapazes”, todos já
cinquentões, eram Anielo, Berto e
Duílio.
Meg foi com Leia e os três foram no carro do
Berto.
Chegaram lá, foi aquela alegria do reencontro,
foram preparar um churrasco, a Verena já havia feito arroz, vinagrete e farofa.
Aproveitando o belo sol que fazia e a existência de piscina, eles colocaram
suas sungas e elas os biquínis. A cerveja rolou solta e muitos casos eram
lembrados, jogos, os amigos e amigas que ninguém sabia onde estavam. Os papos
normais nesses reencontros, depois de anos.
Passaram uma tarde agradabilíssima e depois
que já estavam todos “altos” devido ao estoque de cerveja que haviam bebido, as
conversas começaram a girar em torno dos casamentos, dos namoros, dos casos que
aconteciam no clube... e a Verena acabou confessando que era apaixonada pelo
Duílio, achava o maior charme ele jogando vôlei. E o Anielo confessou a mesma
coisa com relação à Meg. Não contou, mas ele se lembrava bem, e ela também, que
haviam transado uma vez, antes de ele conhecer a garota com quem se casou.
Leia riu e comentou com Berto que eles estavam
deslocados ali, porque nem ela nem ele haviam se apaixonado. Ao que a Meg, sem
papas na língua, disparou:
- Então está na hora de começarem a pensar
nisso. Estão os dois solteiros ainda por quê?
Todos riram, mas ali, naquela hora, já ficaram
sabendo que ia rolar sexo entre eles. Os pares já tinham sido formados. Meg e
Anielo, Verena e Duílio, Leia e Berto.
Meg não era de esconder o que sentia. Já
estava a fim mesmo de um sexo casual com Anielo e ficou ao lado dele, chamou-o
para a piscina e lá eles se beijaram e começaram com os amassos.
Escurecia, as luzes do quintal foram acesas,
mas não era uma iluminação de campo de futebol, era uma iluminação bem
discreta. Verena e Duílio já estavam deitados numa espreguiçadeira só, se
tocando, se beijando. Berto e Leia demoraram mais, até porque se viram jogados
no meio de dois casais que estavam muito a fim.
Ela não aguentou:
- Berto, eu não estou aguentando só ver os
quatro...
- Eu também não...
- Venha!
Ele foi para o lado dela e eles também
começaram a se beijar. Não havia problema para isso, não eram desconhecidos,
sempre foram amigos e, por alguma razão qualquer, nunca tiveram um caso. Ali,
naquela hora, incentivados pelos outros casais, mandaram brasa.
Não demorou muito e todos estavam nus. Com
exceção de Meg e Anielo, que já se conheciam bem, os outros nunca tinham visto
seus parceiros e parceiras nus.

A noite caía, o tempo esfriava um pouco.
Entraram.Na casa havia apenas dois banheiros, então Verena e Duílio ficaram
aguardando que os outros tomassem banho. Tiveram de esperar um bom tempo,
porque não foi apenas banho o que aconteceu. Anielo comeu o cuzinho da Meg e
Berto transou de novo com Leia. Saíram do banheiro já enxutos e continuaram
nus. Ficaram sentados aguardando que Verena e Duílio tomassem seu banho. E eles
também transaram debaixo do chuveiro.
Colocaram um CD de músicas dos anos 80, boas
para dançar. Dançar juntinhos, bem agarradinhos, peladinhos, uma beleza! Mais
boquetes, mais trepadas, no tapete, no sofá. Sempre os mesmos parceiros.
Na hora de dormir, o que Verena tinha
preparado, um quarto para as meninas e outro para os meninos, não funcionou.
Tiveram de sortear, pois só havia dois quartos. Um dos casais teria de ficar na
sala. E no sorteio, foi o casal Meg/Anielo quem ficou com a sala.
Curiosamente, já estavam cansados por conta da
bebida e das três trepadas que cada casal havia dado. Então, dormiram, de
verdade! Todos eles! Agarradinhos, pelados, mas dormiram.
Quando acordaram, prepararam um café, Verena
tinha providenciado pães, biscoitos, bolos, frutas, leite, sucos. Meg fez
questão de tomar o café sentada no colo do Anielo, ambos nus, exemplo que foi
seguido pelos demais. E aí, ao café seguiu-se nova trepada, na cozinha, Leia e
Berto em cima da mesa, Verena e Duílio
em cima da bancada da pia, e Meg e Anielo na cadeira, ela o cavalgando bem
gostoso.
Tinham ficado pelados no quintal na tardinha/noite
do sábado, mas em plena manhã e tarde de domingo não deveriam fazer isso,
vizinhos poderiam ver. Então colocaram sungas e biquínis, beberam bem menos,
porque iam dirigir mais à tarde, assaram mais carnes, nadaram e “namoraram” sem
criar problemas com alguém que porventura os visse. Mas na hora em que apertava
a vontade, corriam para dentro da casa, trepavam bastante e depois voltavam.
Terminou assim o reencontro da turma de vôlei.
Combinaram de se encontrar mais vezes, mas aí apareceram os problemas,
principalmente com o Anielo e sua esposa ciumenta.
O jeito foi ele aparecer lá no nosso
apartamento de vez em quando pra transar com a Meg lá mesmo...
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