(escrito
por Kaplan)
Marli estava deitada, seus olhos vidrados,
suava, seus cabelos desgrenhados. Em cima dela, Salomé a beijava, enfiava os
dedos na xotinha e ficava no vai e vem, sem parar e Marli já estava quase
gozando com os prazeres que ela lhe proporcionava. Não demorou a soltar um
gemido abafado, indicando que conseguira.
A história das duas era muito bonita. Começou
com Marli, cansada das traições do marido, entrando com um pedido de divórcio,
logo conseguido, porque ele não negou as traições para a juíza e disse que não
tinha o menor interesse em salvar o casamento.
Livre do “diabo”, como ela dizia, restava o
problema do filho. Marli trabalhava, mas em casa, graças a essa invenção divina
do computador. Mas queria dar inicio a
uma vida nova, queria sair, conhecer novas pessoas. E o filho, de apenas dois
anos, não podia acompanhá-la, obviamente. Uma amiga deu-lhe a solução. Conhecia
uma moça que era universitária e fazia trabalho de babá, era muito séria,
competente.
Marli telefonou para ela, explicou do que
precisava, e Salomé, este o nome da babá, disse que não haveria problema algum,
trabalharia para ela, só precisava ser avisada com muita antecedência, porque
já tinha uma freguesia certa. Avisar em cima da hora era a mesma coisa que
nada. Marli entendeu. Achou a voz da Salomé extremamente sedutora.
E já marcou com ela para aquele sábado. Ia
sair com umas amigas e perguntou se Salomé poderia estar em sua casa por volta
de 20 horas. Ela concordou.
No sábado, eram 19:30, Marli estava terminando
de lavar as vasilhas e talheres do lanche que fizera, quando ouviu a campainha.
Era Salomé. Viam-se, pela primeira vez. Ambas eram bonitas. Marli tinha os
cabelos curtos e Salomé os tinha mais compridos, não exageradamente, mas
maiores do que os da Marli.
- Entra, já coloquei meu filho na cama, e ele
só deve acordar amanhã cedinho. Estou terminando de arrumar a cozinha, vamos
conversando enquanto isso. Depois te mostro o apartamento para você se
localizar se precisar de alguma coisa.
Ficaram as duas batendo um bom papo. E foi
assim que Salomé ficou sabendo do ex-marido, do divórcio, tudo que acontecera.
Terminada a limpeza, Marli mostrou a ela o
quarto do filho, o local onde guardava remédios no quarto dela. Disse que ela
podia se servir do que quisesse, na geladeira. Se quisesse café, podia fazer,
enfim, que ela ficasse à vontade.
- Vou tomar um banho porque daqui a pouco
minhas amigas vão passar para me levar. Fique à vontade, viu? Se quiser ver
televisão, só mantenha o volume bem baixo para não acordar meu filho. Se quiser
ler, tenho vários livros no meu armário, pode folhear à vontade.
Entrou para o banho. Já que o filho dormia,
Salomé resolveu ver televisão.
Quando Marli saiu, disse que a hora de chegada
era sempre uma incógnita.
- Olha, eu não quero demorar, mas como vou
depender de carona das minhas amigas... espero que elas me tragam antes da meia
noite, mas posso chegar depois disso.
- Sem problemas, Marli. Eu fico o tempo que
for necessário.
Depois de ver um filme, olhou no relógio, já
eram 22:30. Resolveu ler e foi procurar os livros no local que a Marli havia
indicado. Havia muita coisa interessante, que ela já tinha lido e outros que
não conhecia. Ao puxar um, um envelope pardo caiu. Pegou, viu que não estava
lacrado e, curiosa, foi ver o que era. Eram fotografias do casal, ou melhor, do
ex-casal. E fotografias de transas deles, fotos dela nua, dele também nu.
Eram
muitas fotos, levou o envelope e o livro para a sala, onde a luz era melhor e
ficou examinando. Gostou demais das fotos da Marli, nem sequer deu atenção às
do ex-marido.
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foto: Kaplan |
Sim, vocês já entenderam, Salomé era homossexual
e ver o corpo de Marli desnudo foi algo que mexeu com ela. Uma súbita vontade
de masturbar levou-a a levantar a saia, enfiar a mão dentro da calcinha e ficar
imaginando como seria uma transa com Marli.
Depois pegou o livro e começou a ler, para
esfriar a cabeça. Só que acabou cochilando, e acordou quando ouviu Marli
abrindo a porta. Olhou no relógio, faltavam vinte minutos para uma hora.
Viu que Marli entrou trocando as pernas.
Estava meio bêbada.
- E ai, Salomé, tudo bem? Algum problema?
- Não, tudo tranquilo.
- Uai... você achou essas fotos?
Só aí Salomé lembrou das fotos...
- Desculpe, Marli, eu fui pegar este livro e o
envelope caiu, as fotos espalharam pelo chão e eu não resisti à vontade de te
ver.
- Me ver? Achei que tinha gostado de ver o
peru do meu ex...
- Não, não me interessei por ele. Mas achei
seu corpo lindo, você é muito sexy, de verdade.
- Você está me deixando intrigada, acho que
vou tomar alguma coisa para rebater os milhares de martinis que tomei.
Foi, parecendo que ia cair, até a cozinha e
voltou com duas taças de vinho.
Sentou-se ao lado da Salomé, brindaram e
beberam. Ela fechou os olhos, depois abriu e perguntou:
- Eu entendi direito, você não deu bola pro
meu ex e preferiu ficar vendo minhas fotos?
- Sim, foi isso mesmo.
- Nunca
uma mulher me disse isso antes.
- Acho que nenhuma te viu como eu vi.
As duas ficaram olhando fixamente uma para a
outra. E Salomé entendeu que podia avançar o sinal. Pegou a taça da Marli,
colocou as duas na mesa, chegou bem perto dela, abraçou-a pelo pescoço e
deu-lhe um beijo, demorado, molhado, ardente.
- Você é gay, Salomé?
- Sim... não me leve a mal, mas até me
masturbei vendo suas fotos...
- Me beija mais...
Salomé passou a mão nos cabelos de Marli e
deu-lhe novos beijos, tão ardentes quanto o primeiro. Teve a surpresa de ver
Marli participar dos beijos e não apenas isso, sentiu que seus seios eram
tocados por ela. E logo as duas estavam engalfinhadas no sofá, se beijando, se
tocando, sorrindo, num frenesi louco, caíram no tapete, riram e foram para o
quarto dela. A cama de casal ainda existia e ali as duas se deitaram e
continuaram no frenesi.
- Sabe de uma coisa, Salomé? Eu já tinha
fantasiado transar com uma amiga, mas nunca tive coragem...
- Não é preciso coragem... é preciso tesão. E
é isso que estamos tendo agora.
Marli tirou a blusa de Salomé e beijou-lhe os
seios, entremeando com beijos na boca. Salomé também tirou a blusa dela e
também mamou nos belos seios de Marli.
As saias das duas logo desapareceram, assim
como as calcinhas. Marli deixou a iniciativa para Salomé, que devia saber muito
mais do que ela. Adorou as chupadas na xotinha, os dedos de Salomé se enfiando
dentro dela. E tratou de fazer exatamente como ela fizera, proporcionando
prazeres a Salomé.
- Fica aqui esta noite... quero transar muito
com você!
- Nem penso em ir embora... estou adorando
tudo!
E continuaram se beijando, se chupando, no
frenesi total. Ambas conseguiram chegar ao orgasmo, diferente, mas tão gostoso
para Marli quanto os que ela tivera com seu ex.
Sentiu a diferença entre as chupadas na
xotinha. Salomé chupava muito melhor do que o ex. Só de enfiar o dedo e lamber
o grelinho... que coisa de doido!
Exaustas, dormiram, nuas, abraçadas, felizes.
Na manhã, assim que acordaram, combinaram de
se encontrar mais vezes. Todas as noites que
Salomé teria livres, já estariam ocupadas a partir de então.
Batiam longos papos ao telefone, e até
combinaram de arrumar uma babá para que as duas pudessem sair juntas!