quarta-feira, 8 de julho de 2015

Swing com vizinhos



(escrito por Kaplan)

Num conto publicado há mais tempo - Ela foi na cobertura do vizinho...ai rolou! – mostrei como Meg transou com o vizinho Marcelo, que havia se mudado para a cobertura. Depois da transa, ele disse que a esposa estaria chegando e que então ele convidaria Meg e eu para tomarmos um vinho, mas é claro que nada podia ser ventilado.

Só que eu tive uma surpresa muito agradável. Por uma dessas coincidências incríveis da vida, a esposa dele era Márcia, uma amiga de tempos da faculdade, com quem eu havia transado muitas vezes. Ela e a amiga Mariza, inclusive, como narrei em outro conto, foram as iniciadoras do sexo entre mulheres na longínqua década de 1960, deixando os rapazes da república malucos de tesão. Nunca se tinha visto aquilo, a não ser nas revistinhas dinamarquesas que apareciam de vez em quando... 

Bem, mas o que interessa é que ela e eu tivemos de manter uma postura inédita. Fizemos de conta que nunca tínhamos nos visto. Passamos uma noite agradável lá, mas, no íntimo, os quatro estavam rindo internamente. Eu e a Márcia porque sabíamos de nossas farras do tempo de solteiros; Meg porque sabia que tinha colocado chifre na cabeça da Márcia; e Marcelo porque achava que tinha colocado chifre na minha cabeça.

Quando saímos de lá e voltamos para nosso apartamento, contei pra Meg.

- Você nem imagina quem é a esposa dele!
- Como assim?
- Foi da minha época de faculdade, cansei de transar com ela!
- Mentira!!!
- Sério, e ela também se lembrou de mim, não viu como ela ficou pálida quando me viu?
- Não reparei, estava mais preocupada em não dar bandeira... e agora?
- Olha, na segunda feira, quando ele sair pro trabalho, vamos chamá-la aqui em casa e colocar a coisa toda em pratos limpos. Nós somos quatro e dos quatro, três sabem de algo que pode complicar a vida deles. Temos de abrir o jogo, eu tenho certeza de que ela não mudou tanto assim não, vai aceitar a transa sua com ele.
- Eu não quero participar dessa conversa... você e ela que se entendam...
- Ok, sem problemas.

Então, na segunda, aguardei que ele saísse e fui ao apartamento deles. Quando Márcia me viu, me puxou logo para dentro. 

- Kaplan, mas que loucura é essa? Você tinha de morar no mesmo prédio em que eu?
- Márcia, nem me fale... coisa de louco.
- Escuta, você continua com a mesma cabeça boa da nossa época?
- Eu sim, e você?
- Andei mudando, mas acho que foi pra pior... adoraria voltar àquela época...
- Tá me cantando, é?
- Vontade eu tenho, mas não vou te cantar, gostei muito da sua esposa. Não quero saber de confusão nem com ela nem com o Marcelo.
- Lamento te informar que a confusão já existe.
- O que você quer dizer com isso?
- Meg e seu marido já transaram.
- Não acredito... vou matar o Marcelo!
- Vai nada... pensa bem: você não acabou de dizer que adoraria voltar à época em que a gente transava? Olha que chance magnífica: ele come a Meg, eu te como e ficamos todos felizes!
- Você continua doido...
- Nada, tenho um casamento aberto com Meg. Aproveite a chance que estamos te dando, volte a ser aquela Márcia gostosona. Lembra da sua ousadia com a Mariza? Tá na hora de ousar de novo: vamos partir para um swing! E, para seu governo, Meg adora transar com mulheres também!
- Está certo, vou voltar a ser a Márcia ousada... mas antes de eu conversar com meu distinto marido que me colocou chifre quando eu estava viajando, tira a roupa, vamos dar uma trepada em homenagem aos bons tempos! 

Que bela ideia ela teve. Transamos ali na sala mesmo, foi ótimo.

- Kaplan, convide-nos para ir ao seu apartamento hoje à noite. Vamos resolver tudo lá!
- Pois considere que o convite está feito!

Voltei pra casa, contei pra Meg o que tinha acontecido. Ela ficou preocupada com a reunião da noite. Será que Márcia ia montar um barraco? Falei que não achava isso, mas iríamos aguardar e torcer pelo melhor.
De noite, lá estavam os dois. A conversa andava meio estranha, até que a Márcia abriu o jogo.

- Querido, hoje cedo eu e o Kaplan fizemos uma bela descoberta. Fomos colegas de faculdade. Incrível, não é? Fiquei tão feliz que transei com ele lá em casa.
- O QUE???????????????
- Calma, que escândalo é este? Você transou com a Meg lá na cobertura...

Ele sentou-se, pálido. Pegou um copo de água e bebeu. Respirou fundo.

- É, você está certa, não posso criar caso, eu te traí primeiro, você me deu o troco.
- Nada disso, meu bem. Conversei muito com o Kaplan hoje cedo. Na verdade, eu e ele transamos muito na época de faculdade. E chegamos à conclusão de que podemos manter uma relação muito legal, nós quatro. Tenho certeza de que Kaplan e Meg topam, só falta você aceitar.
- Preciso pensar... vamos lá pra casa.

Meio decepcionada, Márcia foi com ele. Olhei pra Meg. 

- É... acho que não vai rolar nada não. Vamos dormir!

Fiquei guardando os copos e garrafas, Meg foi para o quarto, tirou a roupa e pôs uma camisola. Já íamos apagar as luzes e deitar quando a campainha tocou. Fui abrir, eram eles. 

- Resolvemos topar.

Abraçamo-nos. Que beleza!

- Vamos inaugurar nossa cama nova?
- Claro, - respondi.

Fomos então para o apartamento deles. Ele foi pegar um vinho, as duas sentaram na beirada da cama e Márcia mostrou como era decidida.

- Meg, queria ver seu corpo.
- Só mostro se você me mostrar o seu! 

Elas riram e Márcia começou a tirar a camisola de Meg e depois tirou a calcinha. Meg ficou nua, sendo olhada por três pares de olhos lúbricos.

Então ela foi tirar o vestido e a calcinha da Márcia, ficaram as duas peladas e nós dois só olhando. Márcia tinha engordado um pouco em relação ao tempo que a conheci, mas tinha a gostosura de sempre.

E ela não esperou. Ajoelhou-se à minha frente, abaixou minha calça, a cueca e começou a me chupar. No que foi seguida pela Meg, que tratou de abocanhar o pau do Marcelo. 

Boquetes feitos, ficamos os quatro na cama, eles numa das pontas, e nós na outra. Márcia começou a me cavalgar e o Marcelo, ajoelhado, comia a Meg deitada.  Depois Meg quis cavalgá-lo e Márcia me pediu para ficar vendo os dois. Então a comi de cachorrinho e ela podia ver o pau do marido entrando e saindo de dentro da Meg. 

Eram gemidos de todos os lados, o clima só esquentava. Lá estava a Meg sendo comida de cachorrinho e eu comendo a Márcia num belo frango assado. Paus entravam e saiam das xotinhas. Márcia foi a primeira a gozar, logo depois a Meg. Eu e o Marcelo continuamos a bombar até que gozamos também.

Nem preciso dizer que toda semana a gente se encontrava para o swing. E geralmente, ocorriam encontros isolados também...

Um comentário:

  1. Oi Kaplan, adorei lembrar das revistinhas Dinamarquesas. Cara fui longe.
    Adorei o conto, principalmente a forma como o Marcelo ficou sabendo que era corno. Não se deve esconder trepadas dadas da nossa esposa, fica meio falso.
    Conte mais outras das aventuras com eles.

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