quinta-feira, 23 de julho de 2015

Mulheres gostam de se masturbar

A nossa colaboradora de hoje, Clair de Lune, como diz o nome, é apaixonada pelo luar. E é também dona de um corpo que deixa os homens malucos... ela nos conta sobre um segredo (segredo?) das mulheres... que também deixa os homens malucos!


Colaboração de Clair de Lune


Ainda que a maioria negue, mulheres gostam de se masturbar. Uma lembrança boa, uma cena picante, um olhar atrevido, tudo pode ser combustível para que as nossas mãos passeiem pelo nosso corpo assim que estamos sós. 


No meu caso, se há insônia ou se o banho pode ser mais demorado, fico logo inspirada, tiro a roupa, exploro lugares sensíveis do meu corpo e balbucio palavras que gostaria que estivessem dizendo para mim. Isto é garantia de excitação e gozo. 

E minha fantasia recorrente se passa no escurinho do cinema, onde meu parceiro exploraria o meio das minhas coxas, por debaixo da minha saia e me faria gozar ali, em público, mas tão silenciosamente quanto possível e, sem chamar atenção. 

Que delícia ser acariciada, ouvindo palavras atrevidas sussurradas no ouvido, tentando controlar a respiração que vai ficando ofegante e depois explodir num gozo longo e libertador !... A minha história tem a ver com isso. 

Abro a porta do apartamento para sair e me deparo com um homem abrindo a porta do apartamento vizinho ao meu para entrar.
Nossos olhos se cruzam, balbucio um “bom dia! “ sentindo que os olhos dele passeiam pelo meu corpo, enquanto espero em frente ao elevador. 

Estranho a cena porque o apartamento em questão estava desocupado até recentemente. 

Concluo que ele é o novo inquilino e pela análise rápida, bonito, másculo, meia idade, olhar penetrante. Vou fazer compras e esqueço aquele momento perturbador.

Volto para casa e resolvo tomar um banho. Pela janela semi  aberta do banheiro, vejo que no apartamento vizinho , o novo morador também está de chuveiro ligado. Tiro a roupa, abro um pouco mais a janela para que ele perceba que estou ali a poucos metros de distância e me envolve a sensação de que estamos tomando banho juntos. Vejo apenas parte dos cabelos dele, mas ouço gemidos abafados e não tenho dúvidas de que ele está se masturbando. Uma forte onda de calor me envolve e começo também a me acariciar. As mãos ensaboadas deslizam pela minha pele arrepiada de súbito desejo.


Meus seios se intumescem. Minhas pernas se abrem bambas. Meus dedos sabem o que fazer, como tocar delicadamente no início, depois mais rápido à medida que desperto aquela sensação maravilhosa que me invade. 

Enquanto de olhos fechados fantasio estar sendo acariciada pelo novo vizinho, percebo que meus gemidos aumentam de volume e que o chuveiro dele foi desligado. 

Na ponta dos pés chego o rosto no vão da janela e lá está ele, apenas os olhos aparecendo, certamente hipnotizado pelo som revelador do que está acontecendo do lado de cá. Sustento o olhar dele e de repente estamos os dois arfando ao mesmo tempo, olho no olho. A cena é tão sensual que fecho os olhos e gozo rapidamente. 

Quando  consigo respirar normalmente, abro os olhos e ele não está mais lá. Termino o banho e ao passar pela sala, um papel debaixo da porta chama minha atenção. Nele está escrito: - cinema shopping, 16 horas, sala 1. A esta altura, mesmo que tivesse um compromisso desmarcaria. Uma loucura tomou conta de mim e eu só conseguia pensar naquele homem de quem eu nem sabia o nome e nas delícias que aquela tarde prometia.

Com 15 minutos de antecedência eu já estava sentada na última fileira da esquerda da sala do cinema e esperava. Vestia uma saia envelope, destas que as duas partes se sobrepõem abertas na frente, sem fechamento. A abertura fica melhor quando a gente está sentada e deixaria passar uma mão em esforço e sem levantar suspeitas. Eu nunca tinha conseguido realizar esta fantasia e não ia perder esta oportunidade.

As luzes ainda estavam acesas quando ele entrou e sentou um pouco distante de mim, na fila do meio. Fiquei sem saber o que pensar, mas quando as luzes se apagaram ele se levantou e veio se sentar a meu lado. 

Não houve palavras, nem apresentação. Olhando diretamente para meu rosto, ele ia agindo e procurando minha aprovação. Primeiro colocou a mão sobre a minha perna cruzada e sentiu minha respiração começar a ficar ofegante. Aí, viu que havia uma abertura e foi deslizando os dedos pernas acima e sorrindo quando percebeu que eu estava sem calcinha. Nem eu acreditava em tamanho atrevimento da minha parte, mas pelo menos uma vez na vida, queria ter a sensação de um momento incrível que misturasse ousadia, malícia e despudoramento. A boca dele perto do meu rosto sussurrava “te quero” te desejo”, enquanto a mão direita explorava  meu sexo úmido e ávido, com habilidade e conhecimento. 

Que saia maravilhosa! Continuava tampando tudo e ao mesmo tempo dava abertura pra carícias que me levavam ao céu sem despertar suspeitas. Como o filme era de ação, e havia pouca gente no cinema pude suspirar e gemer sem problema, abrindo o espaço para que ele enfiasse o dedo até onde desse. Impossível não arfar, não gemer, não perder a noção de bom senso, mas só consegui imaginar que estava realizando minha fantasia e que a realidade era infinitamente melhor do que o sonho. 

Gozei profunda e demoradamente. Antes dele sair de perto de mim, sussurrou que me esperava às oito no apartamento dele. Nem sei o nome do filme que estava passando. Só consigo me lembrar da minha maravilhosa sensação de felicidade.

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