quarta-feira, 29 de abril de 2015

Para seduzir o vizinho ela fez de conta que ia fazer uma entrevista



(escrito por Kaplan)

Zé Otávio era um verdadeiro galã de cinema. Mudou-se para nosso edifício e deixou a mulherada toda ouriçada. E coincidiu que a mudança dele ocorreu quando éramos síndicos, oficialmente era eu, mas como a Meg ficava mais tempo em casa, ela é que tomava as decisões quase todas.

E ela também ficou ouriçada quando conheceu o novo vizinho. Pensou em um meio de chegar nele e verificar se era “interessante”. Mas só dar as boas vindas não era suficiente, ela precisava ficar um tempo com ele, porque aí ela se garantia. 

Então fez o quê? Colocou o menor shortinho que ela tinha e a camiseta mais decotada. Arranjou um caderno, uma caneta e bateu na porta dele, num sábado, porque tinha certeza de que ele estaria lá. De fato, estava. Ela já havia se apresentado a ele no dia em que ele se mudara e perguntou se ele teria um tempo para responder a algumas perguntas, que, segundo ela, era de praxe o síndico fazer aos novos moradores. Claro que era uma grande mentira! Isso nunca tinha existido...

Ele não se incomodou, fez ela entrar, sentaram-se no sofá da sala ainda meio desarrumada e ela começou a perguntar:

- Seu nome completo? Ele respondeu.
- Solteiro, casado, divorciado, viúvo? Solteiro.
- Precisamos de nomes e telefones de parentes seus caso tenhamos necessidade de te localizar para alguma emergência. Ele deu os telefones dos pais e de um irmão. 

- O antigo morador lhe passou o Regimento e a Convenção? Não, não tinha passado, ele desconhecia os dois documentos.
- Hummm... a gente sempre pede para deixarem e eles não deixam, tudo bem, vou providenciar uma cópia dos dois e depois te trago.
- Temos um regulamento para o salão de festas, elas só podem ser dadas se você estiver presente, pessoas de fora não podem ficar responsáveis por nada, tudo é responsabilidade sua.
- Tudo bem, acho certo.
- Tem algum conhecido seu aqui no prédio?
- Não, já vi algumas pessoas aqui do andar mas não conheço ninguém.
- Muito bem, as questões eram essas. Podemos agora conversar mais livremente. Está gostando daqui?
- Por enquanto sim, você e seu marido, que são os síndicos, foram muito atenciosos, os vizinhos aqui do andar também foram prestativos... está tudo ótimo.
- Já viu a piscina, a sauna?
- Sim, ainda não usei, mas pretendo.
- Cuidado para não matar as vizinhas do coração!

Ele riu.

- Por que diz isso?

Ela colocou o caderno na mesa e atrevidamente pôs a mão na perna dele. 

- Os comentários delas são de que você parece um ator de televisão ou de novela, já andou perturbando algumas...

Gostou do que ele disse em seguida:

- Mesmo? Por acaso você é uma das “algumas”?
- Com certeza!
- Mas você é a esposa do síndico...
- E o síndico adora quando acontecem certas coisas comigo...

Os dois já sabiam onde aquela conversa ia dar. A mão dela, que estava na perna dele já atingia a zona do agrião e ela sentiu o pulsar do pau dele.

- Hummm.... é tão interessante quanto parece?
- Por que não olha com seus próprios olhos? 

Ela sorriu. Tinha sido mais fácil do que imaginara.
Abaixou a calça dele. Viu um gigante ainda adormecido, pegou nele, inclinou-se e deu aquela chupada. O Zé Otávio ficou maluco, já estava pensando se as outras vizinhas também eram assim atiradas! Será que ele se mudara para o paraíso e ainda não tinha se dado conta?

Não perdeu tempo, aproveitando-se da camiseta folgada já foi pegando nos seios dela enquanto ela fazia o boquete. Os seios a deixaram animada. Levantou-se, tirou a camiseta e mostrou-os para ele.

- Maravilhosos! E o resto?

Sorrindo, ela ficou de costas para ele e começou a tirar o shortinho, empinando o belo bumbum que ganhou um tapinha dele. 

Daí para sentar no pau dele, cavalgá-lo e ter um belo gozo foi rápido. Terminada a sessão que a deixou muito feliz, ela pegou o caderno, arrancou a folha em que havia escrito o que ele dissera e deu a ele.

- Pode guardar! Isso foi só o pretexto para eu te conquistar...
- Ah! Quem diria, uma síndica safadinha! Olha, você está autorizada a vir me entrevistar toda semana, combinado?

Ele morou lá dois anos. Foram 104 trepadas, uma por semana!

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