terça-feira, 7 de abril de 2015

Meg desencaminhou um monge



(escrito por Kaplan)

Numa das vezes em que Meg foi à fazenda do Otávio, ela viveu uma experiência bem diferente. Passeando pela fazenda, ela chegou à cerca que limitava a propriedade do Otávio com um vizinho. Ela olhou, viu que a fazenda vizinha tinha muito gramado, muitas flores, mas não era muito grande. Ao fundo, algo como uns 300 metros de onde ela estava, ela via a casa, pequena, muito pequena. Ficou ali um bom tempo, e não viu ninguém. Intrigada, quando ela voltou para a casa do Otávio, ela perguntou sobre o que vira.

- Ah! O meu vizinho é gente boa, mas é meio estranho. Você não viu ele não?
- Não! Fiquei lá um tempão e não apareceu uma alma viva...
- Ele devia estar meditando. Vive fazendo isso, fica sentado naquela posição de Buda, sem falar nada, de vez em quando a gente ouve uns sons estranhos, que ninguém consegue traduzir. Já ouvi alguém falar que ele é um monge, sei lá se isso é verdade. Tem um local da cerca que dá para ver onde ele faz essa meditação dele. É fácil de você achar, está vendo aquele eucalipto enorme, sozinho, só com árvores mais baixas perto dele? É dali que você vê o cara, todo santo dia. Mas agora, deixa eu dar uma meditada nesse seu corpo lindo...

Ela riu, eles foram para a cama e transaram legal. Mas ela não deixava de pensar no tal vizinho. Seria um monge mesmo? Ela se lembrou da época em que casamos, éramos meio hippies e essa história de meditação, à semelhança dos orientais, estava muito na moda. Resolveu ir ao local que o Otávio indicara para ela. Foi naquele dia mesmo, após ser comida e almoçar.

Não fez o menor barulho, porque sabia que se visse o vizinho meditando, o barulho poderia atrapalhar a concentração dele. Seu coração quase saiu pela boca quando viu o tal “monge” sentado, olhos fechados, meditando... ele estava totalmente nu! 

Havia estendido um pano no chão e lá estava ele, peladão...e que pintão tinha o monge! Deixou Meg profundamente interessada na meditação dele... Resolveu que ia ficar ali, esperando ele “acordar”, o que demorou quase uma hora.

Quando ele se levantou e Meg viu de forma mais explícita o que tanto a interessara, ela a viu, cumprimentou-a. Sem se preocupar com o fato de estar nu, foi até a cerca, apertou a mão dela, eles se apresentaram e conversaram um pouco, quando Meg contou a ele da fase hippie, o que o deixou interessado. Ele disse a ela que, se quisesse meditar ali, poderia fazê-lo. Falou que meditava duas vezes por dia, às 8 da manhã e às 16. Ela prometeu que iria no dia seguinte.

Realmente foi. E como estava com pensamentos não muito sagrados, é lógico que levou uma toalha para se sentar e foi de vestido, sem sutiã e sem calcinha. Lá chegando, viu que ele estava também chegando ao local. Atravessou a cerca de arame farpado ajudada por ele, estendeu a toalha ao lado da dele, tirou o vestido e os dois ficaram em completo silêncio. Ela já tinha esquecido as técnicas de meditação, custou a lembrar-se e conseguiu. 

Ficaram um tempo que ela não pôde precisar, mas calculou que deviam ser 9 e meia quando ela sentiu os movimentos do “monge”, que se levantava. Abriu os olhos, sorriu para ele que devolveu o sorriso.

- Conseguiu meditar bem?
- Sabe que eu tinha esquecido? Mas lembrei e fiquei bem solta por um tempo bem razoável.
- É assim mesmo, o importante é você tentar fazer todo dia.

Estavam os dois conversando, nus, frente a frente. Ele não demonstrava excitação nenhuma vendo-a nua, ela chegou até a pensar que ele seria assexuado. 

Mas na parte da tarde, apesar dos protestos do Otávio, ela voltou e dessa vez sentou-se, não ao lado dele, mas de frente. Procurou fazer uma respiração mais forte, de modo a chamar a atenção do “monge”. Não cerrou os olhos completamente, queria ver se ele reagia, de alguma forma.
Percebeu que ele estava suando, com a sobrancelha franzida, sinal de que não estava conseguindo entrar em alfa... bom sinal...
Quando ele terminou, ela levantou-se, foi até perto dele, agachou à sua frente e perguntou:

- É normal ficarmos excitados quando meditamos?
- Não, não é normal, apesar de poder acontecer, afinal o sexo é uma das grandes fontes de energia do mundo. Por que perguntou?
- Porque eu fiquei... e tive a impressão que você também ficou...
- Não foi impressão... realmente, eu fiz algo que não deveria, abri os olhos e como você estava bem na minha frente, meu olhar percorreu todo seu corpo, vi você respirando com dificuldade, seu ventre fazia movimentos... e isso me excitou. 

Ela não esperou mais nada. Chegou o rosto perto dele e deu-lhe um beijo. Ele não recusou, nem se afastou, também a beijou e logo os dois estavam rolando em cima da toalha. E ela pegou o pau dele e o chupou até sentir que ele estava totalmente duro. Como ali havia uma cerca de madeira, ela se levantou, apoiou-se nela, ele entendeu e meteu-lhe o pau na xotinha, comendo-a em pé.

Meg estava excitadíssima com aquela situação, bem inusitada em sua vida. Virou-se para o “monge”, tirando o pau dele de dentro de sua xotinha, beijou-o e ofereceu seus seios para ele beijar, o que ele fez com calma, deixando-a mais excitada ainda. 

Foram para a toalha novamente, ela sentou no pau dele e quando ia começar a cavalgar, ele ditou o ritmo, segurando-lhe a cintura e evitando que ela pulasse muito rápido. Ela teve de subir o corpo e abaixar bem lentamente e de repente ele a impulsionava a ser rápida. Aquilo provocou um gozo sensacional que fez com que o silêncio do local fosse interrompido por um grito que saiu bem do fundo de sua alma.
Levantaram-se.

- Minha querida, vai em paz! Se quiser voltar, fique à vontade!
- Estou indo embora amanhã bem cedo, mas de vez em quando eu apareço por aqui e virei meditar com você.

Não houve uma segunda vez. Quando ela retornou e foi à procura dele, recebeu a informação de que ele não morava mais ali. Havia se mudado e ninguém sabia para onde!

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