(escrito por
Kaplan)
Numa das vezes em que Meg foi à fazenda do Otávio, ela viveu uma
experiência bem diferente. Passeando pela fazenda, ela chegou à cerca que
limitava a propriedade do Otávio com um vizinho. Ela olhou, viu que a fazenda
vizinha tinha muito gramado, muitas flores, mas não era muito grande. Ao fundo,
algo como uns 300 metros de onde ela estava, ela via a casa, pequena, muito
pequena. Ficou ali um bom tempo, e não viu ninguém. Intrigada, quando ela
voltou para a casa do Otávio, ela perguntou sobre o que vira.
- Ah! O meu vizinho é gente boa, mas é meio estranho. Você não viu ele
não?
- Não! Fiquei lá um tempão e não apareceu uma alma viva...
- Ele devia estar meditando. Vive fazendo isso, fica sentado naquela
posição de Buda, sem falar nada, de vez em quando a gente ouve uns sons
estranhos, que ninguém consegue traduzir. Já ouvi alguém falar que ele é um
monge, sei lá se isso é verdade. Tem um local da cerca que dá para ver onde ele
faz essa meditação dele. É fácil de você achar, está vendo aquele eucalipto
enorme, sozinho, só com árvores mais baixas perto dele? É dali que você vê o
cara, todo santo dia. Mas agora, deixa eu dar uma meditada nesse seu corpo
lindo...
Ela riu, eles foram para a cama e transaram legal. Mas ela não deixava
de pensar no tal vizinho. Seria um monge mesmo? Ela se lembrou da época em que
casamos, éramos meio hippies e essa história de meditação, à semelhança dos
orientais, estava muito na moda. Resolveu ir ao local que o Otávio indicara
para ela. Foi naquele dia mesmo, após ser comida e almoçar.
Não fez o menor barulho, porque sabia que se visse o vizinho meditando,
o barulho poderia atrapalhar a concentração dele. Seu coração quase saiu pela
boca quando viu o tal “monge” sentado, olhos fechados, meditando... ele estava
totalmente nu!
Havia estendido um pano no chão e lá estava ele, peladão...e que pintão
tinha o monge! Deixou Meg profundamente interessada na meditação dele...
Resolveu que ia ficar ali, esperando ele “acordar”, o que demorou quase uma
hora.
Quando ele se levantou e Meg viu de forma mais explícita o que tanto a
interessara, ela a viu, cumprimentou-a. Sem se preocupar com o fato de estar
nu, foi até a cerca, apertou a mão dela, eles se apresentaram e conversaram um
pouco, quando Meg contou a ele da fase hippie, o que o deixou interessado. Ele
disse a ela que, se quisesse meditar ali, poderia fazê-lo. Falou que meditava
duas vezes por dia, às 8 da manhã e às 16. Ela prometeu que iria no dia
seguinte.
Realmente foi. E como estava com pensamentos não muito sagrados, é
lógico que levou uma toalha para se sentar e foi de vestido, sem sutiã e sem
calcinha. Lá chegando, viu que ele estava também chegando ao local. Atravessou
a cerca de arame farpado ajudada por ele, estendeu a toalha ao lado da dele,
tirou o vestido e os dois ficaram em completo silêncio. Ela já tinha esquecido
as técnicas de meditação, custou a lembrar-se e conseguiu.
Ficaram um tempo que ela não pôde precisar, mas calculou que deviam ser
9 e meia quando ela sentiu os movimentos do “monge”, que se levantava. Abriu os
olhos, sorriu para ele que devolveu o sorriso.
- Conseguiu meditar bem?
- Sabe que eu tinha esquecido? Mas lembrei e fiquei bem solta por um
tempo bem razoável.
- É assim mesmo, o importante é você tentar fazer todo dia.
Estavam os dois conversando, nus, frente a frente. Ele não demonstrava
excitação nenhuma vendo-a nua, ela chegou até a pensar que ele seria assexuado.
Mas na parte da tarde, apesar dos protestos do Otávio, ela voltou e
dessa vez sentou-se, não ao lado dele, mas de frente. Procurou fazer uma
respiração mais forte, de modo a chamar a atenção do “monge”. Não cerrou os
olhos completamente, queria ver se ele reagia, de alguma forma.
Percebeu que ele estava suando, com a sobrancelha franzida, sinal de que
não estava conseguindo entrar em alfa... bom sinal...
Quando ele terminou, ela levantou-se, foi até perto dele, agachou à sua
frente e perguntou:
- É normal ficarmos excitados quando meditamos?
- Não, não é normal, apesar de poder acontecer, afinal o sexo é uma das
grandes fontes de energia do mundo. Por que perguntou?
- Porque eu fiquei... e tive a impressão que você também ficou...
- Não foi impressão... realmente, eu fiz algo que não deveria, abri os
olhos e como você estava bem na minha frente, meu olhar percorreu todo seu
corpo, vi você respirando com dificuldade, seu ventre fazia movimentos... e
isso me excitou.
Ela não esperou mais nada. Chegou o rosto perto dele e deu-lhe um beijo.
Ele não recusou, nem se afastou, também a beijou e logo os dois estavam rolando
em cima da toalha. E ela pegou o pau dele e o chupou até sentir que ele estava
totalmente duro. Como ali havia uma cerca de madeira, ela se levantou,
apoiou-se nela, ele entendeu e meteu-lhe o pau na xotinha, comendo-a em pé.
Meg estava excitadíssima com aquela situação, bem inusitada em sua vida.
Virou-se para o “monge”, tirando o pau dele de dentro de sua xotinha, beijou-o
e ofereceu seus seios para ele beijar, o que ele fez com calma, deixando-a mais
excitada ainda.
Foram para a toalha novamente, ela sentou no pau dele e quando ia
começar a cavalgar, ele ditou o ritmo, segurando-lhe a cintura e evitando que
ela pulasse muito rápido. Ela teve de subir o corpo e abaixar bem lentamente e
de repente ele a impulsionava a ser rápida. Aquilo provocou um gozo sensacional
que fez com que o silêncio do local fosse interrompido por um grito que saiu
bem do fundo de sua alma.
Levantaram-se.
- Minha querida, vai em paz! Se quiser voltar, fique à vontade!
- Estou indo embora amanhã bem cedo, mas de vez em quando eu apareço por
aqui e virei meditar com você.
Não houve uma segunda vez. Quando ela retornou e foi à procura dele,
recebeu a informação de que ele não morava mais ali. Havia se mudado e ninguém
sabia para onde!
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