quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Muito sexo no paraíso



(escrito por Kaplan)

Em 2001 Meg e eu estivemos em Ilheus. No segundo dia em que estávamos lá, ficamos presos no hotel graças a uma chuva torrencial que desabou sobre a cidade. Tal como nós, muitas pessoas tiveram de passar o dia no hotel. Depois do café da manhã, voltamos para o quarto e demos uma trepadinha bem gostosa, debaixo das cobertas porque a chuva trouxera também uma queda de temperatura. 

Nos vestimos e descemos. Fomos explorar as possibilidades do hotel em termos de lazer. E não existiam. Só tinham uma sala com uma mesa de ping pong já devidamente ocupada por alguns adolescentes. Fomos para o bar. Estava vazio, com exceção de três sujeitos que conversavam animadamente numa das mesas. Depois de uns vinte minutos, vimos que dois deles se levantaram, apertaram as mãos do terceiro e se retiraram.

O que ficara esparramou-se na cadeira e ficou tomando uma bebida. Na verdade, já tinha começado, estava apenas terminando, mas bebia devagar e lentamente. Nos viu, levantou-se e veio até nossa mesa. Era um cara de uns 40 e poucos anos, simpático ao extremo (aliás, qual baiano não é simpático ao extremo???), chamava-se Edgar. Era proprietário rural, vinha ao hotel sempre que precisava resolver algum negócio, como era o caso da conversa dele com aqueles dois que já tinham saído.

- Prefiro aqui do que levá-los em minha propriedade, que é longe. Hoje, por exemplo, se eles tivessem de ir lá teriam problemas por causa dessa chuva, a estrada é de terra e deve estar bem enlameada. Eu tenho uma casa aqui, mas casa é casa, não é lugar de negócios. Não gosto de misturar as coisas. E vocês? Vieram curtir férias e pegaram essa chuva... 

foto: Kaplan

- De fato, foi uma surpresa desagradável. Estamos praticamente presos aqui no hotel.
- É muito chato mesmo. Mas podem ficar tranquilos que amanhã terá muito sol. A coisa mais difícil aqui é chover dois ou três dias seguidos. Ainda mais que a chuva veio bem forte, garanto que à tardinha ela passa. Posso convidar vocês para minha casa? Se gostaram do meu papo, pelo menos poderemos conversar o dia inteiro. Eu gosto muito de falar, vocês, ao que parece, são mais caladinhos, mas eu sei porque, são mineiros. Desconfiados, cuidadosos... tenho muitos amigos mineiros, aliás, vou confessar a vocês que os melhores amigos que tenho são mineiros. Vamos lá! Passem o dia, a noite, amanhã cedo terão uma bela visão da praia ensolarada, se não quiserem ficar na piscina eu os trago de volta.
Meg ponderou que precisaríamos pegar umas roupas.

- Qual o quê! Precisam não, essas que vocês estão vestindo estão ótimas! 

foto: Kaplan
Ele era tão bacana que resolvemos encarar, deixamos a chave na portaria e embarcamos no carro dele. A casa ficava numa elevação, era uma bela casa, dois andares, três salas, cinco quartos. 

- Pelo visto tem família bem grande! Onde estão todos?
- Tenho 5 filhos, mas nenhum mora aqui, estão em Salvador. Vivo com minha esposa apenas, mas ela está na fazenda. Eu vim sozinho porque planejava fechar o negócio e voltar logo, até vou telefonar para lá e avisar que terei de ficar até a chuva passar e a estrada permitir. Provavelmente amanhã, por volta do meio dia, já deve ser possível voltar. Mas não se preocupem, a casa está abastecida, temos comidas e bebidas à vontade. Fiquem à vontade, vou ali no escritório para telefonar.

Dali a dez minutos ele voltou, nos ofereceu bebidas e ficamos um bom tempo conversando, ele falando de sua vida, nós da nossa. Comecei a perceber que a Meg dava sinais de um interesse maior pelo Edgar. Quando ela ficava inquieta na poltrona, passava as mãos nos cabelos de minuto em minuto, é porque estava sentindo aquele calor que se chama tesão. 

Levantou-se várias vezes e eu saquei que ela estava querendo sentar-se de frente para ele. Estava de mini saia jeans, a safadinha queria dar uns lances pra ele. Então, numa hora em que ela estava de pé, olhando pela janela eu fui até lá, fingi que estava olhando também e segredei para ela que ela podia sentar onde eu estava, que ele ia ver tudo. Ela me abraçou sorrindo, envergonhada do flagra que eu tinha dado nela.

- Te amo, meu bem...
- Eu também te amo... vai lá, senta e dá seu show.

A caminhada que ela deu, da janela à poltrona onde eu estivera sentado foi algo de cinematográfico. Parecia uma maneca desfilando, segurando o copo e levando-o à boca enquanto caminhava, olhando fixamente para o Edgar. Notei que ele ficou desconcertado, inventou que tinha de ver algo para comermos e quando se levantou era visível o volume do pau dele sob a bermuda.
Sentei no braço da poltrona.

- Acho que você já conseguiu... viu o que eu vi?
- Se vi... e quero ver melhor, se é que você me entende.
- Fique à vontade! 


Quando ele voltou e disse que já tinha colocado no forno, sentou-se, eu saí do braço da poltrona e fui me sentar em outra e a Meg pôde mexer as pernas à vontade, dando os lances que ele apreciou muito. Eu precisava deixar os dois a sós, mas ouvimos o sinal de que a comida já estava pronta. Fomos para a copa, ela perguntou  se podia ajudar em algo, ele pediu que ela pegasse os pratos e talheres numa arca. Ela abaixou o corpo para pegar e ele ficou de boca aberta, pois a calcinha dela ficou bem exposta e mais do que isso, não sei se de propósito ou sem querer, um dos seios escapuliu do top que ela usava. O Edgar arregalou os olhos, mas nada foi dito.

Almoçamos e ficou um silêncio no ar. Tentei quebrar o clima estranho contando alguns casos, ele riu, e assim o almoço desceu melhor. Terminado, resolvi deixá-los a sós. Perguntei se poderia tirar um cochilo, ele me levou a um dos quartos, me deitei. Ele desceu e eu vi que conversavam bastante, mas em tom baixo, não pude entender quase nada. Então fui cochilar de verdade. Devo ter dormido umas duas horas. Quando acordei Meg estava do meu lado, também dormia. Quando me levantei acabei por acordá-la.

Ante meu olhar de surpresa, ela colocou o dedo na boca, em sinal de silêncio, me chamou para o banheiro do quarto e lá me contou que ele estava doidinho, adorara ver os lances dela, o peitinho que pulara para fora, mas estava incomodado pela minha presença. Mesmo ela falando que não tinha problema, que eu já tinha sacado o que estava rolando, ele estava em dúvida, pediu tempo para pensar.

À noite, depois do jantar, ficamos na sala, ele colocou alguns discos e a Meg me puxou para dançar, depois ela o pegou para dançar e eu tornei a sair de perto, fingindo que olhava o clarão da lua no mar. A chuva tinha passado, como ele previra e um luar maravilhoso podia ser visto. Fiquei na sacada apreciando, enquanto eles dançavam e ela se insinuava cada vez mais claramente para ele. De vez em quando eu olhava para dentro, despistadamente, e vi que ele tinha reduzido a iluminação, a sala estava quase na penumbra e eles dançavam com os corpos bem juntinhos, a mão dele ousava pegar na bunda dela. Até um beijo ele arriscou! Estava no papo, pensei. Será que iriam dormir juntos aquela noite?

Não, ele não quis, apesar de ela ter sugerido. Eu e ela dormimos juntos, ela meio aborrecida pela indecisão dele. Quando acordamos, eu falei com ela para descer e resolver, eu iria ficar dormindo até mais tarde. Isso foi às 7 horas. Às 9, eu desci, eles já deveriam ter resolvido a situação, pensava eu. Não vi ninguém. Olhei pela ampla janela e vi o sol brilhando e a água do mar bem azul. Peguei minha máquina e tirei uma foto, ficou maravilhosa. 

foto: Kaplan

Meu olhar foi deslizando do sol para a sacada, vi a piscina e em seguida me deparei com o Edgar deitado numa esteira, com o pau ereto e a Meg, nua, começando a descer o corpo para encaixar o pau na xotinha. Ela tinha conseguido, afinal! E já ia começar a cavalgar o baiano, que já não parecia tão preocupado quanto no dia anterior. Me protegi para vê-los, sem ser visto e apreciei o espetáculo dela pulando freneticamente, ele pegando nos seios dela, ouvia os gemidos dela, seu rosto transparecia uma felicidade imensa por estar ali daquele jeito. 

Foram mais de dez minutos de cavalgada, marcados no relógio. Quando ela cansou, ainda sem ter gozado, ele fez ela ficar deitada de lado, ajoelhou-se e meteu de novo. A mão dela massageava seus grandes lábios, ajudando-o a dar-lhe o maior prazer possível. E logo passaram para o dog style, ela de quatro. E quando ela virou o rosto, me viu observando-os, sorriu feliz da vida e continuou a receber as estocadas dele. Os gemidos mais altos sinalizaram que ela tinha chegado ao gozo. Mas ele continuava a meter, até que parece que ela cansou, saiu e foi chupar o pau dele, antecipando assim o gozo dele, que ela engoliu todo.
Ele virou-se para ela e sugeriu que se vestissem.

- Seu marido pode acordar...
- Ele já acordou há muito tempo, olha ele ali!

Ela me mostrou e o Edgar ficou mudo. Acho que ele pensou que eu ia voar no pescoço dele... mas eu só fiz o sinal de positivo com os dedos, ele se acalmou, levantou, ajudou-a a se levantar, entraram. Ele me agradeceu. Foram tomar banho, cada um em seu banheiro e depois ele nos levou de volta ao hotel. Não apareceu mais, o que Meg achou uma pena!

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