(escrito
por Kaplan)
Em 2001 Meg e eu estivemos em
Ilheus. No segundo dia em que estávamos lá, ficamos presos no hotel graças a
uma chuva torrencial que desabou sobre a cidade. Tal como nós, muitas pessoas
tiveram de passar o dia no hotel. Depois do café da manhã, voltamos para o
quarto e demos uma trepadinha bem gostosa, debaixo das cobertas porque a chuva
trouxera também uma queda de temperatura.
Nos vestimos e descemos. Fomos
explorar as possibilidades do hotel em termos de lazer. E não existiam. Só
tinham uma sala com uma mesa de ping pong já devidamente ocupada por alguns
adolescentes. Fomos para o bar. Estava vazio, com exceção de três sujeitos que
conversavam animadamente numa das mesas. Depois de uns vinte minutos, vimos que
dois deles se levantaram, apertaram as mãos do terceiro e se retiraram.
O que ficara esparramou-se na
cadeira e ficou tomando uma bebida. Na verdade, já tinha começado, estava
apenas terminando, mas bebia devagar e lentamente. Nos viu, levantou-se e veio
até nossa mesa. Era um cara de uns 40 e poucos anos, simpático ao extremo
(aliás, qual baiano não é simpático ao extremo???), chamava-se Edgar. Era
proprietário rural, vinha ao hotel sempre que precisava resolver algum negócio,
como era o caso da conversa dele com aqueles dois que já tinham saído.
- Prefiro aqui do que levá-los
em minha propriedade, que é longe. Hoje, por exemplo, se eles tivessem de ir lá
teriam problemas por causa dessa chuva, a estrada é de terra e deve estar bem
enlameada. Eu tenho uma casa aqui, mas casa é casa, não é lugar de negócios.
Não gosto de misturar as coisas. E vocês? Vieram curtir férias e pegaram essa
chuva...
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foto: Kaplan |
- De fato, foi uma surpresa
desagradável. Estamos praticamente presos aqui no hotel.
- É muito chato mesmo. Mas
podem ficar tranquilos que amanhã terá muito sol. A coisa mais difícil aqui é
chover dois ou três dias seguidos. Ainda mais que a chuva veio bem forte,
garanto que à tardinha ela passa. Posso convidar vocês para minha casa? Se
gostaram do meu papo, pelo menos poderemos conversar o dia inteiro. Eu gosto
muito de falar, vocês, ao que parece, são mais caladinhos, mas eu sei porque,
são mineiros. Desconfiados, cuidadosos... tenho muitos amigos mineiros, aliás,
vou confessar a vocês que os melhores amigos que tenho são mineiros. Vamos lá!
Passem o dia, a noite, amanhã cedo terão uma bela visão da praia ensolarada, se
não quiserem ficar na piscina eu os trago de volta.
Meg ponderou que precisaríamos
pegar umas roupas.
- Qual o quê! Precisam não,
essas que vocês estão vestindo estão ótimas!
foto: Kaplan |
Ele era tão bacana que
resolvemos encarar, deixamos a chave na portaria e embarcamos no carro dele. A
casa ficava numa elevação, era uma bela casa, dois andares, três salas, cinco
quartos.
- Pelo visto tem família bem
grande! Onde estão todos?
- Tenho 5 filhos, mas nenhum
mora aqui, estão em Salvador. Vivo com minha esposa apenas, mas ela está na
fazenda. Eu vim sozinho porque planejava fechar o negócio e voltar logo, até
vou telefonar para lá e avisar que terei de ficar até a chuva passar e a
estrada permitir. Provavelmente amanhã, por volta do meio dia, já deve ser
possível voltar. Mas não se preocupem, a casa está abastecida, temos comidas e
bebidas à vontade. Fiquem à vontade, vou ali no escritório para telefonar.
Dali a dez minutos ele voltou,
nos ofereceu bebidas e ficamos um bom tempo conversando, ele falando de sua
vida, nós da nossa. Comecei a perceber que a Meg dava sinais de um interesse
maior pelo Edgar. Quando ela ficava inquieta na poltrona, passava as mãos nos
cabelos de minuto em minuto, é porque estava sentindo aquele calor que se chama
tesão.
Levantou-se várias vezes e eu saquei que ela estava querendo sentar-se
de frente para ele. Estava de mini saia jeans, a safadinha queria dar uns
lances pra ele. Então, numa hora em que ela estava de pé, olhando pela janela
eu fui até lá, fingi que estava olhando também e segredei para ela que ela
podia sentar onde eu estava, que ele ia ver tudo. Ela me abraçou sorrindo,
envergonhada do flagra que eu tinha dado nela.
- Te amo, meu bem...
- Eu também te amo... vai lá,
senta e dá seu show.
A caminhada que ela deu, da
janela à poltrona onde eu estivera sentado foi algo de cinematográfico. Parecia
uma maneca desfilando, segurando o copo e levando-o à boca enquanto caminhava,
olhando fixamente para o Edgar. Notei que ele ficou desconcertado, inventou que
tinha de ver algo para comermos e quando se levantou era visível o volume do
pau dele sob a bermuda.
Sentei no braço da poltrona.
- Acho que você já
conseguiu... viu o que eu vi?
- Se vi... e quero ver melhor,
se é que você me entende.
- Fique à vontade!


Almoçamos e ficou um silêncio
no ar. Tentei quebrar o clima estranho contando alguns casos, ele riu, e assim
o almoço desceu melhor. Terminado, resolvi deixá-los a sós. Perguntei se
poderia tirar um cochilo, ele me levou a um dos quartos, me deitei. Ele desceu
e eu vi que conversavam bastante, mas em tom baixo, não pude entender quase
nada. Então fui cochilar de verdade. Devo ter dormido umas duas horas. Quando
acordei Meg estava do meu lado, também dormia. Quando me levantei acabei por
acordá-la.
Ante meu olhar de surpresa,
ela colocou o dedo na boca, em sinal de silêncio, me chamou para o banheiro do
quarto e lá me contou que ele estava doidinho, adorara ver os lances dela, o
peitinho que pulara para fora, mas estava incomodado pela minha presença. Mesmo
ela falando que não tinha problema, que eu já tinha sacado o que estava
rolando, ele estava em dúvida, pediu tempo para pensar.
À noite, depois do jantar,
ficamos na sala, ele colocou alguns discos e a Meg me puxou para dançar, depois
ela o pegou para dançar e eu tornei a sair de perto, fingindo que olhava o
clarão da lua no mar. A chuva tinha passado, como ele previra e um luar
maravilhoso podia ser visto. Fiquei na sacada apreciando, enquanto eles
dançavam e ela se insinuava cada vez mais claramente para ele. De vez em quando
eu olhava para dentro, despistadamente, e vi que ele tinha reduzido a
iluminação, a sala estava quase na penumbra e eles dançavam com os corpos bem
juntinhos, a mão dele ousava pegar na bunda dela. Até um beijo ele arriscou!
Estava no papo, pensei. Será que iriam dormir juntos aquela noite?
Não, ele não quis, apesar de
ela ter sugerido. Eu e ela dormimos juntos, ela meio aborrecida pela indecisão
dele. Quando acordamos, eu falei com ela para descer e resolver, eu iria ficar
dormindo até mais tarde. Isso foi às 7 horas. Às 9, eu desci, eles já deveriam
ter resolvido a situação, pensava eu. Não vi ninguém. Olhei pela ampla janela e
vi o sol brilhando e a água do mar bem azul. Peguei minha máquina e tirei uma
foto, ficou maravilhosa.
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foto: Kaplan |
Meu olhar foi deslizando do
sol para a sacada, vi a piscina e em seguida me deparei com o Edgar deitado
numa esteira, com o pau ereto e a Meg, nua, começando a descer o corpo para
encaixar o pau na xotinha. Ela tinha conseguido, afinal! E já ia começar a
cavalgar o baiano, que já não parecia tão preocupado quanto no dia anterior. Me
protegi para vê-los, sem ser visto e apreciei o espetáculo dela pulando
freneticamente, ele pegando nos seios dela, ouvia os gemidos dela, seu rosto
transparecia uma felicidade imensa por estar ali daquele jeito.
Foram mais de dez minutos de
cavalgada, marcados no relógio. Quando ela cansou, ainda sem ter gozado, ele
fez ela ficar deitada de lado, ajoelhou-se e meteu de novo. A mão dela
massageava seus grandes lábios, ajudando-o a dar-lhe o maior prazer possível. E
logo passaram para o dog style, ela de quatro. E quando ela virou o rosto, me
viu observando-os, sorriu feliz da vida e continuou a receber as estocadas
dele. Os gemidos mais altos sinalizaram que ela tinha chegado ao gozo. Mas ele
continuava a meter, até que parece que ela cansou, saiu e foi chupar o pau
dele, antecipando assim o gozo dele, que ela engoliu todo.
Ele virou-se para ela e
sugeriu que se vestissem.
- Seu marido pode acordar...
- Ele já acordou há muito
tempo, olha ele ali!
Ela me mostrou e o Edgar ficou
mudo. Acho que ele pensou que eu ia voar no pescoço dele... mas eu só fiz o
sinal de positivo com os dedos, ele se acalmou, levantou, ajudou-a a se
levantar, entraram. Ele me agradeceu. Foram tomar banho, cada um em seu
banheiro e depois ele nos levou de volta ao hotel. Não apareceu mais, o que Meg
achou uma pena!
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