(Escrito por
Kaplan)
(obs: sem as
fotos da formatura, pois as formandas não autorizaram...)
Definitivamente,
fotografar formaturas não é um sonho de consumo da maioria dos fotógrafos. Eu
já tinha desistido de tal tipo de serviço, porque, além da dificuldade de
reunir uma turma às vezes bem grande, tomar cuidado para que aqueles formandos
babacas não fiquem colocando chifres nas cabeças dos colegas, conseguir que
todos olhem para a câmera ao mesmo tempo e com aparências boas, ter de bater
três ou quatro chapas porque alguém pode ter saído de olho fechado, etc e tal,
além de tudo isso, ainda tem o aborrecimento de um ou outro que resolve não ir
buscar as fotos e, claro, aí eu não recebo pelo trabalho e aborrecimento que
tive. Larguei de lado.
Mas tive de fazer uma
exceção, quando uma amiga minha concluiu seu curso e um belo dia apareceu no
Studio com mais cinco colegas, praticamente me intimando a fazer as fotos da
turma.
- Kaplan, não adianta
pensar em recusar. Olha aqui, a nossa turma é pequena, são apenas doze
formandas, todas mulheres, eu já fiz a sua propaganda e trouxe a comissão de
formatura para verem pessoalmente como seu trabalho é bom, já falei que você
não gosta de fotografar formaturas, que já levou cano e nós combinamos o
seguinte. Você vai dar o seu preço e nós vamos pagar adiantado!
Com uma intimação
dessa, como eu poderia dizer não? Concordei, discutimos como seria, optaram por
fazer álbuns no tamanho 20x25, com vinte fotos cada um, dei o preço, elas
fizeram a conta de quanto ficaria para cada formanda, concordaram, assinamos o
contrato e aguardei o dia. Elas ainda ficaram um tempo no Studio olhando minhas
fotos. Notei que uma delas, a Carla, ficou particularmente interessada,
comentou muito sobre algumas fotos e na hora de ir embora me deu um sorriso
realmente encantador.
Bem, resumindo,
fotografei as doze no culto e no dia seguinte na cerimônia de formatura. Fotos
individuais, de pequenos grupos, a turma inteira, cada uma recebendo o canudo
do diretor da faculdade, nada de especial. Depois da formatura, várias quiseram
fotos com familiares, momento em que adolescentes babacas adoram fazer chifres
em quem está à sua frente. Alguns olhares meus, bem severos, conseguiram
faze-los esquecer que eram babacas e se comportarem como pessoas meramente
civilizadas.
Quando já me preparava
para guardar a tralha toda, a Carla se aproximou, timidamente, e me perguntou
se ainda tinha filme para fazer duas fotos dela. Realmente eu tinha, o último
filme eu deixara com umas 6 chapas ainda sem serem usadas, porque sempre tem
alguém que quer uma última foto e fica chateado se eu digo que os filmes
acabaram.
Ela não queria fotos
com familiares, eram fotos só dela. Me pediu para fazer de meio corpo, já sem a
beca. Estava com um vestido muito bonito, bem decotado, acabei tirando as 6
chapas que restavam no filme. Ela me agradeceu e perguntou se as fotos seriam
coloridas ou preto e branco.
- Que pena! Eu curto
demais fotos em p&b...
- Bem, eu posso fazer
as suas ou algumas delas, em p&b, mas você sabe, de negativo colorido nunca
se consegue um contraste muito bom do preto com o branco, fica meio cinza. Como
sou eu que faço as cópias em preto e branco, posso tentar melhorar, mas não
garanto que fique cem por cento.
- Vou pensar, no dia
em que for ver as provas eu te falo.
Fui prá casa e no dia
seguinte mandei os filmes para revelar. Em 24 horas eu já estava com todas as
fotos, comecei a preparar um mostruário. Coloquei todas as fotos da turma
inteira num envelope; as de pequenos grupos em outro e as individuais num
terceiro. Pelo contrato, elas teriam até cinco dias para irem escolher. E
cumpriram religiosamente. Claro que nunca foram sozinhas, sempre em grupinhos e
o Studio virou um palco de gritinhos e risos a cada foto que elas observavam.
Mas consegui que todas escolhessem as vinte fotos para os álbuns.
A Carla havia ido com
mais duas colegas. Elas se retiraram logo que escolheram e ela ficou para
conversar comigo.
- Ainda estou na
dúvida, acredita?
- Pense com calma, eu
vou ficar o resto do dia para arrumar tudo para mandar fazer as ampliações, só
vai dar para mandar amanhã. Se quiser as suas fotos em p&b eu terei de
esperar as ampliações chegarem para selecionar as suas e fazer aqui. Em um dia
eu faço, só tenho de esperar que as coloridas cheguem.
- Deixa eu ver aqueles
álbuns de fotos em p&b de novo?
- Claro, fique à
vontade!
Enquanto ela via, eu
comecei a marcar nos negativos quais teriam de ser ampliados.
- Olha, vamos fazer o
seguinte: faz o meu álbum com as fotos coloridas. Eu queria em preto e branco
só aquelas últimas que você tirou, aí você faz, mas não para o álbum, eu te
pago à parte.
Peguei o filme em que
estavam as fotos que ela queria.
- Você tem muita
sorte! O filme é cortado em tiras de 6 chapas no laboratório. E as suas foram
as últimas seis, então nem preciso mandar essa tira. Posso fazer amanhã mesmo
aqui.
- Jura? Que ótimo!
Posso te pedir uma coisa?
- O quê?
- Eu posso ver você
fazendo essas cópias?
- Bem... pode... o
laboratório não é lugar muito agradável, é todo escuro, mas se quiser ver, pode
sim. Venha amanhã às dez horas, é quando irei fazer.
- Obrigada! Muito
obrigada!
Saiu feliz e no dia
seguinte lá estava ela.
Depois desse longo
preâmbulo, você, leitora, você, leitor, já sabem o que aconteceu. Apertados no
estreito espaço do laboratório, ela se entusiasmava completamente quando via as
imagens surgindo no papel dentro da banheira do revelador. Acompanhou
atentamente o processo de fixação e lavagem. E depois de terminado, quando me preparava
para sairmos do laboratório, ela ficou na frente da porta e me tascou um beijo
daqueles bem demorados. Não fugi da raia, já que ela me beijava, também a
beijei e minhas mãos, quase automaticamente foram até os seios dela. Senti-os
macios debaixo da blusa. Ela não estava usando sutiã. Levantei sua blusa e
mesmo só com a luz vermelha acesa, pude admirar a beleza dos seios dela.
Peguei-os, chupei-os,
mamei-os, mordi-os. Ela gemeu. Tirou a blusa e já ia tirar a saia quando eu
argumentei com ela que ali seria meio complicado.
- Vamos sair e subir
ao Studio. Lá teremos mais espaço...
Ela recolocou a blusa,
saímos, vi que não havia ninguém à espera, subimos as escadas e nos despimos.
Enquanto eu tirava minha roupa, ela olhava, fascinada, as luzes, os panos de
fundo, os tripés.
- Eu adoro fotografia,
quando quiser uma modelo pode me chamar... pretensiosa eu, não? Mas pode me
chamar sim.
Chegou-se a mim, pegou
em meu pau. Joguei algumas almofadas no chão e foi ali que transamos bem
gostoso. Ficamos quase duas horas no
rala e rola e só paramos porque estávamos morrendo de fome. Já eram quase duas
horas da tarde. Fomos a um self service que havia ali perto e voltamos ao
Studio. Ficamos batendo um papo e depois subimos de novo para uma nova rodada
de sexo.
Carla ficou minha
amiga e volta e meia aparecia por lá. E sempre aproveitávamos para dar uma bela
trepada no Studio...
Nenhum comentário:
Postar um comentário