sábado, 16 de outubro de 2010

Ela dormia...toda nua!

(escrito por Kaplan)


Silenciosamente eu penetrei naquele ambiente que parecia etéreo. Cortinados pendiam do teto, as luzes eram indiretas, mantendo o aposento numa penumbra que dificultava minha visão.

Tentei tatear para me localizar, mas era dificil, parecia que não havia móveis. Era uma sala? um quarto? que tipo de aposento era aquele em que eu estava? Como fora parar ali? Quem me chamara?

Eram as dúvidas que passavam pela minha mente e, por mais que eu tentasse, não encontrava resposta para qualquer uma das perguntas... Simplesmente, eu estava ali. E sentia que havia mais alguém ali. Ouvia-se uma música suave, bem baixa. Alguém deveria ter ligado o som, a música não vinha pelo ar... Mas quem?...

Afastando os cortinados, um a um, fui me aproximando de algo sólido. Parecia uma grande caixa, ou seria uma elevação de alvenaria. Só dava para perceber que ali estavam dispostas dezenas de almofadas, travesseiros, e mais cortinados. Uma pequena faixa de luz atingia o centro daquela caixa e pude então perceber que ali havia alguém, deitado de bruços, os braços embaixo de um travesseiro.

Então eu a vi, com clareza. Ela estava toda nua, sua pele pálida ainda mais branca devido ao facho de luz que incidia sobre ela.


Deitada de bruços, expunha suas costas, sua bunda, suas pernas e a sola de seus pés... que bundinha maravilhosa ela tinha! Não muito grande, mas o suficiente para formar um belo morro em meio a uma planície.


Não me contive. Sentei-me na beirada e deslizei suavemente minha mão, começando pelos pés, subindo vagarosamente pelas pernas, pelas coxas, acariciei aquela bundinha linda, contornando-a toda.


Subi pelas costas até chegar à nuca. Afaguei seus cabelos e ela então acordou.


Virou lentamente o rosto para mim e perguntou:


- Você veio?

- Eu vim! respondi, sem saber direito a que viera, por que viera, como viera. Simplesmente eu estava ali.


- Te esperei por longos anos! ela disse.


Eu não tinha mais o que dizer. Ela me chamou para deitar-me ao lado dela. Tirei minhas roupas, subi naquele estrado, deitei-me, abraçando-a. E assim fizemos amor.

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