quinta-feira, 21 de outubro de 2010

A chantagista dançou

(escrito por Kaplan)


Meu amigo Salvador é um executivo importante. Tem um escritório que fica no vigésimo andar de um imponente edifício. Toda a sala é fechada com vidro e ele se protege do sol com cortinas de alto luxo.

Em sua sala há uma enorme mesa de reuniões, além da sua própria mesa, em forma de meia-lua, sempre abarrotada de papéis. Ao lado, fica a mesinha do computador.

Estou descrevendo bem os detalhes para que vocês, leitores e leitoras, possam compreender melhor a enrascada em que ele quase se meteu, ao contratar uma secretária tão linda quanto eficiente, mas que iria se revelar uma figura de péssimo caráter, pelo menos até um certo ponto da história. Depois até que ela se redimiu, como vocês poderão entender, após a leitura deste relato.

Esquecia-me dizer algo importante: Salvador era casado com uma bela mulher, Laura, de 38 anos. Ele tinha 47. Estavam casados já há 15 anos. Ele era sério, nunca pensara em ter casos ou amantes. Super fiel à esposa, a levava em todas as viagens de negócio e, claro, todo ano eles saiam de férias, sempre juntos. Eram um casal modelo, se é que existe algum assim.

Pois bem. Em um certo dia, o tempo estava nublado, Salvador estava trabalhando em sua mesa com as cortinas todas abertas. Na verdade, não havia edificios muito altos na redondeza, os da mesma altura ou mais altos ficavam a mais de 50 metros de distância. Ao chamar sua nova secretária, Denise, uma loura de 26 anos, ele pediu que ela lhe trouxesse os jornais do dia e também um café.

Os jornais eram necessários para acompanhar o movimento financeiro, o café era sempre indispensável antes que ele acendesse seu cachimbo e desse boas baforadas.

Denise retornou prontamente com os jornais debaixo do braço e uma bandeja com o café e alguns biscoitos. Colocou a bandeja na mesa de reuniões e, ao lado, os jornais. Com uma voz suave, perguntou:

- O senhor deseja algo mais, seu Salvador?
- Não, Denise, obrigado. Já vou tomar meu café.

Dito isso, levantou-se da mesa do computador e se dirigiu à mesa de reuniões. Denise continuava de pé, ao lado da cadeira, que puxou para que ele se assentasse.

- Obrigado, você é muito gentil.
- Que isso...imagina!

Ao sentar-se, Salvador mexeu o pescoço para um lado e para o outro, para dar uma relaxada. Denise perguntou:

- O senhor está tenso...algum problema?
- Ah, minha cara...que empresário não tem problemas?
- Com sua licença...

Ao dizer isso, ela se posicionou atrás da cadeira de Salvador e iniciou uma massagem em seu pescoço. Meio aturdido, pois não era dado a essas intimidades com funcionários, SAlvador até pensou em mandar que ela parasse, mas aquelas mãos....hummm....que delícia.... acabou deixando que ela continuasse.

- Tire a gravata, seu Salvador, fique mais à vontade, isso ajuda a relaxar...

Aquela voz doce perturbou Salvador. Pela primeira vez desde que Denise havia se tornado sua secretária, ele parou para prestar atenção nela. E viu uma loura de seios fartos que um vestido azul marinho delineava, pernas esguias, olhos azuis, uma boca carnuda. Santo Deus...onde essa mulher esteve o tempo todo que eu nunca havia reparado nela? pensou ele, enquanto ela, sem esperar, foi desapertando a gravata, desabotoando os dois botões de cima da camisa e continuando a fazer uma massagem em seus ombros.

Daí suas mãos desceram por dentro da camisa de Salvador. Dentro da cabeça dele uma confusão se formava. Aquilo não era certo. Mas era gostoso. Ele nunca dera intimidades para funcionários. Mas Denise tomara o comando.

As mãos dela atingiram os mamilos de Salvador. Ao puxá-los, com suavidade, ela fez com que ele fechasse os olhos e se entregasse totalmente àquela mulher que parecia ter saido de um livro, ou de um filme.

Quando deu por si, ele já estava apenas de cueca e ela totalmente nua, exibindo seus fartos seios e sua farta cabeleira lá embaixo. Até parecia que ela conhecia os gostos de Salvador.

Já sem qualquer controle, esquecendo todos os seus valores cuidadosamente preservados até meia hora antes, Salvador tentou levá-la para um sofá onde ele recebia seus visitantes. E que estava num lugar escondido, sem que houvesse a menor chance de alguem, de fora, perceber algo.

Mas ela fez questão de deitar-se na grande mesa de reuniões, bem defronte à janela.


Preocupado, pois dos prédios mais distantes alguem poderia ve-los, Salvador ainda fez uma ultima tentativa de tira-la de lá, mas ela insistiu que era um desejo secreto dela.

Ele então, cedeu. Colocou-a bem na beirada da mesa e, em pé, em sua frente, enfiou o cacete naquela bucetinha ansiosa por uma pica que ela lhe oferecia.

Gozou rápido, talvez pela preocupação com a possibilidade de alguem aparecer. Depois de gozar, caiu em si. O que fizera? Traira sua esposa... e com uma secretária que conhecia fazia pouco tempo.

Denise se vestiu lentamente, ainda exibindo seus dotes para o patrão. Retirou-se, e não voltou mais à sala naquele dia.

Salvador estava vivendo um drama de consciência. E não suportou aquela angústia muito tempo. Ao chegar em casa, Laura percebeu que havia algo no ar. Ele foi direto para o banheiro, mal dera um beijinho nela, enfiara-se no banho. Ela foi atrás dele, tirou a roupa e entrou dentro do box. Ele tentou impedir, mas não conseguiu. Pela segunda vez naquele dia, ele não comandava a situação.

- Querido, aconteceu alguma coisa...e você vai me contar. Estamos aqui, nós dois sozinhos, nus, este é o momento de verdades serem ditas. Me conta, o que aconteceu?

Quase chorando, Salvador relatou a ela o que acontecera. E no final, disse:

- Eu sei que não tem perdão o que eu fiz. Só quero que você entenda que eu não tive intenção, eu fui tomado, algo me fez fazer essa coisa horrível. Se você puder me perdoar, ótimo, mas se achar que o que fiz não pode ser perdoado, eu te entenderei. Irei embora dessa casa hoje mesmo.

Após um longo minuto de silêncio, Laura virou-se e disse para Salvador.

- Meu querido, ainda bem que aconteceu isso e melhor ainda que você tenha me contado. Eu acredito em você. E não é o caso de perdoar ou não.
- Como não?
- Sasá (era o apelido carinhoso com que ela o chamava nos momentos de maior intimidade)... você acha que o que fez é tão horrível assim?
- Mas é claro, Laurinha...A gente é feliz, nunca tivemos problemas, como é que eu posso ter feito sexo com uma funcionária???
- Sasá...e se eu te disser que também já fiz sexo com um outro homem?

Dessa vez o mundo desabou. Salvador não acreditava no que estava ouvindo.

- Você, Laurinha? Você já me traiu? Com quem? Quando? Por que?
- Calma, Sasá...aconteceu tem mais de ano. Eu não sei te explicar como, nem porque, mas aconteceu, você não conhece a pessoa, não adianta nada eu te dar um nome, mesmo porque aconteceu uma vez só e nunca mais nos vimos.
- Eu não consigo acreditar nisso...
- Pode acreditar e o mais importante, até para te aliviar a consciência pelo que aconteceu hoje: você notou alguma mudança em mim neste ultimo ano?
- Não...
- Então, eu sou a mesma esposinha sua...tive um caso...puro sexo... e daí? Meu lugar é aqui, do seu lado, inclusive para te ajudar a superar isso. Não estou com raiva de você, pelo contrário, te adoro mais ainda, porque você teve a coragem de me contar e eu não tive, na ocasião, porque achava que você jamais aceitaria, jamais me perdoaria e eu não queria te perder...como não quero!

A água continuava a cair. E Salvador se pegou de pau duro, acabara de perceber que o relato de Laura o excitara. Ficou vermelho e tentou esconder, mas ela tinha visto e mais que depressa abocanhou o cacete do marido e o chupou até que ele gozasse em seu rosto, em seus seios e ela se esfregasse nele, lambuzando-o com sua própria porra.

De repente, Salvador percebeu que as coisas eram mais simples do que ele pensava.


Terminaram o banho, se enxugaram, foram jantar e depois deitaram na poltrona da sala, vendo televisão, abraçadinhos...e os carinhos se tornaram mais ousados e de repente lá estava o cacete dele dentro da boca de Laura novamente.

Colocou-a sentada na mesa da sala de jantar e de pé, como fizera com Denise naquela manhã, comeu sua mulher com carinho, com tesão. A historia deles não seria mais a mesma depois daquele dia.

No dia seguinte, ao sair para o trabalho, beijou demoradamente sua esposa, que ainda estava envolta nos lençois. Ela abriu os olhos e propôs a ele:

- Querido, já que somos outros depois de ontem, convide Denise para jantar aqui em casa hoje. - Ficou louca, Laura?
- Não...quero conhece-la, quem sabe a gente não pode avançar mais os sinais e tentar um ménage com ela?
- Laura...eu não estou captando bem as coisas...
- Tem problema não...faça o que te disse: convide-a para jantar e deixe o resto por minha conta!

Quando Salvador chegou à empresa e se dirigiu à sua sala, teve uma surpresa. A porta já estava aberta e Denise o aguardava, de pé, com um envelope nas mãos.

- Bom dia, Denise! Este envelope é para mim?
- Bom dia, chefe! É para você sim, acho que vai adorar.

Quando Salvador abriu o envelope, levou um susto. Havia várias fotos dele transando com Denise. Pelo ângulo, ele percebeu que elas haviam sido tiradas de longe, com alguma objetiva bem potente. E aí ele entendeu a razão de ela querer trepar em cima da mesa...em qualquer outro lugar da sala, não daria visão para quem estivesse lá fora.
Surpreso, perguntou:


- Mas o que é isso?
- Simples, querido. São fotos que te comprometem bastante. Então vamos negociar o preço delas?
- Mas, Denise, isso é chantagem... Você pode ser presa por isso, se eu chamar a policia!
- Mas eu sei que você não irá chamar, porque, é claro que existem copias dessas fotos, e se algo me acontecer, sua esposa irá recebe-las... ja imaginou o que pode acontecer?

(Que safada, essa piranha...pensava Salvador...tomou então a decisão)

- Tudo bem, a gente vai negociar isso, mas poderia ser lá em casa hoje, depois do expediente?
- Em sua casa?
- Sim, algum problema de jantar conosco?
- Bem...não...mas olhe, se estiver querendo aprontar alguma coisa...
- Fique tranquila...é só um jantar...

Dali a pouco Salvador ligou para Laura e contou tudo o que acontecera. Ela disse que eles ainda poderiam dar boas risadas com tudo isso...

Ao final do expediente, ele a levou em sua casa. Foram recebidos por Laura, que, sorridente, abraçou Denise dizendo:

- Mas, meu querido...ela é muito mais bonita do que você descreveu!!!

Sem entender nada, Denise corou e deu um sorriso amarelo.

- Venha, querida, você deve estar querendo lavar as mãos e o rosto não é? Venha, vou te mostrar onde é o banheiro.

Pegou-a pela mão e a levou.

- Ja separei essa toalha para você. Quer vestir uma roupa minha, afinal vc ficou o dia inteiro com essa!
- Não, obrigada... ficarei com essa mesmo...
- Está bem...assim que acabar venha para a sala, vamos tomar um aperitivo e depois jantar.

Denise não estava entendendo nada. Como a cornuda da esposa do chefe podia se desmanchar em gentilezas? Lavou seu rosto, suas mãos, ajeitou o cabelo, refez a maquiagem e foi para a sala. Os dois já a esperavam, Salvador, todo sorrisos, abriu uma garrafa de vinho e serviu as três taças.

- Um brinde à Denise, propôs Laura!
- à Denise, repetiu Salvador. E fizeram o brinde.

Sentados à mesa, servidos, a empregada se retirou e eles começaram a comer. Aí aconteceu a surpresa maior para Denise.

Laura virou-se para ela e perguntou, à queima-roupa:

- Então, Denise, você gostou do que aconteceu ontem de manhã?

Ela olhou apavorada para Salvador e tentou se fazer de desentendida.

- Ontem de manhã? o que aconteceu? Não estou entendendo...
- Ora, minha linda, Salvador não te disse que nós temos um casamento aberto? Eu ja sei de tudo que aconteceu naquela mesa de reuniões...Espero que tenha gostado...ele é muito carinhoso, não acha?

Denise quase infartou. Por essa ela não esperava. E agora, como ela e seu namorado iriam chantagear o seu patrão? E mais apavorada ficou quando Laura voltou a falar:

- E sabe, Denise, o Salvador gostou tanto da trepada que me convenceu a te convidar para nossa cama hoje...queremos que você durma aqui para fazermos um menáge delicioso... Espero que você não vá nos decepcionar!!!

Ao ouvir isso, Denise levantou-se, pegou a bolsa, tirou lá de dentro os negativos e mais uma série de fotos, jogou-as sobre a mesa e saiu gritando:

- Eu me demito, sr. Salvador. Amanhã eu passo no Departamento de Pessoal para acertar os dias trabalhados!

Aquela foi a ultima vez que eles a viram. Ou melhor, a viram pessoalmente, porque as fotos ficaram lá e foram devidamente apreciadas por Salvador e Laura.

- Quer dizer, então, que nós temos um casamento aberto, é? E eu não sabia disso!
- Claro que temos, Sasá...e você nem imagina como eu estou abertinha aqui, só para você!!!!

Nenhum comentário:

Postar um comentário