sexta-feira, 15 de julho de 2016

Meg e o entregador do supermercado

Placar de hoje: 1.105.537 acessos para 2090 contos publicados! Beleza pura! E o conto de hoje também é beleza pura! Comentem!




(escrito por Kaplan) 

Geralmente Meg e eu fazíamos compras no supermercado juntos. A gente até aproveitava pra fazer umas fotos proibidas... era ótimo. 

Prepara a máquina que vou levantar o vestido...

Mas tínhamos de escolher um dia em que ambos estivéssemos livres, porque foi na época em que tínhamos apenas um carro, e ele era essencial para o trabalho. Isso era meio chato, porque as vezes faltavam produtos em casa e não havia disponibilidade para irmos, então ela tinha de ir e carregar muito peso. Sempre era motivo de reclamação dela, mas o que eu poderia fazer

Um dia, cheguei em casa pro almoço e vi que ela tinha ido fazer compras. E era muita coisa, devia ter pesado bastante, me preparei para ouvir as reclamações de sempre. Mas não, ela não reclamou nada e, pelo contrário, estava sorridente.

- Imagina, colocaram um serviço de entrega, agora eu vou lá, compro, dou o endereço e eles entregam rapidinho... e custa barato, porque o entregador vem de moto.
- Que beleza, então não precisamos mais brigar por conta do carro.
- Eu nunca briguei, só reclamei...
 - Eu sei, estava brincando.
- Tá quase pronto o almoço, vai tomar um banho enquanto termino.

Durante o almoço ela me contou que o entregador atendia pelo nome de Robenilson. 

- E ele, ao falar o nome, já foi explicando que era uma homenagem aos dois avôs, Roberto e Denilson. Já explicava, antes que alguém ficasse pensando de onde teria saído o nome escolhido pelos pais dele.  Ele é um mulatão, forte, bem humorado, batemos um bom papo e agora temos alguém para trazer nossas encomendas.

Não sei porque, mas o jeito dela falar me fez supor algo diferente... era esperar pra ver.

Não deu outra, na terceira entrega que o Robenilson fez, já rolou. Eu puxei pela memória e lembrei de uma trepada daquelas homéricas recentemente acontecidas... foi no dia em que ele foi entregar pela segunda vez. E na terceira... crau, ele conseguiu.
Ela me contou em meio a gargalhadas, eu devia estar com uma expressão no rosto que denunciava o óbvio: eu já imaginava que ia acontecer.

- Meu bem, você me conhece, né? Da segunda vez que ele veio aqui, não tinha mais entrega para fazer, então sentamos, conversamos muito, ele me contou da vida dele. E eu comecei a ficar interessada. Então hoje, eu preparei o ambiente para ver se rolava alguma coisa, e rolou.
Sabe aquele pôster meu, com os seios de fora, que fica no nosso quarto? Pois é, eu trouxe ele para a sala e quando o Robenilson chegou com as compras, em vez de abrir a porta da cozinha, eu abri a da sala e ele viu, e quase deixou a caixa com as compras cair.
- Imagino a cena... 

Olha, moço, olha bastante!

- Me perguntou se era eu mesmo, eu disse que sim, e ele falou que nunca tinha visto seios tão bonitos. Eu estava com uma saia curta, e aí ele pôde ver as pernas também. 

Fomos para a cozinha, ele começou a tirar as coisas da caixa e me dar, só me olhando, admirado. 

Para incentivá-lo, eu dei uma abaixada pra guardar os produtos de limpeza aqui em baixo e ele deve ter visto tudo que queria!

- Aí rolou...
- É... fazer o que, né? Eu queria, deixei o carinha doidão... não deu outra. Perguntei se ele estava com pressa, ele disse que não, então tirei a saia, fiquei só de blusa e calcinha, puxei a bermuda dele pra baixo. Nóooo... que beleza de pau! Chupei pra valer!  

Hmmm... gostoso, mas não é muito confortável assim...

E ele me comeu gostoso também, numa posição que doeu meus cotovelos. Fiquei no ar, ele me segurando pelas costas, eu com os cotovelos aqui na bancada e ele metendo  e metendo... bom demais, mas depois é que senti a dor nos cotovelos...

Eu ria... ela era demais!

15 dias depois dessa farra, quando eu estava saindo pro trabalho, ela virou pra mim e falou que estava com vontade de fazer mais compras. 

- Tá bom, Meg... pode traçar o Robenilson de novo...

Fui embora rindo e deixei-a rindo também. É bom quando a gente compartilha essas coisas.
Na hora do almoço, ela me contou que foi lá, fez as compras e pediu para entregar. Voltou pra casa e meia hora depois lá estava o Robenilson com a caixa cheia de coisas. Ela o recebeu de shortinho e uma camisa xadrez, minha, com três botões abertos na parte de cima, ou seja, praticamente com os peitos de fora. 

Uau... acho que vou sair voando... que loucura!

- E ele, assim que descarregou, já veio pegar neles e mamou que nem um bezerrinho... dessa vez me deu uma bela chupada também, coisa que não tinha feito no outro dia. Claro que eu fiz um boquete nele, imagina se não iria fazer. E a trepada não foi aquela loucura de machucar meus cotovelos. Foi mais normal, cachorrinho e cavalgada, gozei muito! 

Tenho de agradecer muito ao dono do supermercado... que aquisição maravilhosa que ele fez!

Como sempre, a gente acabava rindo muito das estripulias dela.
No mês seguinte, estou trabalhando, ela me liga.

- Meu bem, eu fiz umas compras no supermercado, mas como era muita coisa, não deu pra trazer tudo, você pega quando estiver vindo almoçar?
- Uai... e o Robenilson?
- Deu zebra, te conto quando você chegar.

Bem, não tinha a menor ideia de que zebra seria, mas fiz o que ela pediu, peguei tudo que ela deixara e levei pra casa.
Lá a encontrei, aborrecida demais.

- O que houve?
- Mandaram ele embora.
- Por que?
- O dono me falou que ele se engraçou com uma freguesa, que contou pro marido, que foi lá tirar satisfações e ele teve de mandar o Robenilson embora. Burros!!! Todos burros!!!
- Todos? Que todos?
- O Robenilson porque não se contentou em comer só a mim; a mulher que ele cantou, porque nem quis saber da beleza da pica dele... burros, todos burros!!!

2 comentários:

  1. A primeira foto do conto realmente é a MEG? Se for vocÊ está sempre bem acompanhado.

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  2. Entregas domiciliares...Ser um entregador da MEG não é nada mal, percebi que a gorjeta pelo serviço é boa...rsrs. Será que a vaga do ROBENILSON já foi preenchida?

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