Escrito por Kaplan
Gorete havia se casado há seis meses com Orlando.
Mal acabaram de montar seu apartamento, que ela estava curtindo bastante. O
sexo entre eles era intenso, como costuma acontecer com recém-casados. A
alegria compartilhada na cama se refletia no apartamento todo, a cada peça que
compravam para embelezar o “ninho de amor”, como ele o chamava.
Eis que um dia, ele saiu para o trabalho,
ela se levantou, arrumou a casa, fácil de arrumar por sinal, e sentou-se no
sofá da sala, olhando tudo à sua volta, pensando o que mais poderiam ter por
ali. Ela gostava de quadros grandes, mas custavam muito caro. Então era melhor
deixar a parede vazia para quando tivessem condições de comprar. O celular
tocou, ela atendeu, era uma grande amiga que, aliás, fora até madrinha dela no
casamento.
- Gorete, não me leve a mal, mas você sabe
onde o Orlando está?
- Como assim? Ele foi trabalhar!
- Querida... eu estou vendo ele aqui perto
de mim, com uma loura, e não parece que esteja trabalhando, eles estão fazendo
outras coisas!
- Você está enganada... ele está no trabalho.
Deve estar confundindo com alguém!
- Gorete, eu conheço muito bem o Orlando
para saber que é ele sim!
- Me diz a roupa que ele está usando!
- Não dá prs ver se é sapato ou tênis, mas
a calça é jeans e a blusa é azul claro.
- Puta merda! É a roupa que ele saiu... e
quem é esta loura? Você conhece?
- Não, e nem dá pra ver direito o rosto
dela porque ele não para de beijá-la. Até mão na bunda eu já vi ele colocar.
Entraram agora num edifício de apartamentos, deve ser onde ela mora. Como estou
a toa na vida, vou ficar aqui e marcar que horas ele sai, te ligo depois.
Gorete não cabia em si de tanto ódio. Como
era possível? O cara jura amor eterno e sai com outra? E só temos meio ano de
casados! Se continuar nesse ritmo, como seria vai ser daqui a dez anos? Ligou
para o trabalho dele. Responderam que ele havia descido para fazer um lanche.
- Lanche, é? Pelo visto é almoço e janta
completos! Você me paga, seu Orlando!
Tramou a vingança. Correu até um armazém
que havia perto de seu apartamento, fez uma compra, voltou correndo para o
apartamento, deixou a compra atrás do sofá. Pegou o telefone, ligou para um
amigo que sempre a cantara. Combinou com ele de vir por volta de meio dia, mas
esperar na rua até que ela o chamasse pelo telefone.
Dali a pouco a amiga ligou, falando que o
Orlando tinha saído com quarenta minutos e voltara para o prédio onde ele
trabalhava, que era em frente ao local onde ele estivera. Ela agradeceu, olhou
para o relógio. Estava quase na hora de ele vir para o almoço. Mal sabia o que
o aguardava! Permaneceu no sofá até ouvir o barulho da chave abrindo a porta da
sala. Era o marido que chegava, com cara de cansado. Fingindo naturalidade, ela
perguntou como ele estava.
Ele se esborrachou no sofá dizendo que
estava muito cansado.
- Quer um boquete para te animar?
- Hummm.... grande ideia!
- Ah... tenho uma ideia melhor, andei
conversando e lendo e aprendi algumas coisas sobre transas extremas. Quer
experimentar?
- Uau! Vamos lá!
Ela então abriu o pacote que trouxera.
Eram duas cordas. Com uma amarrou os tornozelos dele, a outra ela amarrou os
punhos, levou a corda a dar duas voltas no tronco, passou pelo pescoço. Deixou
o Orlando totalmente imobilizado. Ele estava feliz, imaginando o que poderia
acontecer de interessante. Mas o que ouviu dela!
- Você pode me explicar o que estava
fazendo com aquela loura na frente do seu escritório?
- Loura? Ah... foi uma carona que eu dei,
só isso!
- E você costuma beijar suas caronas,
passar a mão na bunda delas, subir até o apartamento delas e ficar quarenta
minutos lá?
- Espera, como você sabe disso? E quem te
contou não sabe de nada, não é nada do que você está pensando!
- Pois eu tenho certeza de que é, e vou te
dar o troco agora mesmo!
Pegou o telefone e ligou para o amigo,
mandou que ele subisse. Deixou a porta aberta, sentou-se ao lado do Orlando e
ficou encarando-o com um sorriso assustador, misto de alegria pelo que iria
acontecer e ódio pelo que acontecera.
Ouviram o toque da campainha.
- Entra!
Entrou um rapaz que Orlando não conhecia.
- Quem é este cara?
- Este cara? É o André, um amigo meu que
vivia querendo me comer e eu nunca dei pra ele. Vou dar agora, aqui, na sua
frente! Senta aqui, André!
Mesmo sem entender nada, o tal do André
sentou-se ao lado dela. Orlando começou a tentar movimentar os braços e pernas
para se livrar das cordas, mas não deu conta, ela amarrara com muita força.
- Gorete, não faça isso!
- André, ainda tem vontade de me comer?
- Sempre vou ter, gata!
- Aproveite! Sou toda sua hoje!
Abraçou-o e beijou-o, deixando o Orlando
alucinado. Tirou a camiseta e mostrou os seios para o André, tirou a camisa
dele, abriu a calça, ele ajudou-a, ficou nu e ela começou um boquete. Sob
protestos do Orlando, mas ela não ligava. Ajoelhada, com a bunda virada para o
marido, ela se deliciava no pau do André. Orlando tentava não ver, mas viu que
ela estava sem calcinha e logo tirou a saia e sentou-se no pau do André,
cavalgando-o, gemendo alto. Fazia questão de gemer bastante.
Orlando tentava não olhar, mas ela pedia
para ele ver.
- Olha só, querido, como o pau dele entra
e sai de minha buceta! Ai, que delícia!
Que gostoso, André! Me come de cachorrinho? É o jeito que o Orlando mais
gosta!
Aí ela ficou de quatro no sofá, com a
cabeça sobre as pernas do marido e o André mandou lenha. Gemidos e mais
gemidos...
- Muito bom, ahhhhhh.... gostoso!
Orlando protestava:
- Para com isso, Gorete! Você é casada!
Não pode!
- Ahhhhhhh... claro que posso! Se você
pode eu também posso! Deixa eu te cavalgar de novo, André!
Ele só obedecia. Sentou-se e ela sentou de
novo, dessa vez de frente, para que o Orlando visse a cara dela, quase gozando,
gemendo loucamente.
- Espera um pouco, André. Fica em pé.
Ela deitou-se de modo que sua bunda
ficasse em cima do braço do sofá. Ele ficou de pé na frente dela e meteu de
novo, até que ela gozasse e ficasse em êxtase, arfando, e recebendo o gozo dele
em sua barriga, com o Orlando vendo tudo.
- Valeu, André... sua fama de animal é
verdadeira! Nunca gozei tanto!
O André se vestiu e foi embora.
- Que delícia, Orlando! Tenho de te
agradecer! Graças à sua traição eu tive o maior gozo da minha vida!
- Você é uma vadia! Nunca mais transo com
você!
- Vamos deixar uma coisa muito clara,
Orlando. Você me traiu e eu dei o troco. Eu sei que não foi nada legal, nem o
que você fez nem o que eu fiz. Então, antes de eu te desamarrar, vamos nos
acertar. Primeira e última vez? Ou estamos liberados para transarmos com quem a
gente quiser?
- Está louca?
- Pense com calma enquanto eu tomo um
banho.
Foi tomar banho, não demorou muito, sabia
que ele tinha de voltar ao trabalho.
- E então? Qual sua decisão?
- Estamos liberados desde que eu não tenha
de te ver transando, nem você de me ver.
- Beleza, concordo. Isso se chama
casamento aberto, sabia?
Medio, não gosto de vingança
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