terça-feira, 24 de março de 2015

Foi traída e deu o troco, ele quase morreu!



Escrito por Kaplan

Gorete havia se casado há seis meses com Orlando. Mal acabaram de montar seu apartamento, que ela estava curtindo bastante. O sexo entre eles era intenso, como costuma acontecer com recém-casados. A alegria compartilhada na cama se refletia no apartamento todo, a cada peça que compravam para embelezar o “ninho de amor”, como ele o chamava.

Eis que um dia, ele saiu para o trabalho, ela se levantou, arrumou a casa, fácil de arrumar por sinal, e sentou-se no sofá da sala, olhando tudo à sua volta, pensando o que mais poderiam ter por ali. Ela gostava de quadros grandes, mas custavam muito caro. Então era melhor deixar a parede vazia para quando tivessem condições de comprar. O celular tocou, ela atendeu, era uma grande amiga que, aliás, fora até madrinha dela no casamento. 

- Gorete, não me leve a mal, mas você sabe onde o Orlando está?
- Como assim? Ele foi trabalhar!
- Querida... eu estou vendo ele aqui perto de mim, com uma loura, e não parece que esteja trabalhando, eles estão fazendo outras coisas!
- Você está enganada... ele está no trabalho. Deve estar confundindo com alguém!
- Gorete, eu conheço muito bem o Orlando para saber que é ele sim!
- Me diz a roupa que ele está usando!
- Não dá prs ver se é sapato ou tênis, mas a calça é jeans e a blusa é azul claro.
- Puta merda! É a roupa que ele saiu... e quem é esta loura? Você conhece?
- Não, e nem dá pra ver direito o rosto dela porque ele não para de beijá-la. Até mão na bunda eu já vi ele colocar. Entraram agora num edifício de apartamentos, deve ser onde ela mora. Como estou a toa na vida, vou ficar aqui e marcar que horas ele sai, te ligo depois.

Gorete não cabia em si de tanto ódio. Como era possível? O cara jura amor eterno e sai com outra? E só temos meio ano de casados! Se continuar nesse ritmo, como seria vai ser daqui a dez anos? Ligou para o trabalho dele. Responderam que ele havia descido para fazer um lanche.

- Lanche, é? Pelo visto é almoço e janta completos! Você me paga, seu Orlando!

Tramou a vingança. Correu até um armazém que havia perto de seu apartamento, fez uma compra, voltou correndo para o apartamento, deixou a compra atrás do sofá. Pegou o telefone, ligou para um amigo que sempre a cantara. Combinou com ele de vir por volta de meio dia, mas esperar na rua até que ela o chamasse pelo telefone.

Dali a pouco a amiga ligou, falando que o Orlando tinha saído com quarenta minutos e voltara para o prédio onde ele trabalhava, que era em frente ao local onde ele estivera. Ela agradeceu, olhou para o relógio. Estava quase na hora de ele vir para o almoço. Mal sabia o que o aguardava! Permaneceu no sofá até ouvir o barulho da chave abrindo a porta da sala. Era o marido que chegava, com cara de cansado. Fingindo naturalidade, ela perguntou como ele estava. 

Ele se esborrachou no sofá dizendo que estava muito cansado.

- Quer um boquete para te animar?
- Hummm.... grande ideia!
- Ah... tenho uma ideia melhor, andei conversando e lendo e aprendi algumas coisas sobre transas extremas. Quer experimentar?
- Uau! Vamos lá!

Ela então abriu o pacote que trouxera. Eram duas cordas. Com uma amarrou os tornozelos dele, a outra ela amarrou os punhos, levou a corda a dar duas voltas no tronco, passou pelo pescoço. Deixou o Orlando totalmente imobilizado. Ele estava feliz, imaginando o que poderia acontecer de interessante. Mas o que ouviu dela!

- Você pode me explicar o que estava fazendo com aquela loura na frente do seu escritório?
- Loura? Ah... foi uma carona que eu dei, só isso!
- E você costuma beijar suas caronas, passar a mão na bunda delas, subir até o apartamento delas e ficar quarenta minutos lá?
- Espera, como você sabe disso? E quem te contou não sabe de nada, não é nada do que você está pensando!
- Pois eu tenho certeza de que é, e vou te dar o troco agora mesmo!

Pegou o telefone e ligou para o amigo, mandou que ele subisse. Deixou a porta aberta, sentou-se ao lado do Orlando e ficou encarando-o com um sorriso assustador, misto de alegria pelo que iria acontecer e ódio pelo que acontecera.
Ouviram o toque da campainha.

- Entra!

Entrou um rapaz que Orlando não conhecia.

- Quem é este cara?
- Este cara? É o André, um amigo meu que vivia querendo me comer e eu nunca dei pra ele. Vou dar agora, aqui, na sua frente! Senta aqui, André!

Mesmo sem entender nada, o tal do André sentou-se ao lado dela. Orlando começou a tentar movimentar os braços e pernas para se livrar das cordas, mas não deu conta, ela amarrara com muita força.

- Gorete, não faça isso!
- André, ainda tem vontade de me comer?
- Sempre vou ter, gata!
- Aproveite! Sou toda sua hoje! 

Abraçou-o e beijou-o, deixando o Orlando alucinado. Tirou a camiseta e mostrou os seios para o André, tirou a camisa dele, abriu a calça, ele ajudou-a, ficou nu e ela começou um boquete. Sob protestos do Orlando, mas ela não ligava. Ajoelhada, com a bunda virada para o marido, ela se deliciava no pau do André. Orlando tentava não ver, mas viu que ela estava sem calcinha e logo tirou a saia e sentou-se no pau do André, cavalgando-o, gemendo alto. Fazia questão de gemer bastante.
Orlando tentava não olhar, mas ela pedia para ele ver.

- Olha só, querido, como o pau dele entra e sai de minha buceta! Ai, que delícia!  Que gostoso, André! Me come de cachorrinho? É o jeito que o Orlando mais gosta!

Aí ela ficou de quatro no sofá, com a cabeça sobre as pernas do marido e o André mandou lenha. Gemidos e mais gemidos...

- Muito bom, ahhhhhh.... gostoso!

Orlando protestava:

- Para com isso, Gorete! Você é casada! Não pode!
- Ahhhhhhh... claro que posso! Se você pode eu também posso! Deixa eu te cavalgar de novo, André! 

Ele só obedecia. Sentou-se e ela sentou de novo, dessa vez de frente, para que o Orlando visse a cara dela, quase gozando, gemendo loucamente.

- Espera um pouco, André. Fica em pé.

Ela deitou-se de modo que sua bunda ficasse em cima do braço do sofá. Ele ficou de pé na frente dela e meteu de novo, até que ela gozasse e ficasse em êxtase, arfando, e recebendo o gozo dele em sua barriga, com o Orlando vendo tudo.

- Valeu, André... sua fama de animal é verdadeira! Nunca gozei tanto!

O André se vestiu e foi embora. 

- Que delícia, Orlando! Tenho de te agradecer! Graças à sua traição eu tive o maior gozo da minha vida!
- Você é uma vadia! Nunca mais transo com você!
- Vamos deixar uma coisa muito clara, Orlando. Você me traiu e eu dei o troco. Eu sei que não foi nada legal, nem o que você fez nem o que eu fiz. Então, antes de eu te desamarrar, vamos nos acertar. Primeira e última vez? Ou estamos liberados para transarmos com quem a gente quiser?
- Está louca?
- Pense com calma enquanto eu tomo um banho. 

 Foi tomar banho, não demorou muito, sabia que ele tinha de voltar ao trabalho.

- E então? Qual sua decisão?
- Estamos liberados desde que eu não tenha de te ver transando, nem você de me ver.
- Beleza, concordo. Isso se chama casamento aberto, sabia?

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