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(escrito por
Kaplan)
Eu e Meg estivemos, certa vez, em um campo naturista na França. Era
enorme, com centenas de associados, alguns morando lá e outros frequentando nos
fins de semana e férias. Muito bacana, e o ambiente era bem respeitoso.
Todo
mundo nu, famílias inteiras, filhos, pais e mães, avós, ninguém preocupado se
tinha o corpo bonito ou feio, com celulite ou estria, com pau pequeno ou
grande. O naturismo é uma opção de vida realmente maravilhosa.
Mas andando pelo local, vimos que após os limites do campo, delimitados
por uma cerca de arame farpado, havia um local de camping, em que pessoas
interessadas em muito sexo conviviam totalmente nuas também. No campo de
naturismo não havia sexo ao ar livre, claro que dentro dos chalés, entre
namorados e casais devia rolar, mas tudo em ambiente privado. Naquele camping
não, a coisa toda acontecia ao ar livre mesmo.
Quando descobrimos isso, numa das vezes em que explorávamos todo o
ambiente, já nos deparamos com dois homens e uma mulher que, nus, ao lado da
barraca, começaram a se atracar.
Protegidos pela grande vegetação do local, ficamos
observando tudo. Vimos um homem de
frente, e um de costas para nós, a mulher também estava de costas. Um pouco
mais ao longe passavam outras pessoas, também nuas. E o que estava de costas se
afastou, a moça abaixou e começou a chupar o pau daquele que estava de frente.
Dali a pouco o outro voltou e parece que reclamou do tratamento que ela
dera ao colega e ela, sorrindo, chupou-o também. Ficaram abraçados e depois
andaram em direção a um rio que devia passar por ali, ouvíamos claramente o
rumor das águas.
Era isso, de fato. Não demoraram, deram apenas um mergulho e voltaram,
ainda molhados, para perto da barraca. E aí aconteceu a transa com um deles, o
outro entrou na barraca e não vimos o que ele fazia. Eles se deitaram num pano
ou toalha, não dava para ver direito, e ele a comeu direitinho, deixando a Meg
e eu bem excitados com o que víamos. Tivemos de disfarçar, porque ouvimos o
diretor do nosso campo nos chamando, para dizer que eles autorizaram o que nós
tínhamos pedido, fotografar o campo e as pessoas e as atividades que se
desenvolviam lá. Alegamos que éramos brasileiros e gostaríamos de divulgar o
que vimos. Então ele veio nos falar que poderíamos, sim fotografar. As pessoas
que quiséssemos deveríamos primeiro pedir permissão e se elas concordassem,
tudo bem.


Quanto ao acampamento do lado, sempre achávamos um tempo pra voltar ao
nosso local de espionagem e ver as transas deles. Dali saíamos direto para
nosso bangalô e fazíamos nossa festa, inclusive comentando as fotos e as
pessoas que tínhamos fotografado.
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