É cada surpresa que a vida nos reserva!
(escrito por
Kaplan)
Durante muitos anos eu cortei meu cabelo num desses salões de bairro,
antigos, tradicionais. O Edvaldo era o dono e sabia de cor qual era o corte
para cada um dos fregueses. E ali a gente não apenas cortava cabelo e barba,
fazíamos amizades, conhecíamos os fregueses mais antigos, batíamos longos
papos, às vezes, após o Edvaldo ter terminado o expediente, íamos a um bar e
entornávamos algumas boas e geladas cervejas.
De repente, notamos a ausência de um frequentador tradicional, era,
talvez, o mais velho do grupo de amigos que se formaram naquele salão. Era o
Domingos, já meio barrigudo, mas um piadista de mão cheia, como ríamos quando o
encontrávamos lá!
O Edvaldo me perguntou se eu sabia de alguma coisa. Teria ele ficado
doente, ou, até pior, morrido? Eu não sabia de nada, mas sabia onde ele morava,
então fiquei de ir lá, verificar e contar para todos.
Encontrei o Edvaldo muito feliz. Conversamos, e perguntei por que ele
tinha sumido do salão, todos estavam preocupados.
- Ah, Kaplan... acho que não volto lá tão cedo!
- Resolveu deixar o cabelo crescer, virar hippie agora?
- Não, rapaz... o Edvaldo vai querer me matar quando ficar sabendo do
motivo. É a Kátia!
- Kátia? Quem é Kátia?
- Eu estava passando na rua outro dia e vi uma moreninha linda
distribuindo uns panfletos. Quando passei por ela, ela me entregou um. Era de
um salão desses unissex, que cortam cabelos de homens e de mulheres. Fiquei
curioso, parei para conversar e ela me disse que ela era a pessoa que cortava
os cabelos masculinos. E que podia atender em casa também, e me piscou o olho
quando falou isso. Fiquei grilado e levei no humor:
- Serviço completo?
- Completíssimo! Nenhum freguês reclamou até hoje!
- Aí dei meu endereço para ela e falei para ir no dia seguinte que eu
iria experimentar o serviço completo dela. Se gostasse, ficaria freguês.
- Estou começando a entender.
- Pois é... ela foi na minha casa como combinamos, realmente é uma
profissional, cortou meu cabelo, veja, está ótimo! E depois fez o serviço
completo... coisa que o Edvaldo não faz e se fizesse eu não iria querer...
- Você está brincando...
- Não, rapaz, não estou... sentou no meu colo, me abraçou. Os peitinhos
dela ficaram quase dentro da minha boca, a blusa dela era bem decotada e estava
sem sutiã. E meu caro, eu estou velho mas não estou impotente... tive de
encarar!
- Estou te entendendo...
- Deixei ela tirar minha calça e me dar uma chupada que vou te contar...
nem a falecida minha esposa faria igual! E ela mesma tirou o resto da minha
roupa, despiu-se e se ofereceu inteirinha a mim. Cara, ver aquela garota,
novinha, corpo maravilhoso, ali, na minha frente... não dava para resistir não.
Pus ela curvada na mesa e mandei lenha... comi a bucetinha dela por
trás, só ouvindo ela gemer sem sentir dor... Isso foi a primeira vez, tem dois
meses. Semana passada telefonei e chamei de novo, ela veio, e depois de cortar
o meu cabelo, fomos para a cama e a comi de novo, inclusive comi o cuzinho, ela
falou que gostava muito.
Entende agora porque o Edvaldo perdeu um freguês?
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