segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Começaram no corredor do hotel em Barcelona


E terminaram no quarto dele

(escrito por Kaplan)

Barcelona. Bela cidade da Espanha. Uma das mais belas cidades que conheci.
E devo reconhecer que era o local mais improvável para acontecer o encontro entre Marco Antônio e Brenda.
Os dois foram colegas no colégio, depois cada um tomou seu rumo, ele se tornando engenheiro, ela médica. E quando estão na faixa dos 30 anos, ambos resolvem curtir suas férias em Barcelona. Sem saber um do outro, havia quase dez anos que não se viam. 

A bela festa na rua (foto: acervo Kaplan)
E se encontraram no meio da rua, numa das muitas festas gigantescas que os catalães promovem. Sem mais nem menos, os dois trombam. Susto. Surpresa. Alegria.
Abraços.

- Marco, que delícia te encontrar aqui! Nunca iria imaginar isso!
- Eu também não, e estou muito feliz por ter te reconhecido no meio dessa multidão.
- Coincidência espantosa! Tá sozinho?
- Sim, e você?
- Também, mas acho que agora não estamos mais! vamos acompanhar essa festa juntos?
- Claro, estou achando algo maravilhoso.

E passaram o resto do tempo que durou a festa juntos, conversando, rindo, se lembrando dos tempos de colégio. Inclusive ele fez questão de lembrar da festa de despedida, no sítio do pai dele, só os colegas presentes e todos ficando pelados para nadar.

- Nossa... eu já tinha esquecido disso... a gente era muito doido, não é?
- Foi um tempo muito bom... e você era a mais gata da turma!
- Para com isso...
- Sério! Todo mundo comentava. Posso te falar que todos os meus colegas eram fascinados e eram loucos para você dar bola pra eles...
- Ah... gostei de saber que eram só os seus colegas que pensavam isso... quer dizer que o senhor não pensava... bom saber disso, dez anos depois!
- Brenda... eu estou falando da turma toda... eu inclusive.
- Até que você se saiu bem... mas escuta, acho que vou pro meu hotel, fiquei cansada.
- Te acompanho.
- Sempre gentil! 

O hotel era o mesmo! (foto: acervo Kaplan)
Foram andando na direção do hotel em que ela estava hospedada. Ao chegarem, ele começou a rir.

- Não acredito que você está no mesmo hotel que eu...
- Nem eu... você está brincando...
- Não, eu estou hospedado aqui sim, olha aqui a chave do meu quarto.

Mostrou a ela que ficou boquiaberta. Entraram e subiram para o andar de cima, onde se localizavam os quartos.

- Marco, eu andei estudando a doutrina espírita e aprendi uma coisa importante: Nada acontece por acaso. Esse nosso encontro aqui, dez anos depois, isso tem um significado. Você disse que era  fascinado por mim, eu te digo que eu tinha uma quedinha por você. Nunca nos revelamos, acho que agora é o momento. Posso ir ao seu quarto? 

Esse encontro foi tudo de bom!
- Pode sim, é o que mais desejo!

Se pegaram no corredor mesmo. Beijos alucinados. Abraços apertados. Já sabiam o que ia acontecer.
Entraram no quarto e os beijos e abraços ficaram mais intensos.

-  Você continua tão gata quanto há dez anos...
- Você ainda não viu quase nada...
- Mas tenho certeza de que você irá me mostrar tudo...
- Só se você também me mostrar tudo seu...
- Faz de conta que a cama é a piscina do sítio do meu pai. Vamos nadar pelados?
- Vamos, mas não quero aquela inocência de dez anos atrás...

Começaram a se despir. Ele viu os seios dela. Grandes, como já eram quando ela tinha 19 anos. Ele mostrou o pau. Já estava duro. Ela riu. Lembrou-se que todos eles ficaram de pau duro na piscina... e ela fez o que teve vontade de fazer na época, mas não tinha feito. Chupou belissimamente aquele cacetão duro. 

Dez anos depois, finalmente eles realizam os sonhos!
Ela ainda de calcinha. Fez questão de tirar dando umas reboladas. Ele a aguardava sentado na cama, o pau olhando acintosamente pra cima. E ela chegou e sentou nele. 

E cavalgou muito e teve o gozo que estava preso na garganta havia dez anos.

Dormiram juntos, abraçados, se beijando o tempo todo.

E passaram o resto das férias juntos.

E quando voltaram... casaram!


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