segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Pé quebrado, pau inteiro. As enfermeiras gostavam.



Ele também gostou muito do atendimento...

(escrito por kaplan) 

Fui visitar meu amigo Antônio Carlos. Ele tinha quebrado o pé numa das partidas de futebol de salão no clube. Levamos para o hospital e o médico que o atendeu mandou tirar uma radiografia, viu que estava quebrado e ele precisaria passar uns dois dias no hospital, pois teria de fazer uma cirurgia e depois engessar a perna por cerca de um mês... hoje é tão mais rápido tudo isso! Mas no século passado a coisa ainda não evoluíra tanto.

Achei que ia encontrá-lo meio deprimido com a situação, mas, pelo contrário, ele estava animadíssimo, muito falante... tive de perguntar que diabo era aquilo!

- Rapaz, ainda bem que só quebrei o pé... se tivesse quebrado o pau seria diferente, eu estaria de baixo astral mesmo.
- Não entendi direito...
- As enfermeiras, cara, as enfermeiras!!!
- Ah... agora entendi...
- Pois é, duas: Thamires e Leila. Cuidaram tão bem de mim que até contratei as duas para me darem assistência aqui em casa nos dias de folga delas.
- Você é louco!
- Louco nada... elas são ótimas!
- Mas logo duas? Não bastava uma?
- Fazer o quê? Uma contou pra outra...
- Desembucha... conta tudo! 

Esta enfermeira conferiu que estava tudo certo... ali!
- Pois é, vocês me deixaram lá, tive de fazer uma cirurgia, pequena, mas com anestesia e tudo. Depois me levaram para o quarto, foi quando eu fiquei conhecendo a Leila. E eu fui com aqueles aventais que eles dão pra gente. E a Leila, toda solícita, me falou para trocar, porque ele estava meio sujo de sangue. E quando troquei... estava pelado, né? E ela viu meu pau e eu vi os olhinhos dela brilhando... aí me deu os remédios e falou que qualquer coisa era para eu apertar um botão que ela viria.

Não foi preciso, mas ela veio, dizendo que estava na hora do banho. Eu falei: mas com a perna engessada, como vou tomar banho? Ela disse que me ajudaria, trouxe um plástico, cobriu o gesso com ele e me ajudou a ir ao banheiro. Sentei num banquinho e ela abriu a torneira e eu comecei a me banhar... e ela ali olhando... depois que lavei a cabeça e o tronco, ela desligou o chuveiro e disse que a perna ela lavaria para não ter perigo de entrar água no gesso.

E aí começou a passar uma bucha com sabão na minha perna boa... e lavou meu pau também, que, como não sou gay, ele endureceu na hora. Ela viu, me olhou, riu e eu aproveitei para cantar uma musica pra ela: "cuida bem de mim..." 

Ela era muito safadinha... deu pra mim!
- Cara, que boquete! A moça engoliu meu pau, chupou de tudo quanto é jeito. Aí trancou a porta, abriu o macacão, tirou, tirou  a calcinha e sentou em mim... putz! Foi a trepada mais sensacional que já dei. E ela mordia uma toalha para não gritar... foi rápida mas bacana demais.
Aí me enxugou, me levou pra cama, me deu um beijo.
Apareceu mais duas vezes naquele dia, pra levar remédios. E sempre sorrindo.

No dia seguinte, aparece outra enfermeira lá. A Thamires.
Perguntei pela Leila. Ela disse que lá trabalham um dia inteiro e folgam outro. Então, a Leila estaria de folga naquele dia.

"- Mas não se preocupe, ela me disse como é preciso tratar de você, inclusive, como você gosta de tomar banho, os cuidados todos, entende?"

Elas adoram dar banho na gente...
Claro que entendi. Ela me disse que na hora em que quisesse tomar o banho, era só apertar o botão lá que ela viria. 

E foi a mesma coisa... deu pra mim também, e também foi maravilhoso.

Entende por que eu as contratei para vir cuidar de mim? Cada dia é uma que vem... eu preciso tanto de cuidados!!!

Saí de lá às gargalhadas. Ele era muito safado!

Mas, pensando bem, até que eu poderia quebrar um pé qualquer dia desses!

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