Escrito
por Kaplan
Humberto estava eufórico. Depois de um longo
namoro, seu amigão Batista ia se casar. Como melhor amigo, entendeu que cabia a
ele organizar uma despedida de solteiro homérica. Começou a fazer uma lista dos
amigos que pensava chamar. Mas, é claro, submeteu a lista à aprovação do
Batista. Imagina se ali estivesse algum nome que ele não queria ver por perto!
Quando chegou ao apartamento dele para mostrar
a lista, teve uma surpresa maior ainda:
- Humberto, eu quero muito essa despedida de
solteiro. Acho que mereço, depois de ter enrolado minha noiva por tanto tempo.
Mas vou te confessar uma coisa: nesta sua lista só tem amigos nossos, mas
alguns dariam tudo para estar com minha noiva, morrem de ciúmes de mim, apesar
de amigos, morrem de ciúmes por ela ter me escolhido e não a eles.
- Mas você não acha que se retirarmos uns
nomes, eles acabarão sabendo e aí vai ficar pior ainda? Podem te entregar...
- Pois é. Já pensei nisso e vou te dizer uma
coisa. De todos esses – quantos são? 37 nomes – que você colocou, eu só confio
plenamente em um: você!
- Porra, Batista, agora você me deixou
emocionado. Mas como faremos, então?
- Que tal apenas eu e você e uma striper? Aí
fica tudo em casa e eu fico tranquilo. Sei que não vai vazar e minha noiva
nunca vai saber.
- Se prefere assim, por mim tudo bem. Vou
procurar uma striper, tem alguns anúncios no jornal. Se achar uma legal,
podemos marcar?
- Podemos. E de preferência no seu
apartamento!
Humberto saiu dali pensativo. Mas acabou
gostando da ideia. A striper não teria que se desdobrar para agradar multidões,
apenas dois caras. Ia ser legal.
Procurou os anúncios, ligou para várias, até
que achou uma tal de Aline. Gostou da voz dela, explicou o que se pretendia,
ela concordou na hora, deu o preço.
- E... Aline, pode rolar algo mais que um
striptease?
- Poder, pode, mas... é mais caro, você
entende? E é obrigatório o uso de camisinha.
- Quanto mais caro?
- O dobro.
- Uau... mas meu amigo merece, está combinado!
Passou a ela o endereço, o dia e a hora, e
ficaram esperando por ela, ansiosos.
Quando ela tocou o interfone, ele atendeu,
mandou subir, e falou com o Batista para ficar no quarto, ele queria conversar
com ela primeiro.
Abriu a porta e ficou esperando a moça entrar.
Quando ela saiu do elevador, os dois quase caíram pra trás de tanto susto. Ele
não queria acreditar. A “Aline” tinha outro nome na vida real e, mais do que
isso, era a esposa de seu amigo Justino, um dos que estavam na lista inicial de
convidados!
- Você é que é a Aline?
- Humberto, pelo amor de Deus! O Justino não
pode saber disso!
Ela pensou rápido, não poderia recusar e ir
embora, tinha de garantir o silêncio do Humberto e do noivo, que ela ainda não
sabia quem era.
- Deixa eu entrar, vou fazer o que combinamos,
outro dia eu te explico com calma.
Entrou, ele fechou a porta e disse que iria
chamar o noivo.
- E você o conhece também, vou conversar com
ele primeiro, tá?
Ela sentou e ficou esperando. Humberto foi ao
quarto e rapidamente colocou o Batista a par do que estaria para acontecer. Ele
ficou apavorado, mas Humberto acalmou-o.
- Fica frio, cara, ela nunca vai te denunciar.
Ela perderia muito mais do que você, sacou? Pensando bem, é até ótimo que seja
uma mulher casada, é a garantia de segredo total!
Foram para a sala, onde novo susto, quando “Aline”
e Batista se reconheceram.
Passado o susto, ela pediu para tomar alguma
coisa e criar a coragem necessária para desempenhar a atividade para a qual
fora contratada.
Então pediu que diminuíssem a luz, que
colocassem um cd com as músicas que ela usava pra fazer o striptease. Os dois
sentaram e ficaram assistindo, extasiados, o verdadeiro contorcionismo que
Aline fazia para se despir. Quando ela estava só de lingerie preta, eles já
estavam de pau duro há muito tempo.
Ela chegou perto do Humberto e começou a tirar
o sutiã e sussurrou para ele tirar a calcinha, só que quando ele começou, ela
se afastou, rindo, aquele riso sensual, que significava mil promessas de prazer
e ficou dançando só de calcinha.
E então, lentamente, de costas para eles e
meio curvada, o que realçava bastante o bumbum, ela foi tirando a calcinha até
ficar totalmente nua. E como o combinado era “tudo”, ela chegou perto do
Batista e tirou a calça dele, depois fez o mesmo com o Humberto. Eles notaram
um certo brilho no olhar dela, sinal de que havia gostado do que vira.
Fez um boquete no Batista, que estava até
suando, depois fez no Humberto.
Pediu que colocassem as camisinhas e transou
primeiro com o noivo, depois com o amigo. Não foram transas rápidas, mecânicas,
foram bem demoradas, ela queria caprichar bastante e tanto caprichou que acabou
se envolvendo com a coisa. Não era mais a striper que estava ali, era uma
mulher com dois homens amigos e que a comiam divinamente bem.
Ela sempre fingia os gemidos, sempre fingia os
orgasmos. Naquele dia não. Ela gemeu porque estava realmente sentindo um tesão
enorme. E gozou como poucas vezes havia gozado com o marido.
Caiu deitada no sofá, cabelos desalinhados,
corpo suado, rindo...
- Vocês não vão acreditar... eu gozei de
verdade! Entendem, agora, por que estou nessa vida? Com o Justino eu não gozo
assim, ele sempre me deixa na mão, eu quase subo pelas paredes...
Bem, missão cumprida... vou embora. Por favor,
encarecidamente eu peço a vocês, nunca deixem o Justino saber disso, ou sou uma
mulher morta!
Eles prometeram novamente. Humberto puxou a
carteira para pagar, ela não quis receber.
- Imagina se vou cobrar por esse orgasmo
incrível que vocês me proporcionaram! De jeito nenhum!
Não adiantou Humberto insistir. Ela não quis
receber, vestiu-se e se despediu. Ele foi levá-la até a portaria do prédio e no
elevador fez uma proposta:
- Escuta, se o seu problema é realmente o que
você nos contou, te proponho uma coisa. Mate a Aline, volte a ser você mesma, e
quando estiver subindo pelas paredes, como você disse, venha aqui, a gente transa e eu prometo fazer você gozar
sempre!
Ela gostou da ideia!
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