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Patrões e empregados
viveriam muito melhor, sem conflitos, se o amor prevalecesse!!!
(escrito por
Kaplan)
Balbino era proprietário de uma livraria, na qual
trabalhava, além dele, apenas uma atendente, Noelma. E, com o tempo, quando não
havia fregueses, eles conversavam muito, sobre livros, sobre autores, e
acabaram conversando sobre suas vidas, seus amores, enfim, tornaram-se bem
íntimos. Ninguém dizia que a relação deles era patrão/empregada. Pareciam mais
um casal.
E, evidentemente, dessa relação tão amistosa, surgiram
desejos. Ele tinha medo de tomar a iniciativa e ela recusar, isso poderia
trazer sérias dores de cabeça a ele. Ela, por sua vez, temia que uma atitude
mais ousada pudesse ser mal interpretada e causar sua demissão.
Ficavam nisso, cheios de desejos mas sem coragem para
encarar.
Até que um dia, véspera de Natal, em que a livraria ficou
cheia o dia inteiro e as pessoas, muito mal educadas, pegavam um livro na prateleira
e não o devolviam nunca para o lugar certo, ao final do expediente eles
olharam. Parecia que um furacão tinha passado na loja.
- Vamos arrumar isso hoje ou deixar pra amanhã, Noelma?
- Olha... se hoje foi assim, amanhã deverá ser pior. É
melhor ficarmos mais um pouco aqui e arrumar tudo hoje mesmo!
- Ok, vou fechar a porta para não ter perigo de entrar mais
um vândalo aqui hoje!
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Como ela arruma bem... e que pernas! |
Portas fechadas, os dois começaram a pegar os livros que
estavam espalhados e colocá-las nas prateleiras, segundo o assunto. Era tão
fácil para os fregueses fazerem isso! Havia placas informando qual o assunto
dos livros das prateleiras: Arte nesta aqui; Direito naquela; História nesta
outra; Literatura brasileira acolá; Literatura Estrangeira... e assim, tudo assinalado
direitinho e mesmo assim ninguém devolvia o livro para o lugar certo.
Foi ai, então, que, vendo a Noelma, erguendo-se na ponta dos
pés para alcançar determinada prateleira, ou curvando-se para colocar livros
nas que ficavam mais embaixo, que o Balbino ficou profundamente excitado ao
vê-la e perdeu o juízo. Em dado momento, ele a agarrou e a beijou.
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Você arrumou os livros, agora eu vou te arrumar! |
Noelma ficou assustada no primeiro momento, mas quando
entendeu o tesão que o patrão estava, correspondeu e os beijos se tornaram mais
intensos, ele pôs o pau pra fora, ela pegou nele, ele tirou a blusa dela e
pegou nos seios... um frenesi total tomou conta dos dois. E os desejos, tanto
tempo reprimidos, extravasaram!
Ela fez um boquete, ele a chupou sentada na mesa, subiu em
cima dela e comeu-a de papai e mamãe, depois desceram, ela se inclinou sobre a
mesa e ele a comeu por trás, e ainda tiveram tempo para deitarem na mesa de
novo e ele comê-la de ladinho.
Levantaram-se e ficaram olhando um para o outro, sem saber o
que dizer.
Ela tomou a iniciativa.
- Balbino, isso foi simplesmente fantástico. Acho que
teremos de pedir aos nossos fregueses que baguncem bastante a livraria, todo
dia... para termos de arrumar no final do expediente, o que acha?
Ele riu e garantiu a ela que isso não seria necessário. Bastava
fechar a porta...
Hoje estão casados e ela deixou de ser empregada, tornou-se
sócia da livraria.
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