sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Ela arrumava os livros na livraria do patrão e ele não resistiu

Contagem de hoje: 1.142.021 acessos em 2.138 contos publicados.


Patrões e empregados viveriam muito melhor, sem conflitos, se o amor prevalecesse!!!

(escrito por Kaplan) 

Balbino era proprietário de uma livraria, na qual trabalhava, além dele, apenas uma atendente, Noelma. E, com o tempo, quando não havia fregueses, eles conversavam muito, sobre livros, sobre autores, e acabaram conversando sobre suas vidas, seus amores, enfim, tornaram-se bem íntimos. Ninguém dizia que a relação deles era patrão/empregada. Pareciam mais um casal.

E, evidentemente, dessa relação tão amistosa, surgiram desejos. Ele tinha medo de tomar a iniciativa e ela recusar, isso poderia trazer sérias dores de cabeça a ele. Ela, por sua vez, temia que uma atitude mais ousada pudesse ser mal interpretada e causar sua demissão.

Ficavam nisso, cheios de desejos mas sem coragem para encarar.

Até que um dia, véspera de Natal, em que a livraria ficou cheia o dia inteiro e as pessoas, muito mal educadas, pegavam um livro na prateleira e não o devolviam nunca para o lugar certo, ao final do expediente eles olharam. Parecia que um furacão tinha passado na loja.

- Vamos arrumar isso hoje ou deixar pra amanhã, Noelma?
- Olha... se hoje foi assim, amanhã deverá ser pior. É melhor ficarmos mais um pouco aqui e arrumar tudo hoje mesmo!
- Ok, vou fechar a porta para não ter perigo de entrar mais um vândalo aqui hoje! 

Como ela arruma bem... e que pernas!
Portas fechadas, os dois começaram a pegar os livros que estavam espalhados e colocá-las nas prateleiras, segundo o assunto. Era tão fácil para os fregueses fazerem isso! Havia placas informando qual o assunto dos livros das prateleiras: Arte nesta aqui; Direito naquela; História nesta outra; Literatura brasileira acolá; Literatura Estrangeira... e assim, tudo assinalado direitinho e mesmo assim ninguém devolvia o livro para o lugar certo.

Foi ai, então, que, vendo a Noelma, erguendo-se na ponta dos pés para alcançar determinada prateleira, ou curvando-se para colocar livros nas que ficavam mais embaixo, que o Balbino ficou profundamente excitado ao vê-la e perdeu o juízo. Em dado momento, ele a agarrou e a beijou. 

Você arrumou os livros, agora eu vou te arrumar!
Noelma ficou assustada no primeiro momento, mas quando entendeu o tesão que o patrão estava, correspondeu e os beijos se tornaram mais intensos, ele pôs o pau pra fora, ela pegou nele, ele tirou a blusa dela e pegou nos seios... um frenesi total tomou conta dos dois. E os desejos, tanto tempo reprimidos, extravasaram!

Ela fez um boquete, ele a chupou sentada na mesa, subiu em cima dela e comeu-a de papai e mamãe, depois desceram, ela se inclinou sobre a mesa e ele a comeu por trás, e ainda tiveram tempo para deitarem na mesa de novo e ele comê-la de ladinho.
Levantaram-se e ficaram olhando um para o outro, sem saber o que dizer.
Ela tomou a iniciativa.

- Balbino, isso foi simplesmente fantástico. Acho que teremos de pedir aos nossos fregueses que baguncem bastante a livraria, todo dia... para termos de arrumar no final do expediente, o que acha?

Ele riu e garantiu a ela que isso não seria necessário. Bastava fechar a porta...

Hoje estão casados e ela deixou de ser empregada, tornou-se sócia da livraria.

Nenhum comentário:

Postar um comentário