terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

O reencontro com um velho amigo e a fuga para um parque deserto

Juntou a fome com a vontade de dar

(escrito por Kaplan) 

E não é que nosso velho amigo Arnaldo deu as caras de novo?
Pois aconteceu. E da maneira mais estranha possível.

Meg tinha ido passear num parque que havia sido recentemente criado em nossa cidade. Era um parque gigantesco, cheio de coisas interessantes para crianças e para adultos.
Ela foi numa terça feira, porque imaginou – e com toda razão – que não estaria cheio, porque não era mês de férias escolares.
Deu um belo giro pelo parque e depois parou numa praça lá dentro mesmo, para tomar um refresco, pois caminhara bastante e estava calor.

Estava calmamente sentada bebendo quando vê surgir à sua frente o pilantra. Era como ela o chamava desde que ele começou a sumir e a reaparecer. 

Você por aqui, de novo, seu pilantra?
- Não acredito no que estou vendo...
- Nem eu poderia imaginar que ia te encontrar aqui...
- De onde você vem, pilantra?
- Ah... to rodando o país. E hoje parei aqui e fiquei sabendo deste parque novo, vim examinar, você sabe que estou sempre procurando lugares legais para fotografar.
- Já rodou tudo?
- Não, acabei de chegar.
- Pois eu rodei. E olha, tem cenários belíssimos para fotos. E tem locais interessantes para outras coisas que não sejam fotografáveis.
- Sério? E eu senti, em suas palavras, que você está querendo me levar para conhecer estes últimos?
- Cara, só de te ver minha xota começa a bater palmas.
- E só de te ver meu pau começa a pular...
- Então venha comigo!

Levou-o a um local que ela tinha passado por lá e gostado muito. Havia um córrego e uma ponte de madeira, muito legal.
E o melhor, aparentemente não tinha ninguém ali. 

Mas esse povo tinha de aparecer logo agora?
Então os dois começaram a se beijar e dar uns amassos, e tiveram de parar porque viram um casal mais idoso caminhando pela trilha e logo eles chegariam à ponte onde os dois estavam se pegando.
Ficaram conversando amenidades, dando tempo do casal chegar, passar e sumir de vista.

Aí entraram um pouco dentro da mata, o que não era permitido, mas... a fome de comer e a vontade de dar não iriam parar por conta de uma proibição dessas. Entraram e as roupas não foram todas tiradas, porque tiveram o bom senso de imaginar que alguém pudesse aparecer por ali.

A calcinha dela foi tirada, e ele pôde chupar à vontade a xotinha. E ela não iria dispensar o boquete, que foi feito com a maestria de sempre. 

Como eu gosto de te cavalgar...
E cavalgou também, de costas para ele para poder observar a trilha e ver se alguém passaria por ali.

Com tanta adrenalina, não demorou a gozar. E ele não gozou nela, gozou no mato.
Saíram dali, foram conhecer outros locais do parque.

- Vai ficar quantos dias dessa vez?
- Nenhum... hoje à noite já estou pegando o ônibus.
- Não vai dar tempo de ir lá em casa pra gente transar direito? Aqui foi tão corrido...
- Se der eu apareço, mas é quase certo que não...

O que ela podia fazer? Lamentar, porque, de fato, ele não apareceu.

Um dia, provavelmente, ele iria reaparecer. Como sempre fazia...


Nenhum comentário:

Postar um comentário