Um velho
amigo e uma nova transa
(escrito
por Kaplan)
Mais uma descoberta feita pela leitura do
caderno/diário que Meg escreveu. Nessa eu caí como um patinho, pois sabia que
ela iria sair com um determinado propósito, achei que tinha acontecido tudo
como ela me falou... e descobri que ela mentiu, não sei a razão, mas...
A história foi a seguinte.
Fim de ano, todo mundo sabe das comemorações que
se fazem em locais de trabalho, em grupos etc... pois bem, ela recebeu um email
de um grupo ao qual ela entrou porque tinha sido convidada por um amigão do
clube, mas logo nas primeiras reuniões ela percebeu que era um pouco estranho.
De amigos ali havia uns três ou quatro só que ela conhecia, inclusive uma
grande amiga com a qual passou a ir nas reuniões que eles faziam, uma vez por
mês.
Mas acabaram saindo daquele grupo. Não tinha nada
para elas ali. Surpreendentemente, na véspera do Natal de 1996, aquele amigo
que a convidara a entrar no grupo, telefonou convidando-a para a última reunião
do ano.
- Mas eu não estou frequentando o grupo mais,
Aurélio. Nem eu nem a Lena...
- Eu sei, mas nós combinamos chamar todo mundo,
inclusive os que saíram. Eu gostaria muito que você viesse, a Lena já confirmou
que virá e o Dilson também.
- Está bem, vou ver aqui e te falo depois.
Ela me contou, também achei estranho o convite,
mas falei com ela para conversar com o Dilson e a Lena e ver se era verdade
mesmo. Ela telefonou pros dois, que confirmaram presença, e insistiram para ela
ir.
Então ela resolveu.
E combinou com a Lena que iria dormir no
apartamento dela, porque não queria ir de carro. Pegaria um táxi para o local
da festa e depois regressaria com Lena, que adorou, elas eram muito amigas e
iriam ter horas para bater papo.
Belo vestido! (foto: Kaplan) |
No dia marcado, ela se produziu, não muito, mas
colocou um vestido longo, preto, ligeiramente decotado. Despediu-se de mim, era
um sábado à noite e voltaria no domingo pela manhã. Eu já sabia de antemão que
elas ficariam na festa até tarde, e levantariam lá pelas 10 horas da manhã.
E no domingo, acordei às 7, fiz um café, tomei,
coloquei um disco que gostava muito e fui arrumar algumas coisas que andavam
meio bagunçadas lá no apartamento. Me distraí e quando dei por mim, o telefone
tocava, eram 11:15!
- Oi, meu bem... estamos acordando agora. Daqui a
pouco estou aí, viu?
- Pelo visto a festa foi muito boa...
- Foi sim, dancei até! Nos divertimos muito, mas
chegamos cansadas e só agora acordamos. Beijo!
De fato, dali a meia hora ela chegou. Estava com a
cara bem cansada, o vestido amarrotado, lógico... e não me deu o beijo
tradicional. Falou que iria tomar banho pra gente sair e almoçar.
Tudo certo, me arrumei, aguardei ela sair do
banho, e durante o almoço ela me contou quem estava lá e que era conhecido
nosso... e disse que a festa foi normal, apenas demorou a acabar e como ela
estava de carona... teve de esperar a Lena resolver ir embora. Foram às 4 e por
isso demoraram tanto a acordar.
Bem, a história ficou esquecida até que 20 anos
depois... eu descubro que não foi bem daquele jeito... Leiam e entendam o que
aconteceu:
Hoje foi a
festa que não entendi a razão de eu ter sido convidada. Mas como fiquei sabendo
que Lena e Dilson iriam, acabei indo também. Combinei com o Kaplan que, para
não ter de ficar andando sozinha à noite pela cidade, iria voltar com a Lena e
dormiria no apê dela.
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Ele me canta... (foto: Kaplan) |
Fui de táxi
e, quando cheguei, tanto o Dilson quanto a Lena já estavam lá, me chamaram e
ficamos juntos a festa inteira. E o Dilson ficou revezando nós duas nas danças.
Sim, porque teve muita dança e como nós adoramos dançar... dançamos a festa
inteira.
E o Dilson
começou a se insinuar pra mim. Eu sempre gostei muito dele, mas nunca
tivemos nada mais íntimo. E de repente eu ouço palavras doces em meu ouvido
enquanto a gente dançava... aquilo começou a me deixar intrigada.
Voltamos pra
mesa, aí ele tirou a Lena e dançaram algumas músicas. Quando voltaram para a
mesa, ele disse que iria ao banheiro e então eu e Lena tivemos um papo ligeiro,
mais ou menos assim:
- Lena... o
Dilson falou alguma coisa com você enquanto dançavam?
- Falou...
mas não sei se devo te contar...
- Conte,
porque, se não estou bêbada, ele me deu uma cantada, suave, discreta... mas uma
cantada...
- Então
posso te falar... ele me segredou que é vidrado em você e daria tudo pra ter
uma aventura com você hoje!
- Socorro...
então é verdade mesmo? Nunca pensei...
- Nem eu,
mas parece que é... silêncio, ele está vindo...
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Nossa..que beijo... agora fiquei interessada.. |
De fato, Dilson
chegava do banheiro. Tomamos mais algumas boas e geladas cervejas e depois ele
me tirou de novo pra dançar. E como era música lenta, o pessoal da festa até
diminuiu a intensidade das luzes, ficou tudo à meia-luz... e minha perna estava
entre as pernas dele...e senti uma coisa dura me pressionando... fui dar uma
encarada nele e ganhei um beijo. Um beijo? Não... um beijaço... coisa de doido,
a língua dele quase entrou em minha garganta!
Desmontei.
Por inteiro, fiquei louca de vontade. Quando voltamos para a mesa, ele foi
buscar mais cervejas e Lena riu.
- Não te
falei?
- Você viu?
- Vi sim..
que beijo!
- Você
precisava de ver a dureza do pau dele... Lena, vamos combinar uma coisa... eu
vou com ele prum motel, passar a noite lá e de manhã eu peço a ele para me
deixar em sua casa. Se o Kaplan ligar depois que eu chegar e dormir, diga que
chegamos muito tarde e estou “apagada”. Não conte pra ele que saí com o Dilson.
- Uai... por
que não?
- Não... não
quero que ele saiba. Por favor!
Ela
concordou e assim que o Dilson chegou com as cervejas, eu cutuquei a perna
dela, ela disse que ia ao banheiro. Aí falei com ele que estava a fim de
atender aos desejos dele, ele ficou muito feliz, me beijou e já queria sair.
Mas eram 22 horas ainda... consegui segurá-lo até meia noite e aí nós três
saímos. Despedi-me da Lena e insisti para ela confirmar a história pro Kaplan,
caso ele ligasse.
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Não acredito que é nossa primeira vez.. perdi tempo! |
Então fui no
carro do Dilson e já no carro nos demos um sarro daqueles... Meia noite, ruas
desertas, todo sinal vermelho ele me pegava, pegava meus seios, eu pegava no
pau dele... estávamos parecendo dois namorados que ganharam a liberdade para
transar pela primeira vez!
Chegamos no
motel, entramos no quarto. Olhei no relógio na hora em que ia tirá-lo: meia
noite e meia. Tornei a olhar quando saímos: seis e meia.
Ficamos seis
horas trepando loucamente. Foram quatro trepadas, homéricas. E em todas eu me
perguntava a razão de nunca termos transado antes. Ele me comeu de cachorrinho
dentro da banheira de hidro, cavalguei-o na cama, fizemos 69 e gozamos na boca
um do outro. Fomos ao chuveiro e ele me comeu em pé, depois sentou-se e quis
comer meu cu, deixei.
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Mas ele é bom em qualquer posição!!! Ganhei a noite! |
Saímos do
banho, voltamos pra cama e lá veio ele de novo, num papai e mamãe bem
tradicional, mas demorado, gozei e ainda tive de aguentar ele em cima de mim
por bons minutos até que ele gozasse também.
Cheguei na
casa da Lena às 7 horas. Estava um bagaço, que noite foi aquela!
Ela queria
saber de tudo, mas disse que precisava dormir primeiro. Dormi até as 11 e aí,
enquanto tomava café, contei tudo pra ela. Ela me disse que o Kaplan não tinha
telefonado, então eu telefonei pra ele e falei que já estava indo.
Pois é... entre o que ela me disse no dia e o que
li no caderno/diário teve uma “pequena” diferença, notaram?
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