domingo, 10 de novembro de 2019

As férias de Cecilia e Kaplan – parte 7


Vendo a pistola do negão violeiro

Logo chegamos a uma conclusão sobre o que fazer naquela manhã de sábado. Margareth concordou em levar Cecilia e eu ao local que elas não sabiam que eu já conhecia.
Mal chegamos, as duas entraram na água e fizeram poses para as fotos que eu tirava. 


Lindas fotos das duas juntas

















e da Margareth sozinha




Depois deixei a máquina em local seco e entrei na água também. As duas me pegaram, me beijaram, me chuparam. Margareth também comentou sobre o evento da noite anterior que ela tinha presenciado junto com a Cecilia.

- Olha, Kaplan, fazia tempo que eu não me excitava tanto vendo o que vi. O Orlando caprichou, pra te deixar bem à vontade. Mas acho que hoje ele vai te comer e vai querer ser chupado. Está a fim de ir em frente?
- Margareth, a Cecilia me convidou pra vir aqui, e eu não sabia nada sobre como vocês vivem e recebem hóspedes. Não estou criticando, é fantástico tudo isso. Me senti deslocado por não estar me envolvendo com o Orlando, nem com o Giovani e agora com o Filipe. Como ainda temos mais quatro dias aqui, acho que vou acabar transando com pelo menos mais um deles. Meu lema é: está na chuva, tem de molhar. Vou encarar sim, resolvi isso ontem e não vou voltar atrás. Tive de beber muito para ficar à vontade, mas deu certo. Seu marido é realmente um cara bacana.

- Que ótimo! Mas já que estamos aqui, só nós três, matem minha curiosidade sobre vocês?
- O que quer saber?
- Já sei que a Cecilia não é sua sobrinha de sangue, sua esposa é que era tia dela. E fiquei sabendo, por alto, de duas primas. E também de sua namorada, Denise. Me falem mais sobre vocês!

Acho que gastamos mais de uma hora pra dar à Margareth uma visão completa sobre nós, e ela ficou bem entusiasmada quando soube que Denise também tinha uma namorada.

- Vocês precisam voltar mais aqui, trazendo todo mundo. Vai ser ótimo!
- Já pensei nisso. Paulinha e Helena viriam num piscar de olhos, mas Helena está morando em Paris, deve vir em janeiro ou fevereiro. Janeiro seria melhor, porque Denise estará de férias. Tudo precisa ser combinado. Não sei se Isabela, a namorada da Denise toparia, ela não é bi. É lésbica assumida e não muda.

- Vamos programar tudo isso. Quando voltarmos, vamos ver com o Giovani como andam as reservas para janeiro. Quem sabe dá tudo certo?
- Ótimo. Mas agora chegou a sua hora de nos contar. Como você entrou nessa? Quando se descobriu bissexual? 

Minha amiga foi me consolar.. aí rolou!

- Foi tão interessante! E a culpada disso é a Lourdinha. A gente já se conhecia há tempos e eu não sabia que ela era bi. Na época ela namorava o Giovani e eu pensava que ela era hétero. Eu tinha 17 anos, tinha terminado um namoro meio tumultuado na véspera do meu aniversário de 18. Estava inconsolável, quando a Lourdinha me telefonou e pediu que eu fosse ao apartamento dela. Gostei do convite, porque poderia desabafar mais uma vez... só que ela tinha preparado uma surpresa pra mim.
- Isso é que é amiga!
- Verdade. Quando cheguei, ela estava sozinha, falou para eu sentar no sofá da sala e tampar os olhos, que ela tinha a surpresa. Fiz como ela tinha falado, deu para perceber que ela saía da sala e logo voltava. Falou para eu abrir os olhos e vi que tinha um pacote na mesinha. Abrimos, era um bolo lindo. Ela pegou uma velinha e acendeu. Falou para eu fazer um pedido e soprar a velinha. Fiz, soprei, ela aplaudiu.
Aí brinquei que nunca tinha realizado os pedidos que fizera nos aniversários anteriores. E ela me disse que gostaria muito, porque talvez fosse igual ao pedido que ela fizera no último aniversário dela. Fiquei curiosa e perguntei o que ela tinha pedido. E a resposta dela quase me fez cair do sofá.

- O que ela disse?
- Que o pedido dela era passar uma tarde de amor comigo.
- Uau... que lindo!
- Lindo? Quase morri de susto. Ela era – e ainda é – a minha melhor amiga, mas nunca poderia pensar em algo assim. Fiquei estatelada. Para despistar, comecei a partir o bolo e coloquei um pedaço tão grande no prato que rimos. O jeito, falou ela, é a gente comer juntas. E assim, ela pegava um pedaço e colocava em minha boca, eu fazia o mesmo e nossos olhares se cruzavam e eu comecei a sentir um fogo dentro de mim. Fiz algo sem pensar: peguei, com o dedo, um pedaço do chantilly e passei nos lábios dela, que riu. “Vai ter de limpar”, disse ela, e rindo, eu lambi os lábios dela e aí a coisa ficou séria. Foi um beijaço de todo tamanho. Ela beija muito bem, vocês sabem disso.

Concordei. Mas a Cecilia arregalou os olhos e comentou que não transara ainda com a Lourdinha. Nem com o Giovani. Teria de fazer isso com urgência!
Rimos muito e a Margareth continuou. 

Rolamos no sofá, enlouquecidas! Ela me ganhou!

- Aí, vocês podem imaginar. Aos beijos, tiramos nossas roupas. Já tínhamos ficado nuas antes, mas sem pensar em nada, ali, naquele momento, o fogo do tesão estava nas duas e nos pegamos pra valer. Não sei como, eu que nunca tinha pensado em sexo com mulheres, sabia fazer tudo, sabia chupar, sabia mamar, sabia enfiar os dedos, até a Lourdinha ficou surpresa com o que eu fazia. Fizemos 69... nossa, fizemos de tudo. Foi assim que começamos.
Aí, quando ela resolveu abrir essa casa, me convidou, eu já estava noiva do Orlando. Nesse meio tempo a gente fez swing, ménages... já nos conhecíamos bastante. Fizemos uma lista de amigos e amigas que sabíamos eram fãs de sexo e começamos a convidar. A sua amiga, Cecilia, quando veio trouxe um cara que fez sucesso. Mas levou um pau na bunda do Orlando também. O Orlando é foda, gosta muito de um pau! Então, essa é minha história!

- Obrigado pela confiança. Mas vamos voltar? Já devem estar com comida na mesa à nossa espera!
Saímos e voltamos. De fato, a comida ainda não estava na mesa. O Filipe e o Orlando estavam na cozinha, fazendo uma macarronada!  


Eles fazem macarrão...

Elas conversam, riem...




















As quatro se juntaram na mureta da área e ficaram conversando, rindo, enquanto os dois concluíam o prato principal do dia.
Almoçamos, como sempre em um clima de muita amizade, com muito riso, piadas, e os olhares já começavam a escolher os pares da tarde. Mas houve uma surpresa para Cecilia. Ela já tinha enviado umas piscadas para o Giovani, que entendera e topara.

Só que o novo casal chegou. Eram 15 horas, a cozinha já estava arrumada e cada par pensava em se deslocar, quando se ouviu o barulho do carro chegando, eram Mauro e Aline.
Como eles se conheciam, foram abraços e mais abraços, enquanto os recém chegados já começavam a tirar as roupas também, porque todo mundo estava nu. E quando fomos apresentados, o tal do Mauro não era de brincadeira. Catou a Cecília e falou que precisava conhecê-la melhor. 

O novo hóspede catou a Cecilia e levou-a pro quarto




E ela me catou também...





E a Aline não ficou atrás, veio até mim e me convidou para ir ao meu quarto com ela, também precisava me conhecer melhor, já que conhecia todos e todas ali reunidos. Todo mundo riu e não vimos quem ficou com quem depois que levei-a ao meu quarto.

- Cara, adorei! Sempre curti homens maduros e finalmente os deuses me premiaram! Está aqui há quanto tempo?
- Acho que uns seis ou sete dias, a gente perde um pouco a noção de tempo.

Demonstrando que ela conhecia bem as personagens da casa, já foi me perguntando se eu já tinha sido enrabado pelo Orlando.

- Ainda não, mas ele está programando para hoje a noite.
- Mas já rolou alguma coisa, né? Ele não perde tempo...
- Já, ontem a noite ele me chupou e eu o comi. Acho que ele pretender inverter isso hoje.
- Numa boa, pode ir, o Mauro também assustou a primeira vez, mas hoje já curte. Aliás, quando a gente estava vindo, fizemos uma aposta: se o Orlando comeria ele primeiro ou a mim. Pelo visto ambos perdemos a aposta!

- Você é muito linda.
- Merci! Aquela menina que o Mauro pegou é sua filha, namorada, amante?
- Não, é sobrinha.
- Hummm... e você come ela?
- Sim, por isso ela me convidou.
- Legal, mas vamos pra cama? 

Comi, antes de ser comido... é justo!

Fomos e transamos bastante. Eram 19 horas quando saímos do quarto. A sala e a cozinha estavam vazias. Ela riu.

- Pelo visto, todo mundo trepando... fomos os mais rápidos e olha que foram quase quatro horas... mas não devem demorar, porque hoje é o dia do violeiro. Sua sobrinha vai gostar, o cara tem uma pica enorme!
- Ele também participa?
- Uhh... e como. Pode ter certeza de que ele vai ficar até amanhã e não vai embora enquanto não comer todas, eu, inclusive.
- Potente, hein?
- Você vai ver a potência dele em breve...

Logo as pessoas começaram a aparecer. Cecilia veio do quarto com um sorriso tão grande que imaginei a farra que acontecera lá. Aline chegou perto dela e falou algo no ouvido. Ela fez um gesto de positivo.
Voltei ao quarto com a Cecilia que me contou que trepara demais com o Mauro.

- O cara é muito bom. Nossa, muito bom mesmo! Comeu tudo, só não comeu minha orelha!
- E a Aline te chamou para ficar com ela, não foi?
- Sim, ela é legal?
- Muito, trepamos bastante também.
- Vou dar uma descansada, pois daqui a pouco teremos coisas.
- Já fiquei sabendo de uma coisa enorme que você vai conhecer.
- É?
- O tal do violeiro. A Aline disse que tem uma pica monstruosa e só vai embora depois de comer todas, o que te inclui, evidentemente.
- Nossa... já te falei que isso aqui é o paraíso? Pois repito. É sim. 

Que beleza! Um luau!

Deixei-a deitada, e fui ver se o pessoal precisava de alguma coisa para o que iria rolar à noite.
Estavam armando uma fogueira no quintal.
O Orlando me viu, passou a mão na minha bunda e falou que ia ter fogueira e cantoria. E brincou:

- Te proíbo de dar pro negão antes de dar pra mim, viu?
- Pode deixar, já fiquei sabendo do perigo e vou passar longe!

Logo a fogueira foi acesa e ficamos em volta dela. O violeiro não demorou a chegar. Estava vestido, o que achei estranho. Margareth falou que ele sempre fazia isso. Nunca mostrava de cara o que tinha de melhor, mas logo ele iria tirar a roupa e todos veriam o pauzão.
E ele era um bom cantor. Músicas de qualidade, tocava e cantava, acompanhado pela turma. As bebidas rodavam, alguns salgados eram servidos e todo mundo se animava. Cecilia chegou, completando a turma.


E o violeiro chegou...

O violeiro, que atendia pelo nome de Antônio, deu uma longa olhada nela, pois era a única que ele ainda não conhecia. Deve ter pensado: vou partir essa magrela ao meio! E tratou de exibir o que ele tinha. Tirou a roupa e Cecilia abriu a boca, espantada. Era enorme mesmo. As outras riram, claro, já tinham experimentado aquela coisa...
Mas não seria naquela noite. A Margareth foi a primeira, já que o Orlando estaria ocupado comigo. A Aline e a Cecilia foram brincar bastante, o Mauro comeu a Lourdinha, o Filipe e o Giovani foram fazer ménage com a Carla.

E sem maiores detalhes, aconteceu comigo o que estava previsto. Chupado, chupei também e fui comido e comi também. Novas experiências. Foi ruim? Incrível, nem tanto quanto eu pensava. Acho que o fato de eu ter feito troca-troca na adolescência ajudou a receber a pica do Orlando com mais tranquilidade. Será que ficaria só nele? Ou mais alguém iria se habilitar? 

Os dias seguintes diriam!

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