Ela pegou até a namorada do novo
hóspede
No dia seguinte, mal
acordamos, ouvimos barulho de carro chegando. Era outro casal de hóspedes,
Carla e Filipe, namorados liberais e que frequentavam bastante aquele hostel.
Naturismo também é cultura!!! |
Quando saímos para a
piscina, nos deparamos com a Margareth, lendo, e vimos a nova hóspede chegar,
beijá-la e começaram a se afagar, a se pegar mesmo. Foi aí que Margareth nos
chamou e nos apresentou. E disse pra Cecilia que as três iam fazer um passeio
especial num lugar muito bonito que tinha ali na propriedade. Talvez naquele
dia mesmo, ou no dia seguinte.
Bem, Cecilia e eu
entramos na piscina e lá ficamos, sempre observando o “pega” da Margareth com a
Carla.
Algumas horas mais
tarde, ouvimos música. Um piano era executado na sala principal. Curiosa, Cecilia
foi lá ver quem tocava. Era a Carla.
Cecilia se aproximou,
embevecida. Ficou ao lado do piano, ouvindo atentamente. Carla terminou a
execução, chamou-a para sentar ao seu lado e começaram a conversar.
- Você também é
pianista?
- Não... gosto muito,
mas sei que precisa de muito treino e não tenho paciência para tal.
- Que pena...
poderíamos fazer um dueto aqui hoje!
Quero duetar com você, hoje à tarde, na minha cama... |
- Podemos fazer outro
tipo de dueto, se a Margareth não ficar com ciúmes...
Carla deu uma
gargalhada.
- Se meu namorado não
fica, porque a Margareth ficaria?
- Sei lá... na verdade
ainda não sei direito como tudo funciona por aqui. Já transei com a Margareth,
com o massagista, já fiquei sabendo que o marido dela e o Giovani também
transam... o Filipe também é bi?
- Era radicalmente contra,
mas ganhou uma chupada do Giovani que o deixou perturbado.
Riram muito.
- Jura?
- Sério. Olha, me diga
com sinceridade: algum homem já te chupou melhor do que uma mulher?
- Entendi onde você
quer chegar. Não, confesso que não. Olha que já tive grandes chupadores, o tio
mesmo é ótimo nisso, mas... não, homem nenhum se compara a uma mulher nesse
quesito.
- Concordo plenamente
com você. E por que com os homens seria diferente?
- É verdade. Talvez o
que os atrapalhe seja essa ideia de que se tornariam gays se começassem a
transar com homens.
- Você descreveu o
Filipe. Antes da chupada. Hoje ele chupa, é chupado, come e é comido e nem por
isso deixou de ser macho e me satisfazer na cama.
- Que bom isso...
- Margareth me comentou
sobre você. Quer passar a tarde na cama comigo?
- Adoraria.
Beijaram-se. Carla
voltou ao piano. Cecilia veio até mim e me chamou para caminhar no amplo
quintal.
Tio, pensa bem sobre esse assunto... |
- Tio, precisamos
conversar a respeito de muitas coisas. Essa estadia aqui está me fazendo
conhecer outras realidades muito legais e acho que você deveria deixar seu
machismo de lado.
- Uai, por quê?
Aí ela me contou a
história que a Carla tinha lhe contado, sobre o Filipe.
- Tio, aceita? Que mal
vai ter em você transar com um deles?
- Para com isso...
- Fala sério comigo:
nunca rolou? Nem aqueles troca-troca de adolescência?
- Rolou sim, Cecilia...
tive um amigo, vizinho, e a gente fez uma vez. E depois teve um lance em que o
Arnaldo, aquele fotografo que vivia comendo a Meg, me pediu para enrabá-lo.
- Qual a diferença
entre comer um cu feminino e um masculino?
- Nenhuma. Com certeza
nenhuma.
- Então? Você já fez
exame de próstata e nem por isso mudou!
- Tá, vou pensar nisso.
Nem pense em querer ver, caso eu tope.
- Eu gostaria de ver
sim... você já me viu dando o cu tantas vezes!
Já viram alguma pessoa
mais insistente do que essa criatura?
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