quarta-feira, 6 de novembro de 2019

As férias de Cecilia e Kaplan - parte 4


Ela pegou até  a namorada do novo hóspede

No dia seguinte, mal acordamos, ouvimos barulho de carro chegando. Era outro casal de hóspedes, Carla e Filipe, namorados liberais e que frequentavam bastante aquele hostel. 

Naturismo também é cultura!!!

Quando saímos para a piscina, nos deparamos com a Margareth, lendo, e vimos a nova hóspede chegar, beijá-la e começaram a se afagar, a se pegar mesmo. Foi aí que Margareth nos chamou e nos apresentou. E disse pra Cecilia que as três iam fazer um passeio especial num lugar muito bonito que tinha ali na propriedade. Talvez naquele dia mesmo, ou no dia seguinte.

Bem, Cecilia e eu entramos na piscina e lá ficamos, sempre observando o “pega” da Margareth com a Carla.

Algumas horas mais tarde, ouvimos música. Um piano era executado na sala principal. Curiosa, Cecilia foi lá ver quem tocava. Era a Carla.
Cecilia se aproximou, embevecida. Ficou ao lado do piano, ouvindo atentamente. Carla terminou a execução, chamou-a para sentar ao seu lado e começaram a conversar.

- Você também é pianista?
- Não... gosto muito, mas sei que precisa de muito treino e não tenho paciência para tal.
- Que pena... poderíamos fazer um dueto aqui hoje! 

Quero duetar com você, hoje à tarde, na minha cama...

- Podemos fazer outro tipo de dueto, se a Margareth não ficar com ciúmes...

Carla deu uma gargalhada.

- Se meu namorado não fica, porque a Margareth ficaria?
- Sei lá... na verdade ainda não sei direito como tudo funciona por aqui. Já transei com a Margareth, com o massagista, já fiquei sabendo que o marido dela e o Giovani também transam... o Filipe também é bi?
- Era radicalmente contra, mas ganhou uma chupada do Giovani que o deixou perturbado.

Riram muito.

- Jura?
- Sério. Olha, me diga com sinceridade: algum homem já te chupou melhor do que uma mulher?
- Entendi onde você quer chegar. Não, confesso que não. Olha que já tive grandes chupadores, o tio mesmo é ótimo nisso, mas... não, homem nenhum se compara a uma mulher nesse quesito.
- Concordo plenamente com você. E por que com os homens seria diferente?
- É verdade. Talvez o que os atrapalhe seja essa ideia de que se tornariam gays se começassem a transar com homens.
- Você descreveu o Filipe. Antes da chupada. Hoje ele chupa, é chupado, come e é comido e nem por isso deixou de ser macho e me satisfazer na cama.
- Que bom isso...
- Margareth me comentou sobre você. Quer passar a tarde na cama comigo?
- Adoraria.

Beijaram-se. Carla voltou ao piano. Cecilia veio até mim e me chamou para caminhar no amplo quintal. 

Tio, pensa bem sobre esse assunto...

- Tio, precisamos conversar a respeito de muitas coisas. Essa estadia aqui está me fazendo conhecer outras realidades muito legais e acho que você deveria deixar seu machismo de lado.
- Uai, por quê?

Aí ela me contou a história que a Carla tinha lhe contado, sobre o Filipe.

- Tio, aceita? Que mal vai ter em você transar com um deles?
- Para com isso...
- Fala sério comigo: nunca rolou? Nem aqueles troca-troca de adolescência?
- Rolou sim, Cecilia... tive um amigo, vizinho, e a gente fez uma vez. E depois teve um lance em que o Arnaldo, aquele fotografo que vivia comendo a Meg, me pediu para enrabá-lo.
- Qual a diferença entre comer um cu feminino e um masculino?
- Nenhuma. Com certeza nenhuma.
- Então? Você já fez exame de próstata e nem por isso mudou!
- Tá, vou pensar nisso. Nem pense em querer ver, caso eu tope.
- Eu gostaria de ver sim... você já me viu dando o cu tantas vezes!

Já viram alguma pessoa mais insistente do que essa criatura?

Nenhum comentário:

Postar um comentário