sexta-feira, 16 de abril de 2010

Tudo começou com um sonho

(escrito por Kaplan)

Conheci João Pessoa no início deste ano. Encantei-me com a cidade e mais ainda com a praia de naturismo de Tambaba, que desejava há muito conhecer. Passei dois dias lá, com casais amigos e pude comprovar o que algumas pessoas já haviam me falado a respeito da integração com a natureza propiciada pelo naturismo.

O entusiasmo foi tão grande que resolvi me mudar para lá. Na primeira oportunidade vendi tudo o que eu tinha, carro, apartamento, e me mandei. Comprei um apartamento à beira-mar, no centro de João Pessoa, com uma bela varanda onde estendia uma rede para, à noite, ficar contemplando o mar e o céu estrelado. Estava no paraíso, disso eu tinha certeza plena.
Esquecia-me dizer que quando voltei à minha cidade depois das férias de início do ano, mostrei as fotos para vários amigos e amigas, inclusive as que tiramos em Tambaba. De alguns ouvi recriminações, de outros expressões de espanto, uns terceiros vieram com as perguntas caretas tradicionais e outros manifestaram vontade de ir lá um dia, ou em locais semelhantes.
Uma dessas pessoas que achou interessante a experiência e disse que gostaria muito de experimentar foi minha grande amiga Carol (nome fictício). Carol é uma dessas pessoas que a vida coloca na vida da gente e que é dificil até definir o sentimento que acabou por nos unir. Não vou entrar em maiores detalhes, não vem ao caso. É suficiente que você, leitor(a), saiba que eu nutria por ela um carinho muito grande, reflexo de uma convivência quase diária de mais de três anos. E acredito que este carinho era recíproco.
Pois bem, ela foi a primeira pessoa que convidei para ir ao meu novo lar. E não se fez de rogada, um belo dia me avisou que estava chegando...aproveitou a Semana Santa, pegou o avião e de repente estava eu no aeroporto recebendo-a. Foi ótimo ela ter ido, ninguém havia ido ainda me visitar, havia muitas promessas, mas ninguém fora...
Como o avião chegou de tardinha, levei-a direto para meu apartamento para que ela pudesse se instalar e deixamos para conhecer as praias no dia seguinte. Levou pouca bagagem, eu sabia que ela não era de carregar malas e badulaques. Uma simples mochila conseguia reunir tudo o que era necessário para passar alguns dias comigo. Chegamos ao apartamento, mostrei-lhe o quarto e em pouco tempo ela abriu a mochila, tirou de lá algumas bermudas e algumas camisetas, chinelo, tênis... colocou tudo no armário e estava pronta para curtir o feriado!
Havia preparado um lanche e depois que o tomamos, descemos para a Av. Beira-Mar, para que ela pudesse começar a conhecer a cidade. Fizemos uma caminhada longa, aproveitando a iluminação para andar um pouco descalços na areia. Lá pelas 22 horas regressamos e combinamos sair no dia seguinte bem cedo. Ela queria conhecer todas as praias, não apenas Tambaba, e, de fato, fomos a outras, belíssimas praias do litoral sul.
Somente na sexta feira fomos a Tambaba. Na ida, enquanto conversávamos, notei que ela parecia estar um pouco constrangida, talvez em dúvida se deveria ir ou não. Afinal, nunca tivéramos qualquer tipo de intimidade e agora iríamos passar o dia inteiro completamente nus. Mas, corajosa como ela é, mesmo constrangida arriscou-se a ir. Esqueci-me de dizer que Carol é uma bela figura de mulher: alta, magra, cabelos castanho-claro encaracolados, extremamente bonita e simpática, chama a atenção por onde passa. Ao nos aproximarmos da praia, chamou ainda mais, pois sou bem mais baixo e mais velho do que ela. As pessoas não paravam de olhar para aquela dupla tão diferente que caminhava pela areia em direção à praia naturista.
Ao subirmos a rampa de madeira que dá acesso à praia, percebi que ela respirou fundo como se quisesse dizer: A sorte está lançada! E, resoluta, pisou na areia. Fomos recebidos por um senhor muito simpático, que eu já conhecia, completamente nu, ao lado do qual estava uma moça, também totalmente despida, com alguns sacos plásticos para nos oferecer: eram para guardarmos as roupas que levávamos, pois, daquele ponto em diante, só se pode caminhar nu.
Tiramos as roupas e eu procurei não ficar de frente para Carol, a fim de que ela ficasse mais à vontade. Em seguida, caminhamos para as barracas próximas ao restaurante. A praia ainda estava bastante vazia, pois era muito cedo, cerca de 8 horas da manhã. Duas moças estavam deitadas logo no início da praia e lá longe via-se um jovem casal de namorados. Éramos oito pessoas ao todo na praia, contando com o casal que nos recepcionara.
Estendemos as toalhas nas cadeiras e eu perguntei a ela se queria caminhar, pois sempre faço uma caminhada de 50 minutos quando chego à praia. Ela preferiu ficar, dizendo que queria estar deitada para queimar bem, já que ficaria só mais dois dias. Deixei-a, portanto, se ajeitando e fui fazer minha caminhada. Como a praia é pequena, fico andando próximo às ondas, indo e vindo, durante quase uma hora. Toda vez que voltava, olhava para Carol, mas ela estava deitada e nem sequer me viu passando.
Ao terminar, encaminhei-me para a barraca. Vi que Carol continuava deitada, tomando sol. Quando me aproximava não pude deixar de notar que ela possuía uma bunda maravilhosa. Grande, mas não exagerada, carnuda, podia-se sentir a firmeza das nádegas. Era, realmente, uma bunda muito bonita.... pensei comigo mesmo - como é que nunca notara antes?
Sentei-me, pedi uma cerveja e puxei um livro, que comecei a ler enquanto ela parecia dormir... Dali a pouco quem estava quase cochilando era eu. Aquele sol matinal, não muito forte, o céu azul, o barulho das ondas, a cerveja...o silêncio... tudo convidava ao sono...
- Vamos nadar um pouco?

Ouvi, mas achei melhor não ir...estava muito bom ali, deitado, e a cerveja ainda estava cheia... iria esquentar se não fosse bebida rapidamente... Ela sorriu com as minhas desculpas e se encaminhou para o mar. Vendo-a caminhar, com aquela nudez resplandecente era realmente um espetáculo digno de ser fotografado, filmado, enfim, imortalizado...
Ela entrou no mar e eu fechei os olhos, curtindo a natureza que se manifestava de forma tão esplêndida aquela manhã. Nem reparei quando ela voltou, toda molhada e parou em minha frente, torcendo os cabelos para que a água escorresse. Só aí pude vê-la com mais calma, de frente. E pude então admirar um lindo par de seios, pequenos, do jeito que eu gosto, aqueles que cabem na mão... ou na boca... nada daquelas bolas siliconadas terríveis que estão na moda. Seios pequenos, naturais, belos.... muito belos!!!
Descendo os olhos, via-se com dificuldade, pois ela estava de costas para o sol e a minha visão era perturbada quando ela se movimentava e o sol vinha direto em meus olhos, mas via-se um tufo de cabelos não muito escuros, convidativos, a esconder regiões perfumadas e doces como mel.
Mesmo com a minha vivência naturista, não pude deixar de ficar excitado com o que via... fui obrigado a colocar o livro sobre uma parte rebelde de meu corpo, que insistia em se manifestar, embora sabendo que essas manifestações são proibidas naquela praia. O livro foi providencial, mas ela notou, e pude ver um pequeno mas sarcástico sorriso...
Ficamos na praia até às 15 horas. Conversamos muito, nadamos várias vezes, e aquela proximidade nos tornava mais e mais amigos. Se houve algum constrangimento dela no início, em pouco tempo ele havia desaparecido e a alegria juvenil que se espraiava de seus olhos me mostrava o quanto ela estava curtindo a praia.
Mas às 15 horas eu a chamei para voltarmos, pois queria que a gente descansasse um pouco antes de levá-la para jantar.
- Onde vamos jantar? Ela perguntou.
- Há um restaurante fabuloso aqui, onde se come um salmão grelhado como nunca você provou antes!
- Mas escuta, é restaurante simples? Eu não trouxe roupas para freqüentar lugares chiques...
- De fato, é um restaurante chique, mas a gente resolve isso, passamos no shopping e você compra um vestido...
- Tá maluco?
- Não... te dou o vestido de presente, pronto!
Dito e feito. Compramos o vestido, fomos para o apartamento, tomamos banho e demos uma dormida de umas 3 horas. Lá pelas 21 fomos para o restaurante. Pedimos um vinho e o salmão e ficamos conversando na varanda do restaurante.Foi aí que me veio uma idéia à cabeça. Eu estava querendo ir em julho à França e estava sem companhia...quem sabe Carol se interessava em ir comigo?

- Carol, o que você vai fazer em julho?
- Eu...ainda não sei... tava pensando em viajar, quem sabe eu volto para cá? Afinal, adorei a praia...
- Quer ir a Paris comigo?
- O que????????????
- É isso mesmo, Paris... quer passar o mês lá comigo?
Bem...o susto que ela levou foi tão grande, que o vinho foi entornado no vestido novo...era uma vez um vestido... Vermelha, não sei se por causa do vinho, por causa do estrago ou em função do convite, ela tossia sem parar, até que finalmente se acalmou. Foi salva pelo garçom que veio avisar que o salmão já estava na mesa. Comemos em silêncio, ela continuava com as faces afogueadas e eu fiquei meio que sem saber o que falar... Terminamos o jantar e voltamos, ainda em silêncio, para meu apartamento.
Lá chegando, tirei a roupa, pondo uma bermuda, o que ela também fez. E só de bermudas, nós dois nos sentamos na rede, abri um outro vinho e ficamos ali, em silêncio, bebericando e olhando as estrelas que prometiam um sábado belíssimo. De súbito, ela me encarou profundamente, olhou fundo nos meus olhos e me perguntou se aquele convite era sério ou era uma brincadeira.
- É sério, respondi. Eu estou indo dia 5 de julho e gostaria muito que você fosse comigo!
Aconteceu, então, o inesperado. Ela pegou os dois copos de vinho, colocou no chão, sentou-se na rede de frente para mim, colocou suas mãos em meu cabelo, me puxou para si e me deu o mais gostoso beijo na boca que eu já havia recebido de uma mulher. Foi um beijo demorado, em que as línguas se encontravam, se entrelaçavam, se soltavam, voltavam a se entrelaçar, mas ao mesmo tempo um beijo doce, em que os lábios mal se tocavam.
Depois de alguns minutos ela virou-se de costas para mim, recostando-se em meu peito e aí, leitor, todos os meus desejos reprimidos irromperam de dentro de mim como um vulcão. Ao sentir o contato daquele corpo quente, segurei-lhe os seios, enquanto a beijava na nuca, fazendo-a ficar arrepiada. Os cabelos encaracolados escorriam em meu rosto, com um perfume divino, deixando-me cada vez mais excitado. Impossível agora esconder a excitação. A bermuda era de um tecido fino e em pouco tempo parecia que ia explodir. Ela sentiu o contato em suas costas e mais que depressa, tirou a sua bermuda, a sua calcinha e a minha bermuda. Ficamos ambos nus na rede, entrecruzando nossos corpos, apalpando-nos e nos conhecendo mais profundamente. Beijos, suspiros, amassos se sucediam, tendo apenas as estrelas por testemunhas.
Preliminares que duraram uma eternidade...desejos reprimidos que, de repente, vinham à tona, corpos que se tocavam, se falavam, se musicavam. Da rede passamos para a cama onde pudemos nos explorar mais. Cada centímetro do corpo, cada dedo, cada fio de cabelo... tudo foi explorado, nada ficou escondido. Os seios foram beijados, sugados com uma avidez enorme, a mesma com a qual ela beijou e sugou meu pênis, que latejava de tesão.
Finalmente fui penetrado por ela...sim leitor...é isso mesmo...ela me colocou uma camisinha e apoderou-se de meu pênis, fazendo-o sumir em suas entranhas úmidas e quentes, que eu já tinha percorrido com minha língua, sorvendo deliciosamente o néctar que dela escorria. Cavalgou-me como uma amazona no cio, subia e descia, fazendo meu pênis aparecer e desaparecer, rodava seu quadril, me levando à loucura, até que ambos gozamos alucinadamente...
O suor escorria de nossos corpos, a cama estava molhada, mas o cansaço se abateu sobre nós dois que dormimos ali, abraçados, até que o sol, nascendo bem cedinho, veio nos acordar e dizer que mais um dia começava e a praia nos esperava...

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