segunda-feira, 5 de abril de 2010

A primeira vez

Hoje temos a primeira colaboração de uma leitora. Ela prefere não se dar a conhecer, por isso registramos apenas as iniciais de seu nome. Uma pena, porque é uma grande escritora. Esperamos, pelo menos que ela volte sempre a frequentar este blog.



A primeira vez

(colaboração de M.C.)



No meio de uma crise conjugal, Sandra viajou sozinha para o litoral do nordeste, pensando que precisava por os pensamentos em ordem e espairecer. Todas as tardes, fazia longas caminhadas à beira-mar e se divertia procurando recantos isolados onde podia ouvir o silêncio e curtir a solidão.

Numa tarde, ao explorar os recantos de uma praia que terminava numa bela formação de pedras, descobriu um trecho de praia isolado, quase uma reentrância, onde as ondas quebravam de mansinho, um local de pequena faixa de areia, mas o ideal para passar um tempo isolada e tranqüila.

Abriu a toalha e deitou-se admirando aquele paraíso. E pensou que poderia até mesmo fazer um top less, já que do outro lado ninguém poderia vê-la. Despiu a parte de cima do biquíni e sentindo o sol na pele, adormeceu.

De algum lugar no seu sono, começou a perceber um roçar na sua pele, como se algo encostasse no seu seio. Abriu os olhos assustada e viu um homem com a cabeça bem perto da sua e a boca beijando seu corpo. Sentou-se repentinamente e, sem pensar duas vezes, esbofeteou o intruso.
Ele se levantou sem graça, fez um gesto como a pedir desculpas, afastou-se um pouco e sentou-se na areia a observá-la. Nada disseram, mas ela percebeu que aquele homem tinha despertado nela um desejo incontrolável. Olhou-o novamente e percebeu o volume que se formou por debaixo do seu short. Irritada, tentou vestir o soutien, mas seus dedos tremiam e ela não conseguiu ajustá-lo. Enquanto ela tentava se vestir, ele observava-a divertido.

Então levantou-se e se aproximou para ajudá-la. Sem dizer nada, apenas ajoelhou-se por trás e ao mesmo tempo que segurava as alças, roçava os dedos pelas costas dela. Estava tão próximo que respirava na sua nuca.

Sandra sentiu-se perdendo as forças. Sabia que noutra situação, talvez aquele desconhecido nem olhasse duas vezes para ela. Não era propriamente bonita, mas estava a descoberto a parte de si que mais lhe agradava: seus seios. E sabia que ele os admirara. Tremia toda e começou a sentir medo do próprio desejo... A razão lhe dizia que não poderia agir como louca, mas seu corpo pedia o contrário... Sandra estava completamente sem ação. Por sua cabeça passavam mil pensamentos, e ela mal conseguia distinguir um de outro. A situação era absolutamente nova. Nunca lhe ocorrera, mesmo em momentos de crise conjugal, colocar chifres no marido, apesar de saber que ele lhe traía constantemente.

Ainda mais com um estranho, uma pessoa que ela nunca vira e sequer podia imaginar quem seria...

Mas aquele roçar de mãos, aquele sopro na nuca, os dedos roçando em suas costas... tudo despertou dentro dela um vulcão que ela julgava adormecido há muito tempo.E isso é que a deixava mais encabulada, mais constrangida, sem ação. O que fazer?Deixar que as coisas rolassem, entregar-se àquele estranho tão sedutor? Ou sair correndo dali? E se ele fosse um homem violento, que a alcançasse e a forçasse ao sexo? Aquele local da praia era deserto, poderia gritar que ninguém conseguiria escutá-la...Foi ele quem lhe deu a resposta.

E ela, imóvel a princípio, sem defesas, acabou aceitando...

Sem dizer uma só palavra, o estranho percorreu com o dedo toda a espinha de Sandra, começando na nuca e indo até onde a calcinha estabelecia um limite. Foi e voltou com o dedo, a principio suavemente, em seguida colocando um pouco de pressão...Sandra ficou completamente arrepiada, o que ele percebeu. Ela sentiu que a cabeça do estranho chegava cada vez mais perto de sua orelha, provocando-lhe um ardor que nunca havia sentido.

A língua daquele estranho dentro de seu ouvido fez com que ela ficasse molhada, completamente molhada...

E ele colocou as mãos sobre a sua área mais erógena: seus seios..."Se você pedir para eu parar, eu paro", sussurrou ele no ouvido de Sandra e aí ela teve certeza de que ia confiar naquele homem. Pegou as mãos dele e direcionou-as fazendo-as percorrer seu corpo, seus seios, tão carentes de contato e que corresponderam imediatamente, como se uma corrente elétrica estivesse percorrendo-os. Virou-se , finalmente de frente para ele...

Os olhos daquele estranho transmitiam confiança. E Sandra se entregou completamente.


Estavam os dois ajoelhados, um de frente para o outro. Ele se aproximou e beijou-a, de leve, passando a língua pelos lábios de Sandra, que, olhos fechados, suspirava e tremia...Subito, o beijo se tornou mais forte, línguas se tocaram, se penetraram, explorando os mais recônditos cantos da boca, numa sofreguidão que ela nunca tinha visto...Abaixando a cabeça, ele dirigiu sua boca para aqueles seios, verdadeiros desafios à lei da gravidade, e enquanto suas mãos percorriam o corpo de Sandra, ele beijou-os, sugou-os, mordeu-os, levando-a à loucura. De novo ela se sentiu encharcada, molhada, seus líquidos descendo de forma avassaladora.

Impossível que ele não percebesse o estado de excitação de Sandra.Sua mão atingiu a calcinha de Sandra, sentindo todo o ardor e perfume que dali se esvaiam.Incontinenti, num impulso, ela levou sua mão à bermuda do estranho e pôde verificar que ele estava tão excitado quanto ela.

Nunca sentira um pinto tão duro como aquele. Pulsava em sua mão, deixando-a maravilhada e ao mesmo tempo sedenta. Abaixou a bermuda dele e pôde contemplar um pinto olhando-a altivamente. Não era enorme, era de tamanho normal, mas de uma rigidez impressionante.

Ele ficou de pé, e seu pinto estava na altura do rosto de Sandra, que entendeu o convite e chupou-o. Beijava todo o mastro, beijava as bolas, beijava entre o saco e o ânus, fazendo com que ele também ficasse arrepiado de tesão. Enfiava todo o mastro dentro da boca, ele fechava os olhos e percebia-se que não demoraria muito a gozar.Quando ele gozou, ela tirou o pinto da boca e deixou que aquela onda de esperma se espalhasse por seu corpo, por seus seios...

Refeito do gozo, ele deitou-a na toalha e, sem dizer uma só palavra, tirou sua calcinha, mergulhando seu rosto naquele triângulo umedecido. Beijou suas coxas, sua virilha e enfiou sua língua à procura de territórios que ainda lhe eram desconhecidos...Ela deixou que ele lhe tirasse a calcinha com os dentes e deitou-se se entregando àquelas carícias. Uma boca ávida e uma língua maravilhosa percorreram cada centímetro do seu corpo. De vez em quando, sentia mordidinhas deliciosas, para logo depois voltar a sentir a língua molhada explorando tudo. Ela permaneceu de olhos fechados e ele não tinha pressa. Nem precisou pedir...Ele parecia querer prolongar o prazer dela ao máximo. A boca chegou no seu sexo e ela abriu as pernas para ele, mas em vez de penetrá-la, ele enfiou a língua em cada reentrância, fazendo-a gemer de prazer. Com o dedo, procurou o cuzinho e sentiu que ela também ali reagia como se quisesse devorá-lo. Então deitou-a de costas e repetiu todo o processo de excitá-la por meio de uma língua que começava a percorrê-la na nuca, descia por toda a extensão da espinha, rodeava o bumbum, descia pela coxa, chegava até o pé. Chupava cada um dos dedos, o que fazia com que Sandra revirasse os olhos de prazer. Voltava, subindo pelas pernas e aí, sim, procurava aquele buraquinho ávido de carícias e o beijava... subia, novamente, pelas costas, enquanto o dedo se enfiava no cuzinho de Sandra, primeiro um, depois outro...

Não foi muito difícil a penetração final, pois Sandra gostava muito de sexo anal e seu buraquinho já estava habituado a receber visitantes. Ela empinou o bumbum e ele começou a fazer um vai-e-vem que arrancou suspiros e gemidos de Sandra. Ela tinha certeza de que nunca havia gozado tanto como naquela manhã, não tinha certeza de porque, se o medo de ser descoberta, se por ser a primeira vez que traia o marido, ou se por que, naquela hora, ela pela primeira vez se sentiu de fato uma mulher, dona de seu corpo, que podia oferecer a um estranho, que lhe proporcionava momentos indescritíveis.Ele gozou abundantemente em seu buraquinho, mas ela ainda queria mais.Foram até o mar, banharam-se, sem dizer uma só palavra. Abraçaram-se, beijaram-se dentro da água, com as ondas explodindo em seus corpos. Voltaram para onde haviam deixado a toalha e as roupas, deitaram-se e mais uma vez o tesão explodiu...os corpos se misturaram à areia, rolaram e ralaram, aos beijos sôfregos e abraços ternos, mãos que exploravam cada centímetro de seus corpos.Sem aguentar mais, Sandra dirigiu o pinto do estranho para sua xaninha que estava ávida por ser penetrada. E mais uma vez pôde gozar infinitamente.


Adormeceu novamente e, depois de algum tempo, acordou... o estranho se fôra, sem sequer dizer seu nome. Ela pensou que talvez tivesse sido um sonho, mas seu corpo nu e coberto de areia, as roupas jogadas, e principalmente o prazer que sentia mostraram-lhe que não foi sonho, era a realidade.

Silenciosamente, voltou ao mar, banhou-se, tirou toda a areia do corpo, depois vestiu-se e voltou para a pousada onde estava hospedada. No íntimo, pensava em voltar no dia seguinte ao mesmo local, à espera de que o estranho retornasse....

Nenhum comentário:

Postar um comentário