sexta-feira, 23 de abril de 2010

Transa internacional 1 - Buenos Aires - início

(escrito por Meg)


Há uns 15 anos atrás, quando a febre da Internet começava a tomar conta do país, eu fiquei fascinada com a possibilidade de conhecer pessoas em todas as partes do mundo. Virei assídua freqüentadora de chats e confesso que realmente conheci muita gente legal. Algumas amigas permanecem até hoje, já nos conhecemos, tenho amigas em São Paulo, em Floripa, na Bahia, em Sergipe, enfim...

E conheci alguns carinhas também, alguns interessantes, outros nem tanto. Aliás, depois de um certo tempo, passamos a ter tantos problemas com isso que meu marido e eu resolvemos deletar o msn e não entrar mais em chats. Claro que, de vez em quando eu entro num chat para matar a saudade, mas descarto totalmente a possibilidade de conhecer “ao vivo e a cores” quem quer que seja.

Bem, mas por volta de 1997, conheci um argentino, um “hermano”, que vou chamar de Diego. Era uma figura interessante. Novo, disse-me que tinha 26 anos, eu já estava chegando nos 40, ele não se incomodou com isso e começamos a nos comunicar todos os dias, à noite, pois ele estudava e trabalhava.

Virei assídua freqüentadora do chat em que o conheci, mas só teclava com ele. A gente falava de tudo, de nossos países, de nossas vidas. Quando disse a ele que era casada, ele sumiu durante uma semana.

Finalmente, reapareceu e me disse que era melhor pararmos de teclar, porque ele estava me achando uma pessoa interessante e já que eu era casada, não havia como dar prosseguimento. Disse a ele que era uma grande bobagem, afinal morávamos tão longe um do outro... e disse também que meu marido não se importava de eu ficar teclando com ele. Ele ficou admirado:

- Seu marido sabe?
- Claro...
- E não fica nervoso com você?
- Imagina, claro que não... por que deveria ficar?
- Mas ele sabe que são apenas conversas, não é? Você nunca deve ter falado com ele sobre os carinhos virtuais que trocamos...
- Já, falei sim...estou te dizendo que ele não se incomoda com isso... ele também tem amigas em chats, conversa com elas, até sexo virtual ele já fez.
- E você não se incomoda com isso?
- Não, Diego...isso não tem a menor importância...
- E se eu quiser fazer sexo virtual com você?
- O que que tem?
- Você contaria para ele? Ele aceitaria?
- Ai, Diego...que canseira...já te falei que não tem a menor importância.
- Mas você faria sexo virtual comigo?
- Olha, não curto muito, posso até fazer... mas eu gosto mesmo é de sexo real, corpos que se encontram, entende?
- Mas nós não temos como fazer isso...
- Ora essa – brinquei – é só você vir aqui no Brasil!!!
- Eu não tenho condição de ir.
- Então, vamos continuar amigos e conversando?

Ele ficou em silêncio durante um tempo...

- Psiu! Ainda está ai, Diego?
- Sim... e se você viesse a Buenos Aires? Poderia ficar em minha casa...
- Você está falando sério?
- Sim, eu gostaria muito... você viria?
- Bem... nunca tinha pensado nisso, Diego, mas vou ver as possibilidades aqui e depois te falo...
- Está bem... amanhã voltamos a nos encontrar aqui!

E desligou. Confesso que fiquei meio aturdida com o convite. Na verdade, eu estava satisfeita com a “amizade virtual”, achava bacana como a internet ajudava a aproximar pessoas. Mas ir a Buenos Aires atrás de uma transa? Com alguém que, na verdade, era um desconhecido?

Quando falei com Kaplan sobre isso, ele também manifestou preocupação. Sugeri que ele fosse também, ele ficaria observando quando eu e ele nos encontrássemos e, dependendo do que viéssemos a pensar, voltaríamos ao Brasil. Mas ele disse que tão cedo não poderia ter essa folga para viajar. Estava com muito trabalho, a agenda estava repleta por vários meses. Sem chance.

No dia seguinte, pensei bastante na parte da manhã e achei que era melhor desistir mesmo.

No entanto, depois do almoço, recebi um telefonema de uma grande amiga, Leila. Ela me comunicava, radiante, que, finalmente conseguira largar o trabalho estafante que tinha em uma empresa multinacional, recebera uma gorda indenização e queria saber se eu poderia viajar com ela, queria conhecer muitas praias do Nordeste (que eu já conhecia).

Na hora me deu um estalo e perguntei a ela se ela não preferia ir a Buenos Aires. Rapidamente expus a ela a situação. Ela me achou uma louca varrida, mas acabou topando. Fiquei de conversar com o Kaplan e confirmar com ela.

Kaplan não se opôs. Conhecia Leila e achou que ela indo comigo não haveria problema. Assim, à noite, falei com Diego que eu poderia ir. Tão logo marcássemos as passagens eu o avisaria. Mas que não se preocupasse. Como eu iria com uma amiga, ficaríamos em hotel mesmo. Pedi a ele que me indicasse um hotel próximo da casa dele, para ficar mais fácil a locomoção. Meio a contragosto, ele concordou, me passou os nomes de alguns e eu também providenciei, numa agência de turismo, tudo o que era necessário para a viagem.

Fomos dali a uns 10 dias. Eu estava eufórica, mas ao mesmo tempo um pouco preocupada. Mas, enfim, valeria a pena. Se nada desse certo com Diego, eu ficaria conhecendo Buenos Aires.

Chegamos num sábado, para que Diego pudesse nos receber no aeroporto. Desembarcamos e ficamos no saguão esperando, até que vimos uma pessoa com uma placa na mão e meu nome. Era um homem, um pouco calvo, tinha muitos anos mais do que os 26 que Diego me falara... comecei a não gostar da situação, apesar de ele ser muito simpático. Apresentei-me a ele, chamando-o pelo nome, mas ele sorriu e disse que não era o Diego, era o irmão dele, António. Diego tivera de fazer um extra no trabalho e pedira que ele nos fosse buscar e levar ao hotel.

Enquanto nos levava, ele, sorridente e gentil, nos mostrava os pontos principais da cidade, parecia um guia turístico. Notei que Leila ficou bem interessada, puxava conversa o tempo todo!
Quando chegamos ao hotel, ele nos disse que mais tarde o Diego passaria para nos conhecer. Quando chegamos ao quarto, Leila já estava eufórica em pensar que, afinal, não iria servir de “vela” para mim e Diego.

- Viu que carequinha mais simpático, Meg?
- Vi... e vi uma mineirinha muito safadinha dando de cima do carequinha!!!
- Kakakakaka... deixa de ser boba...
- Sei... eu sou boba!!! Bem, só espero que o Diego seja tão simpático como o irmão! Senão, serei obrigada a fazer uma troca...
- Nada disso, espertinha...o António é meu e ninguém tasca!!!
- Ta certo... vamos desfazer as malas, almoçar e esperar o bacana...

Foi o que fizemos. E esperamos até as 15 horas, quando a recepção nos avisou de que havia alguém lá embaixo nos esperando. Eu já havia me preparado para descer: colocara uma minisaia de veludo (estava um pouco frio, era véspera do inverno), uma camiseta e por cima um casaco de couro, botas compridas. Queria fazer boa figura!

Descemos. A recepção estava bem vazia, então não foi difícil saber quem era o Diego. Parecia-se demais com o irmão, mas era um pouco mais magro, mais alto e tinha mais cabelos. Veio até nós sorrindo, mas não sabia qual das duas era a Meg. Nunca vira um retrato meu. Antecipei-me, chegando até ele e dando os dois beijinhos clássicos. Apresentei a Leila.

Ficou aquela situação meio constrangedora, sem a gente saber direito o que falar. Por sorte a Leila, bem atirada, perguntou pelo António. Diego respondeu que ele ficara em casa, mas, se ela quisesse, poderíamos passar lá e chama-lo para sair com a gente. Claro que ela quis... Então fomos conhecer o apartamento em que eles moravam.

António estava só de bermudas (como podia, com o friozinho que estava fazendo?), e, como um bom cavalheiro, pediu desculpas quando entramos e o pegamos estirado num sofá, vendo televisão. Rapidamente foi ao quarto, pos uma camiseta e voltou para a sala. Combinamos de dar um passeio até a hora do jantar.

Ele se vestiu e saímos. Eu e Diego fomos à frente, Leila e António nos acompanhavam a uma distância que não permitia que ouvissem o que falávamos. Diego me disse que estava surpreso, pois achava que eu, tendo quase 40 anos, deveria ser gorda, mas ele me achou um mulherão. Gostei do elogio. Disse a ele que o achei muito simpático, tanto quanto o irmão, mas mais bonito. Ele abriu um sorriso enorme!!!

Passeamos pela cidade; na verdade, fomos andando bastante, até um restaurante que eles conheciam e que era bem longe da casa deles e do hotel onde estávamos. Tomamos um vinho delicioso, saboreamos uma carne que eles diziam maravilhosa, mas eu particularmente não gostei tanto assim, as nossas eram melhores... E foi ali, na mesa do restaurante que as mãos começaram a pesquisar as pernas. Parecia que estávamos sozinhos e Leila e Antônio também pareciam nos ignorar... Com o rabo do olho eu vi Leila levar a mão na direção do pau do António, só para sentir a peça. Me fez sinal de que gostara. Eu fiz o mesmo com Diego e senti um pau duro, fino e comprido. As mãos dele também estavam em minhas coxas. Abri as pernas para facilitar, ele levou os dedos até minha xotinha e, afastando a calcinha, penetrou com um dedo nela. Revirei os olhos de tesão.

(continua)

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