Esse
jumento traçava todas
(escrito
por Kaplan)
Mais uma aventura recolhida no diário de Meg.
Essa até que eu entendi a razão de ela nunca me ter contado. A amiga dela era
pessoa muito querida, e pediu que ela não contasse. Ela guardou segredo, que
agora acaba sendo revelado. Leiam:
Mais uma
vez as férias chegaram e, com elas, a vontade de ir para uma praia.
Infelizmente o Kaplan não tem férias, o trabalho dele o consome dia após dia.
Como ele me viu entristecida, com a possibilidade de não viajarmos, me falou
para convidar uma amiga e irmos para Guarapari. Não seria o local que eu
escolheria, mas ele me deu boas razões para ser lá. Havia uma amiga nossa que
tinha várias casas, modestas, que alugava por temporada. E o aluguel era muito
barato. Assim, gastaríamos bem menos do que se fôssemos pegar um avião e
escolher uma praia mais distante, como as do Nordeste.
Não gostei
muito da ideia, mas ele me convenceu que essa era a melhor opção. Restava saber
quem eu convidaria. E chegamos ambos à conclusão de que Perla, amiga do clube,
seria uma boa pedida. Era animada e isso ajudaria a passar 15 dias por lá.
Convidei-a e nem precisei falar duas vezes, ela foi aceitando de cara.
Saúde! Que essas férias sejam muito boas! |
Então nós
duas fomos de carro. Bom que ela também dirige, revezamos a viagem de quase
oito horas e, ao chegarmos, fomos direto para onde nossa amiga morava e tinha
suas casas para alugar. Ela nos recebeu muito bem e nos indicou a casa em que
ficaríamos. Eram seis casas ao todo, e ela tinha alugado todas, então o
movimento ali era muito grande. Cansadas, apenas tomamos umas biritas e fomos
dormir.
No dia
seguinte, “assuntamos” o ambiente e nos decepcionamos, nenhum cara
interessante... quase todos os homens eram casados, as esposas estavam ali com
seus filhos,e os demais eram adolescentes cheios de espinhas na cara, dos quais
era bom manter distância!
Bem,
estávamos ali pra descansar e foi isso que fizemos. Praia do Morro todo dia,
muito sol... muita cerveja, água de coco... estava indo tudo às mil maravilhas.
Perla era uma amiga e tanto e nos divertíamos contando nossos causos uma para a
outra. O que significava gargalhadas e mais gargalhadas, principalmente quando
coincidia de os causos meus e dela envolverem a mesma pessoa!
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Acho que homens legais... neca! |
Fizemos
muitas caminhadas, em que, ao lado de conversarmos, tentávamos achar algum
homem interessante. Mas nada, só tinha farofeiro por lá!
Eis que lá
pelo quinto dia, estávamos as duas deitadas naquelas cadeiras de praia, olhos
fechados, curtindo o belo sol, quando ouvimos uma voz conhecida:
- Mas não
acredito que vocês estão aqui!
Levamos um
susto, lógico. Sabíamos que Guarapari era a “praia dos mineiros”, mas até
aquele dia não tínhamos visto nenhum... e agora, abrindo os olhos, quem é que
nós vimos? Um sujeito muito querido, sócio do nosso clube, o Mauro. Que tinha
uma pica gigantesca, que tanto ela quanto eu já tínhamos experimentado.
Machucava um pouco,mas ele sabia como parar de doer...
- Mauro...
mas que surpresa! Não sabíamos que você viria aqui! Está sozinho ou com a
família? Onde está hospedado?
- Calma,
meninas... uma coisa de cada vez. 1) eu não vinha, mas como fiquei sabendo que
vocês estariam aqui, eu vim. Tem dois dias que as procuro, e finalmente,
encontrei; 2) estou com a patroa e uma das minhas filhas; 3) estou naquele
hotel ali.
E apontou
para um hotel, chic demais...
Perla já
começou a criticar:
- Mauro,
você é louco? Vem atrás de nós e traz a esposa e filha?
- E eu
sabia, por um acaso, que vocês estariam sozinhas? Cadê os maridões?
- Ficaram
em casa!
-
Entendi... as safadinhas devem estar aprontando todas por aqui...
- Engano
seu, Mauro... não vimos nada interessante... e olhe que estamos há cinco
dias!!!
gata 1: Perla (foto: Kaplan) |
Gata 2: Meg (foto: Kaplan) |
- Esse
povo deve ser louco. Duas gatas, com esses corpaços, esses biquínis que não
tampam nada... e ninguém se habilita?
- Pra você
ver como as coisas andam mal...
- Bem,
animem-se, eu cheguei. Não vai ser muito difícil escapulir. Quando voltamos da
praia as duas dormem como pedra. Vou inventar uma desculpa e venho à procura de
vocês. Vamos fazer uma farrinha... Onde vocês estão?
Dei o
endereço pra ele, era ali perto. Ele ficou de ir nos procurar às 3 horas.
Despediu-se e foi fazer sua caminhada.
Olhamos
uma para a outra.Tivemos de rir. Era muita sorte! Era torcer para ele conseguir
escapulir! E Perla me pediu, encarecidamente, para não contar nada pra ninguém,
especialmente pro meu marido, que poderia, acidentalmente, comentar com o
marido dela e aí a coisa ia pro brejo. Ela não tinha liberdade como eu para
transar com outras pessoas. Então guardei segredo mesmo.
Fomos
embora às 2 horas, tomamos banho e conversamos com nossa amiga, que não colocou
qualquer dificuldade à presença dele. Até disse que se ele quisesse, ela também
se ofereceria para brincar com ele...
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Isso é que é pau... o resto é pintinho... |
3 e 15 –
lá vem o Mauro. Entrou rapidamente, fomos para a casa em que estávamos
hospedadas e não demorou nada para começarmos a abusar dele. Olhamos o pau
dele. Continuava jumentício. Claro, ele jamais mandaria decepar um pedaço dele!
E ele
comeu a nós duas, com a competência de sempre. Eta trem bão, sô! Quase
engasgamos quando fomos chupar aquela trolha que ele tem entre as pernas. É
grande demais! É a maior que nós duas já tínhamos visto, experimentado e usado
várias vezes! Um colosso! Mas ficava bom quando ele nos comia, porque fazer
boquete naquilo... era algo perigoso demais! Podia tampar a garganta e
morreríamos sufocadas.Ia ser uma morte gloriosa, mas... era melhor evitar!
Foram duas
horas de trepação, de gemidos... podíamos aproveitar que todo mundo que havia
alugado as casas ainda estava na praia. E demos demais! Além de jumento, ele
era daqueles caras que demoram horas pra gozar, então eu dei, gozei, parei,
Perla deu, gozou, caiu na cama, dei de novo e ela deu mais uma vez. Aí que ele
gozou e, para que as duas tivessem leite mineiro em praias capixabas, já viu,
esporrou em nós duas.
Foi
embora, mas... voltou mais três vezes! E só não voltou mais porque foi embora
com a família. Ficamos nós duas curtindo as belas trepadas. E dizem que uma
coisa atrai a outra, não dizem? Depois daquela secura toda, da qual o Mauro nos
salvou, fomos a um show na praia. À noite.
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E lá vem eles!!! |
E ficamos
dançando, nós duas, quando apareceram dois carinhas bem interessantes,
começaram a dançar perto da gente, nos olhando, como se quisessem entrar na
roda. Olhei pra ela, ela deu uma piscada, então começamos a dançar com eles. Quando fomos embora, falamos que estaríamos em
tal ponto da praia na manhã seguinte.
E eles
apareceram, deixei Perla com um e entrei no mar com o outro, e lá nadamos,
conversamos, beijamos, como só as nossas cabeças estavam visíveis, as mãos
tocaram nas partes interessantes um do outro e gostamos do que sentimos. Quando
voltamos pra areia, os dois já estavam se beijando e aí não deu outra, pegamos
tudo e fomos pra casa. Nem falamos nada com a nossa amiga que estava regando as
plantas... ela riu apenas.
Eles não
eram tão bons como o Mauro, mas deram conta do recado direitinho. Naquele dia e
nos três dias seguintes que eu e ela ainda ficamos lá. Até dormiram lá na
última noite, com autorização da minha amiga e fizemos até swing. Cada uma
experimentou o parceiro da outra.
Que férias
foram aquelas! Muito boas! Pena que não se repetiram...
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