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Será que
deu zebra?
(escrito
por Kaplan)
Nos dias de hoje, não sei explicitar bem o
motivo, mas podemos observar que as opções sexuais antes consideradas
heterodoxas tornaram-se bastante comuns. Principalmente os relacionamentos
homossexuais, seja de homens, seja de mulheres.
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Homens com homens...
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mulheres com mulheres... (foto: Kaplan) |
Acredito que os leitores e leitoras
concordarão comigo numa coisa: o homossexualismo masculino era sabido e visto
desde longa data, mas o feminino era visto muito mais como tabu. E nos dias de
hoje a coisa mudou de figura, as meninas e as mulheres estão assumindo seu amor
por pessoas do mesmo sexo com clareza, sem medo da repressão que num país
machista como o nosso é comum.
Não estou fazendo qualquer juízo de valor, não
é este o caso, não condeno ninguém por ter tal ou qual opção sexual. Considero
que isso é assunto que diz respeito apenas aos interessados ou às interessadas
e a sociedade deveria apenas e tão somente aceitar. Sem brigas, sem discussões.
Aceitar, porque este é um princípio fundamental da vida humana: a liberdade de
escolha. Que deve existir para tudo e, com certeza, precisa existir também no
campo das opções sexuais. Quer ser gay? Seja! Quer ser lésbica? Seja! Quer ser
bissexual, transexual ou que quer que seja? Seja! Assuma-se e não dê bolas para
os opositores. Ninguém tem o direito de exigir que você tenha tal ou qual
posicionamento.
Nossa... fiz um pequeno discurso. Mas é porque
vou narrar uma história a seguir muito bonita, principalmente pela reação da mãe.
Acontece que Sheila, filha de Romilda, desde
os tempos do ensino médio apaixonou-se por uma colega e melhor amiga,
Valquíria. E dos beijos escondidos nos banheiros do colégio, passaram aos
beijos escondidos nos banheiros da academia que passaram a frequentar e nos
banheiros da faculdade em que ingressaram.
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Nossa... nunca imaginei que fosse gostoso assim! |
E do alto dos seus 19 anos, entenderam que era
hora de passar dos beijos escondidos para algo mais, que seus sexos estavam
exigindo. E assim, uma tarde, depois de voltarem da faculdade, Valquíria ficou
na casa de Sheila, que, geralmente, ficava sozinha em casa naquelas horas entre
o almoço e o lanche noturno. E foram para a cama, tiraram suas roupas e
exploraram seus corpos como nunca o haviam feito. E mesmo sem experiência, não
tiveram dificuldade para dar prazer uma à outra, com beijos em locais nunca
dantes beijados, como os seios e as xotinhas. E foi tão intenso o que rolou
entre elas que acabaram adormecendo, nuas.
E Romilda chegou em casa, antes do horário
previsto.
E foi até o quarto da filha avisar que tinha
chegado e viu as duas deitadas, ressonando, nuas, com as pernas de uma sobre a
outra.
Levou um susto e já ia dar um grito para
acabar com aquilo quando se lembrou de que também ela havia vivido uma situação
parecida quando frequentara uma escola interna só para moças. Sim, o que estava
vendo no quarto da filha não era tão estranho assim. Então, do susto passou à
admiração dos dois corpos jovens ali expostos. Resolveu cobri-las, o que fez
com que elas acordassem. Agora o susto foi delas. Olharam para Romilda
apavoradas, imaginando que viria um sermão que não teria mais tamanho. Mas se
surpreenderam quando ela perguntou:
- Ei, vocês estão namorando? Por que não me
contaram?
- Mãe... desculpa, a gente dormiu e não
imaginava que já era tão tarde...
- Filha, nada a desculpar, eu é que cheguei
mais cedo hoje. Você não respondeu: estão namorando?
Ainda assustadas, elas confirmaram que sim.
- Mãe, você não tá brava comigo? Vai contar
pro papai? Ele vai nos matar!
- Não filha, não estou brava. E talvez eu
conte, mas depois de prepará-lo bem, acho que ele não vai criar caso não, seu
pai tem a cabeça boa. Mas me contem como é que vocês se descobriram.
Aliviadas com o que ouviras, Sheila e
Valquiria contaram tudo, tiveram confiança em fazê-lo. Mas nunca imaginaram o
que viria em seguida.
- Que legal... gostei de saber que já é uma
relação aprofundada. Mas, escutem: vocês são exclusivistas?
- Como assim, mãe? O que você quer dizer com
isso?
- Quero saber se vocês aceitariam mais uma
pessoa com vocês.
- Quem?
- Eu, ora essa...
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Mamãe tem muito a ensinar a vocês! |
As duas jovens se encararam e não conseguiram
evitar que lágrimas descessem copiosamente de seus olhos. Abraçaram Romilda,
que também ficou emocionada. E tirou sua roupa, e as três se enroscaram umas
nas outras, se beijando, se chupando. Romilda ensinou algumas coisas às duas
que, admiradas, não estavam compreendendo como ela sabia daquilo que fazia. Mas
adoraram, porque tiveram prazeres imensos com ela ali na cama.
- Mãe... me explica isso... como é que você
sabe dar tanto prazer para nós?
- Eu vou contar um segredo para vocês e espero
que fique só entre nós, assim como a relação de vocês ficará guardada por mim.
Eu já tive uma experiência dessas quando tinha mais ou menos a idade que vocês
tem. Foi num colégio interno, coisa que não existe mais hoje, só para moças. E
lá acontecia de tudo, e quando eu entrei, uma das veteranas se apossou de mim e
me ensinou tudo isso que hoje ensinei a vocês. E eu sei que era bom, apesar de
ter seguido minha vida como uma heterossexual. De certa forma, ver vocês duas
aqui, hoje, me despertou a memória para algumas coisas muito boas que me
aconteceram...
- Puxa, mãe... que coisa bacana...
- Pois é, agora um conselho. Apesar de saber
que o amor de vocês é lindo, tomem
cuidado, porque nosso país ainda não aceita bem isso. Evitem dar bandeira em
público, pois podem ser agredidas por algum imbecil. Ou por alguma idiota. Que
o amor de vocês se expresse na vida privada, não na vida pública, pelo menos
até que as mentalidades mudem. E isso demora tempo. Muito tempo!
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