sexta-feira, 20 de julho de 2012

A pintora e a modelo



(escrito por Meg)



Como os leitores sabem, eu entrei na faculdade para fazer Belas Artes. Além dos estudos propriamente ditos, aqueles quatro anos foram de uma orgia sem-fim, como eu já narrei em vários contos publicados aqui.


Vou lhes contar hoje sobre um episódio bem interessante, envolvendo esta amiga de vocês e a Tânia, uma moça que na época devia ter uns 24 ou 25 anos, morena, bonita, cabelos Chanel, mas muito calada, não dava papo para quase ninguém, não ia às festas da turma. A gente convidava, mas como ela nunca ia, paramos de convidar para não ficar enchendo a paciência dela. Deixamos de lado, respeitamos o silêncio dela.


A surpresa, para mim, veio nas aulas de pintura. Quando estudávamos os Impressionistas (escola que eu acho o máximo!), percebi que ela também gostava muito do estilo. E assim acabamos conversando um pouco. De vez em quando ela me mostrava esboços de paisagens que ela tentava pintar com pinceladas, eu dava alguns palpites. Mas gostava do que ela fazia e acabei mostrando também alguma coisa que eu produzia. Ela comentava, dava palpites, sugeria.


Um belo dia ela me fez um convite. Queria pintar um quadro maior.


- Acha que eu consigo, Meg?


- Uai, por que não? Você gosta do estilo, tem grandes mestres de paisagens impressionistas... vai fundo, você dá conta sim.


- Posso te pedir uma coisa?


- Sim, peça.


- Você poderia posar para mim? É que eu acho que nas paisagens dos impressionistas costuma faltar gente... e eu gosto muito de pintar pessoas.


- Nossa... fico lisongeada, mas você não acha que há meninas mais jovens e mais bonitas do que eu para posar para você?


- Não... eu não conheço quase ninguém, e você é a única pessoa que me deu papo até hoje. Mas tudo bem, se não quiser, não tem problema.


- Não é isso, eu topo sim, fico muito feliz!


Ela deu um sorriso – acho que foi a primeira vez que eu a vi sorrir - , me agradeceu muito e combinamos tudo. Os pais dela tinham um sítio e, segundo ela, a paisagem lá ajudaria bastante.


- E roupas? Quer que eu leve roupas do século XIX?


- Não, não se preocupe, eu já tenho tudo. Só preciso de você por um dia inteiro... seu marido não se importará?


- Fica tranqüila, ele vai gostar de ver o quadro e se gostar até compra!


Então combinamos. No sábado, como amanheceu tempo bom, lá fomos nós, ela dirigindo, eu atrás com a mãe dela e o pai dela na frente. Foi uma viagenzinha de hora e meia, bem divertida. Ao contrário da Tânia, os pais eram muito faladores e nos distraímos à beça.


Chegamos ao sítio, realmente belíssimo. Ajudei-a a levar o cavalete, a tela e as tintas e uma sacola com toalhas e roupas, além de algumas frutas e sanduíches. Ela avisou à mãe que talvez não viéssemos almoçar, então os sanduíches eram para garantir o estômago.


Chegamos a um local mais elevado, um verdadeiro bosque, maravilhoso. Monet com certeza gostaria de registrá-lo em suas telas.


- Eu trouxe isso para você vestir. O que acha?


Olhei. Era uma saída de praia ou coisa parecida, branca e totalmente transparente. Numa praia, com biquíni por baixo, não teria problema. Mas ali eu não tinha biquíni, estava sem sutiã e com uma calcinha preta. Tirei minha bermuda, camiseta e vesti o que ela pedia. Meus seios ficaram totalmente à mostra...


- Ficou bom?


- Acho ótimo. Você se incomoda se eu usar alguma coisa parecida?


- Não...me incomoda não.


Mas fiquei pensando a razão daquilo. Não deu para entender, só depois é que entendi. Ela então tirou a roupa toda e colocou uma veste toda aberta, bem diáfana, que me permitia ver o corpo dela por inteiro. Quando mexia com os braços, os seios ficavam totalmente expostos. Belos seios, por sinal!


Pediu que eu ficasse agachada, com o cotovelo no joelho e apoiando a cabeça, com um nicho de vegetação por fundo. Armou o cavalete e começou a pintar, sem eu ver, claro, o que ela estava fazendo. Teve uma hora que o cavalete falseou e quase caiu tudo, tive de me levantar para ajudá-la a firmar bem para evitar um desastre.


E foi ai que eu vi que ela estava me pintando...nua!


- Tânia, porque você está me pintando nua se pediu para eu colocar essa roupa?


- É que eu tinha medo de você recusar posar nua...


- Que bobagem... poso sim...


Então tirei a tal roupa e fiquei posando pelada. Ai é que me caiu a ficha, vendo como os olhos dela brilharam mais, como ela tremeu mais a mão. Ficou falando baixinho coisas do tipo: Não...você fez errado, muda isso... Respirava fundo, tentava se concentrar, mas estava visivelmente excitada comigo nua na frente dela.


Vendo que nada ia sair dali, eu me levantei, cheguei bem perto dela e falei, na lata:


- Você me quer?


- Meg...eu...


- Não enrole... você me quer? Foi por isso que me convidou para posar?


Ela ficou vermelha como um tomate, abaixou a cabeça e disse um “sim” tão baixo que custei a entender.


- Tânia, coloque os pinceis ai e venha aqui.


Ela fez como eu falei, aproximou-se de mim e eu a abracei, nossos seios se tocando... beijei seu pescoço e depois procurei sua boca. Nos beijamos e eu sentia o corpo dela todo tremendo, achei que ela fosse desmaiar.


- Já teve alguma namorada, Tânia?


- Já... mas tem muito tempo.


- Olha, vamos deixar as coisas bem claras. Eu não posso ser sua namorada, você sabe que sou casada. Mas eu gosto de mulheres também e nada me impede de ter um caso com você, a gente pode se ver de vez em quando, mas sem idéia de posse, tudo bem?


- Claro... eu nunca pensei nisso assim não... mas você me excita, Meg... por isso que criei coragem para te convidar. Sim, pintar você foi um pretexto, não vou te negar.


- Seus pais sabem?


- Não... não... nem podem saber... jamais aceitariam!


- Tudo bem, querida, pode confiar em mim, mas agora quem está excitada sou eu... você não vai fazer nada comigo?


Ela deu um sorriso enorme, jogou fora aquelas coisas estranhas que vestia, pulou em mim, me prendendo a cintura com as pernas e me deu um beijo, delicioso, que retribui, enquanto minhas mãos seguravam na bunda dela, apertando.


Quando ela desceu, estendemos a toalha no chão e esquecemos da pintura por uns momentos, para trocarmos carícias sem fim... usei e abusei de mamar nos peitinhos dela, de lamber a bucetinha dela, de enfiar os dedos na bucetinha e no cuzinho... e tudo isso ela fazia comigo também. Foram algumas horas de carinhos, interrompidas para lancharmos e depois ela continuou a me pintar, agora calma. Não deu para acabar, mas ela disse que o esboço estava feito e o resto ela faria em casa, durante a semana.


Lá pelas 16 horas, nos vestimos, arrumamos a tralha toda e descemos para a casa. Um lanche gostoso estava à nossa espera. Os pais olharam a pintura e aprovaram. Lá pelas 19:30 jantamos e enquanto os pais viam novela, nós duas fomos para o quarto, ela me mostrou alguns livros e uma coleção sobre os Impressionistas, realmente admiráveis. Guardamos os carinhos para depois que os pais fossem dormir. E ai, como estávamos nós duas no mesmo quarto, ela trancou a porta, tiramos as roupas e fomos nos amar novamente.


Aquela menina caladona, que ficava isolada, desapareceu. Tornou-se mais alegre, mais comunicativa, fez amizades e de vez em quando aparecia lá em casa para “me pintar” novamente...

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