terça-feira, 8 de setembro de 2015

Me beije, me abrace, me come, me fode!

Amigos e amigas leitores deste blog. Depois de quase cinco anos de publicações, chegando esta semana a 840.000 acessos, vamos tirar uns dias de férias. Por isso, estou colocando seis contos novos, além dos dois que já tinha colocado na parte da manhã. Divirtam-se! Leiam bastante, convidem os amigos e amigas para lerem também! 
Quando voltarmos, queremos ver o número 900.000 estampado nas estatísticas. E traremos novos contos, porque estamos indo para a Europa, em busca de novas e excitantes aventuras. Aguardem!
E sabem que tem mais de 1600 contos publicados aqui? Dá uma olhada na coluna da direita, você que é novo(a) por aqui, leia os antigos também!
Abraços pros machinhos e beijos pras mocinhas!



Me beije, me abrace, me come, me fode!
Escrito por Kaplan

Numa das vezes em que Meg e eu viajamos para a França, estávamos em Nice, linda cidade da Côte d’Azur. 


A cidade é cara, mas tem alguns hotéis mais simples, que permitem hospedagem boa. E tem a praia, recheada de corpos jovens, belos.

Mas o que interessa para nosso relato foi a descoberta de um outro hóspede, brasileiro, que lá estava e, ao que tudo parecia, não queria ser visto e identificado. Andava sempre de óculos escuro, boné, seria difícil reconhecê-lo, se não fosse a Meg uma fã incondicional de algumas novelas. E ela o reconheceu, mesmo com o disfarce, era um ator, bonitão, que já povoara os sonhos dela, apesar de ela ter certeza de que nunca o encontraria.

Pois ali estava ele, ao alcance da mão. Mas ela sabia que atores e atrizes não gostam de ser incomodados quando estão de férias ou passeando. Querem o anonimato. Isso é comum, mas não é regra, tem aqueles e aquelas que gostam do contato com o público, com os fãs. E esse, cujo nome eu não falo nem sob tortura, era uma pessoa receptiva, apesar de não querer ser reconhecido.

Mas a Meg sabia como chegar nele. Viu que ele já estava queimado de sol, o que significava que estava ali já há alguns dias. Pois na hora do café, depois de ouvir ele arranhar um francês terrível e o garçom falar que não sabia português, ela entrou na conversa, pois estávamos numa mesa próxima e disse ao garçom o que o rapaz estava querendo.
Ele agradeceu com um sorriso.

- Obrigado! Meu francês não dá pro gasto, estou apanhando esses dias, e torcendo para aparecer alguém que fale espanhol, pelo menos, aí dá pra se entender!
- Bem, aqui no hotel você pode contar comigo, falo francês bem melhor do que você! Mas já que iniciamos um papo, me permita uma pergunta?
- Quer saber o que faço aqui, não é?
- Não, não é isso, o que você faz ou deixa de fazer não é assunto meu. É que estou vendo que você já andou pelas praias e como eu e meu marido chegamos ontem, não conhecemos nada, é a primeira vez que viemos. Pode nos indicar alguma praia legal?
- Ah, claro... sem problemas. Bem, se vocês pretendem ir à praia agora de manhã, podemos ir juntos. É um acordo: eu indico a praia e você traduz meus pedidos aos garçons! Feito?
- Não podia ser melhor! 

Terminamos o café, como estávamos na França, pedimos um vinho e brindamos, depois voltamos aos nossos quartos, colocamos os trajes de banho, ela vestiu uma saída de praia e fomos. Ele nos levou a uma praia, perto do hotel, linda, para os padrões europeus, mas que não tem termos de comparação com as nossas, que são muito mais bonitas. E isso não é ser bairrista, é a verdade!

Eu já estava curioso para saber os próximos passos dela. Estava na cara, ela nem precisava me contar, ela estava afim dele e ia fazer o possível para seduzi-lo. Pelo olhar que ele deu quando a viu só de biquíni, eu entendi que meio caminho já estava andado. Eu não iria atrapalhar nada, fiquei o mais discreto possível, lendo um livro, e deixando os dois conversarem e se seduzirem.

Em nenhum momento Meg disse que sabia quem era ele e acho que ele gostou disso, porque o que deve irritar os artistas é o pessoal querer saber coisas idiotas da carreira deles. Ela não tocou no assunto, ficou falando só de nossa viagem, quis saber onde mais ele iria, enfim, o papo dos dois estava muito agradável. 

foto: Kaplan
E quando entravam na água, ela sempre dava um jeito de falsear um pé para que ele a segurasse e não deixasse que ela caísse. Ao mergulhar, esbarrava “sem querer” na bunda dele e ele, calejado, entendeu o mole que ela estava dando, e passou a corresponder. Dali a pouco ela chegou perto de mim e disse que iriam dar uma caminhada.

- Está conseguindo?
- Acho que sim, ele não é difícil... – e riu.
Fiquei olhando os dois caminhando, demoraram bastante e quando voltaram, ele procurou um banheiro e ela me contou que tinham dado uns beijos e amassos. E que ele estava louco para voltarem ao hotel, mas estava receoso de mim. Ela disse que daria um jeito e então me implorou para, quando voltássemos, eu fosse fazer alguma coisa, comprar um remédio, e depois que eles entrassem, eu retornaria e iria para o nosso quarto. Ela iria para o dele.

- Você sabe que hoje à noite eu vou te comer muito por causa disso, não sabe?
- Sei, e vou adorar dar pra você depois de ter dado muito pra ele! Eu tenho de aproveitar, ele está indo para Paris amanhã cedo!
- Está bem, não precisa se justificar.

Fizemos assim. Voltamos para o hotel, eu disse a ela que voltaria logo, iria comprar um remédio, e os dois entraram para o quarto dele. Ela me contou que foi uma loucura. Mal a porta foi fechada, eles se atracaram aos beijos e ela tratou logo de conhecer a parte mais importante dele. 

- Grande, querido, igual aos meus sonhos. Nossa, como eu chupei aquele pauzão. Uma delícia, salgadinho da água do mar... chupei demais, deixei ele doidinho. E aí ele tirou a roupa toda, tirou a minha também, me pôs sentada numa cadeira, ajoelhou e me chupou e enfiou o dedo com uma vontade tão grande que eu gemi demais!
Aí eu pedi, implorei:

- Me beije, me abrace, me come, me fode!

E ele me encostou na parede, eu dei uma inclinada no corpo, ele enfiou por trás e me bombou demais... com força, eu estava ensandecida, eu gemia feito louca e pedi para cavalgá-lo, ele deitou no chão, eu sentei em cima e pulei, sabendo que não iria demorar meu gozo...
- Eu sei que você estava doida, seus gemidos eram ouvidos no corredor.
- Jura? Você ouviu?
- Estou te falando... ouvi daqui do quarto, quem estava mais perto deve ter tido orgasmo só de ouvir você gemendo. 

- Nossa... que horror, mas estava irresistível. Eu gozei pulando nele e ele ainda me colocou de pé de novo e tornou a meter por trás, e aí é que ele gozou. Foi gostoso demais! Pedi a ele para ficar mais dias, mas ele falou que não podia.

- É, você terá de se contentar com o pau já conhecido do seu marido...


- Bobo... você sabe que adoro trepar com você... mas pode esperar, à noite faremos uma festa especial aqui.

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