segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Meg e o vizinho poeta



(escrito por Kaplan)

Em um dos edifícios em que moramos, nos anos 80, um dos vizinhos era metido a poeta. Aposentado, com pouco mais de 50 anos, vivia escrevendo, não deixava ninguém ler. Nós o víamos no jardim do prédio, na área de lazer, sentado num banco numa pracinha que havia ali perto, sempre com um caderno e um lápis. Olhava para o infinito, como todos os poetas fazem, eu acho, escrevia algo, depois voltava à posição contemplativa. 

Acabou que de tanto nos encontrarmos no elevador ou nas reuniões de condomínio, passamos a bater papos, ele se interessou pelas fotografias que Meg e eu fazíamos, mas foi reticente quando pedimos para ler as poesias que ele escrevia. Negaceou, disse que não eram muito boas, que precisava aperfeiçoar mais, inventou milhões de desculpas. Meg ficou invocada com aquilo e pôs na cabeça que iria conseguir ler o que o Gualter – este o nome dele – tanto produzia.

Começou a infernizar a vida dele, indo atrás sempre que o via com o caderno, pedia, implorava, e ele não deixava. Mas tantas ela fez que ele acabou concordando em mostrar. Disse que iria datilografar algumas e mostraria para ela. Eu achava que isso não ia acontecer, mas aconteceu. Um belo dia ele bateu à nossa porta, Meg o recebeu e ele lhe passou umas vinte folhas, batidas à máquina. Meg ficou feliz de ver que ele cumprira com o que prometera. Disse que ia ler e depois comentaria com ele.

Leu tudo naquele dia mesmo. Me disse depois que não eram ruins não, o Gualter tinha talento. Pensou até em conversar com ele para tentarem publicar um livro, com as poesias dele e fotos que ela tiraria para ilustrar determinados poemas que falavam de natureza, de mulher, de animais. Discutiu comigo essa ideia, achei bem interessante. Provavelmente não seria fácil encontrar uma editora que topasse a ideia, mas pelo menos os dois produziriam uma obra legal.

O que ela não me disse, porque, como me falou depois, não tinha certeza e queria tirar a dúvida com ele, é que ela se reconheceu em dois dos poemas. Seria muita coincidência os versos falarem sobre atributos físicos femininos que eram idênticos aos dela? Ela queria saber do Gualter até que ponto teria se transformado em musa dele... 

Ela tinha ficado excitada com os dois poemas. E na cabecinha dela o Gualter fazia homenagem a ela e ela já ficara pensando em transa com ele. Então, no dia em que ela foi conversar com ele a respeito do que lera, foi “mais ou menos” a caráter: uma blusinha vermelha, tipo tomara que caia e um short não muito curto, mas que também não era comprido. Bateu a campainha, ele atendeu, sorriu quando a viu.

- Já leu?
- Já. E quero comentar algumas coisas com você!
- Pois entre! Será um prazer!

Ela teve a sensação de que estava, como na Roma antiga, entrando na arena para ser devorada por um leão, mas tinha a certeza de que se fosse isso, ela não morreria!
Foi entrando e já falando que gostara muito e que ele devia dar um jeito de publicar. E ofereceu sua ideia, de um livro com poesias e fotos, o que o entusiasmou. Aí ela sapecou a dúvida:

- Gualter, com relação a esses dois poemas aqui, sobre uma mulher. Sou muito presunçosa em pensar que você escreveu a meu respeito? 

O poeta não sabia onde esconder a cara. Ficou vermelho como um pimentão maduro. Não imaginava que havia sido tão explícito assim, a ponto de ela descobrir na primeira leitura. Tentou pegar os papeis, mas ela não entregou.

Ele acabou confessando o que ela imaginara. Sim, ela o tinha inspirado a escrever os dois poemas. Foi pedir desculpas, mas ela não aceitou.
- Gualter, eu nunca imaginei que pudesse inspirar versos tão bonitos,tão eróticos como esses! Estou super lisonjeada! 

Ela falava e olhava para ele. Abaixando os olhos, viu que havia um volume diferente na calça dele. Ele estava excitado com ela ali, naqueles trajes! Saber que um homem se excitava por ela era algo que descontrolava Meg. Ela se excitava também. E sem pensar duas vezes, mandou a mão verificar o que era “aquilo” que estava sob a calça.
Quando o Gualter sentiu a mão dela em seu pau enorme, enlouqueceu, abaixou a blusa dela e babou. Que seios maravilhosos! Também pudera, ele com mais de 50 e ela com 26, no auge de sua sensualidade... ele tinha de ficar louco mesmo! Caiu de boca, mamou até ela se cansar e querer outras coisas que aquele pauzão prometia! 

Tirou a calça dele e ficou admirada. O bicho era grande mesmo! Muito maior do que o meu, ela me disse. Tratou de chupá-lo da melhor maneira que encontrou e ele gostou demais, até se curvava quando ela colocava o pau dele na boca. Carregou-a para o quarto, deitou-a na cama, tirou o shortinho, a calcinha. Olhou bem, fixamente, para aquela bucetinha peludinha que ela tinha na época.

- Afrodite teria inveja de você, Meg!
- Pára de falar bobagem e enfia esta maravilha em mim!

Ela reconheceu que não fora nem um pouco poética com essa frase, mas ele não se importou, tratou de obedecer e foi enfiando, enfiando... custou a entrar tudo! Mas quando entrou ela teve de se segurar para resistir à força das bombadas que o Gualter dava e que chegavam ao útero! E o cara parece que nunca gozava! Bombou mais de 20 minutos e ela já estava toda desgrenhada, tinha gozado duas vezes e só via o poeta, impávido, mandar vara!

E não satisfeito, ele ainda a colocou sentada em seu pau e ele teve de segurar na bunda dela para fazer com que ela subisse e descesse, pois ela já não tinha forças para tanto. Mais uns dez minutos assim e ela já estava acabada. Mas ele insistiu que queria gozar também e a colocou de quatro na cama, enfiou a tora na xotinha dela e tornou a bombar por mais uma eternidade até gozar. 

Meg caiu na cama, transtornada. O que era aquilo!
Levantou-se, trôpega, vestiu a roupa e se despediu.

Depois daquele dia, não me recordo quantas vezes ela e ele fizeram “poesias” juntos!

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