terça-feira, 29 de maio de 2012

Decamerão brasileiro (parte 1)



(escrito por Meg)



Houve uma vez em que fomos para a praia. Alugamos uma casa, éramos 5 casais, todos liberais, então ninguém se preocupou porque a casa não tinha 5 quartos, só tinha 3. Onde dormiríamos era a questão menor. Viajamos em três carros, já sonhando com o que poderia acontecer. Para não sacrificar ninguém, combinamos que a cada dia seria um casal a cuidar da alimentação, pois o local era desprovido de bons restaurantes.


Tudo ia funcionar perfeitamente, não era a primeira vez que fazíamos viagens assim. O que deu errado foi o tempo. No dia em que chegamos, cansados da longa viagem, já quase de noite, não fizemos nada, só dormimos. O dia seguinte amanheceu muito nublado e durante o dia o sol não apareceu. Fomos para a praia assim mesmo. Mas à noite começamos a nos preocupar. Caiu um toró daqueles, com raios e trovões. E nos dias seguintes, foi chuva direto. Uma semana inteira de chuva.


Chuva na praia... programa esculhambado. Tivemos de inventar mil coisas para passar o tempo. Baralho tinha sido levado, mas ninguém merece ficar jogando baralho um dia inteiro...


Na terceira noite, depois do jantar, todos nós na sala pensando e eu tive uma idéia, lembrei do livro Decamerão, do Boccaccio, em que um grupo de pessoas, fugindo da peste, se reunia numa casa e contavam histórias. Por que não poderíamos fazer o mesmo?


Todos acharam interessante a idéia, mas alguns se perguntaram: será que todos temos capacidade para inventar uma história?


- Ora, podemos fazer um pouco diferente então, disse eu.


- Diferente como?


- Por que não contamos um caso real, acontecido com a gente? E eu ainda proponho que seja um caso bem excitante, algo que nos tenha feito ficar com a adrenalina a mil. Não precisa ser um caso extenso, mas que excite a todos nós aqui.


- Mas um caso que envolve o casal?


- Pode ser, mas como temos muitos dias pela frente, eu proponho que falemos de coisas que aconteceram a cada um e a cada uma, mas quem quiser contar algo excitante que envolveu o casal, sinta-se à vontade.


Como todo mundo gostou – aparentemente – da ideia, mas ninguém começou, eu resolvi começar.


- Bem, pessoal, deixa eu começar para animar vocês. Olha que eu tenho, modéstia à parte, muitos casos super excitantes, mas devo confessar que nada me deixou com a adrenalina a mil como o que aconteceu quando o Kaplan e eu fomos a Lisboa e ele, muito safado, me pediu para fazer um exibicionismo numa rua de um bairro mais afastado, que era cheia de escadas. Nossa... foi incrível, eu com um vestidinho bem curto, sem calcinha, subindo as escadas e ele lá embaixo só olhando e de repente eu me viro para o lado dele, havia gente subindo as escadas e eu levantei o vestido e minha bucetinha ficou à vista. Meu coração dava pinotes, quase saia pela boca, eu não tinha ideia de como as pessoas reagiriam, se iriam chamar a polícia! Imagina, uma brasileira mostrando a perereca pros portugueses! Escândalo internacional!

Mas, felizmente, quem viu parece que gostou... saímos dali, fomos para a pensão onde a gente se hospedara e transamos como loucos. E o safadinho aqui ficou tão animado que me convenceu a fazer de novo. E dessa vez foi num supermercado. Eu fui andando pelas prateleiras e quando estava de frente para a rua, mas lá dentro, levantei o vestido e dois sujeitos que estavam na rua viram. Nossa... aquilo foi demais.


Gisele, rindo muito, comentou que tinha uma história semelhante para contar.


- Então conta!


- Não é uma história internacional como a da Meg, mas foi muito gostoso. Eu ainda não conhecia o Vicente, este jovem marido que apresento a vocês... Eu namorava um cara e nós tínhamos ido a uma praia onde não chovia, diga-se de passagem! A gente estava numa pousada e não havia muita gente hospedada lá não. A pousada tinha, nos fundos, uma piscina e uma área com mesa grande de madeira para quem quisesse comer algo ali.


Pois bem, aquele meu namorado e eu bebemos todas uma noite. E olhando pela janela, a gente viu que a mesa grande era iluminada diretamente por uma lâmpada, as outras mesas e a piscina ficavam no escuro. Só uma lâmpada e iluminava exatamente a mesa grande. Pois não é que o fulano me desafiou a ficar 5 minutos em cima daquela mesa fazendo um striptease? E eu, com a cuca cheia de caipirinha, topei o desafio.


Agora, gente, imagina a cena. Eu estava de tênis, uma camiseta preta e um shortinho verde, desses bem largos na coxa, que dependendo da posição que você está, dá para ver a calcinha ou a perereca, se você estiver sem a dita cuja.


Subi na mesa e comecei a dançar uma música inexistente, mas na minha cabeça vinham aquelas músicas cantadas pelo Sinatra. Dancei passando as mãos sensualmente nas pernas, no corpo todo. Tinha horas que eu ficava de frente para ele e outras eu ficava de costas. Mas a adrenalina ficou por conta das janelas abertas e das luzes apagadas nos quartos, ou seja, tinha muita gente me vendo.


Tirei a camiseta e eu estava sem sutiã, claro. Esses peitinhos que aqui estão e que todos vocês já conhecem ficaram expostos aos olhares cúpidos do meu namorado e dos demais hóspedes. Aquilo me excitou tanto, que eu enfiei a mão dentro do shortinho e comecei a me masturbar, pra valer mesmo, eu estava com um tesão total. Eu fazia isso de lado, mas teve uma hora que me deu na cabeça virar o corpo para onde ficavam os quartos, apoiei meu corpo num braço e deixei todo mundo ver minha mão entrando e me masturbando.


Meu namorado começou a fazer sinais de que os 5 minutos já estavam completos, mas quem disse que eu conseguia parar? Arranquei o shortinho e fiquei só de calcinha, e continuava a me masturbar e com a outra mão agarrava meus peitinhos, eu estava que não me agüentava mais. Tornei a sentar de frente para os quartos e abaixei a calcinha, meus pentelhos ficaram bem visíveis. Perdi as estribeiras, tirei a calcinha e fiquei na mesa só de tênis, me movimentando da forma mais sensual que eu podia. E agora todos podiam ver meus dedos entrando dentro de mim, até que eu gozei feito uma louca!


Ai corri para o quarto, meu namorado me abraçou e me comeu, claro. Mas confesso a vocês que o orgasmo que eu me provoquei em cima daquela mesa foi muito melhor, mais intenso, do que o que ele me proporcionou.


O Reinaldo, marido da Neusa, levantou-se para pegar uma cerveja e foi falando:


- Cacete, pessoal...estas nossas mulheres estão muito safadas...tô de pau duro desde o começo.


- Então aproveita e conta seu caso!


- Está bem, mas devo adverti-los de que o caso que eu vou contar não tem pererecas sendo expostas à visitação pública não... Foi um lance bem maluco que eu arrisquei e deu certo. Foi com uma professora da faculdade. Claro que eu esperei formar para dar o golpe, vai que ela não concordava e ai eu poderia até ser expulso... fiquei na minha mais de um ano. Ela era gostosissima. Quando escrevia no quadro, só de ver o balanceio da bunda dela eu ficava de pau duro. Era um tesão de mulher.


Mas ai, como eu dizia, quando o curso acabou, eu tinha passado em tudo, só faltava a colação de grau, eu sabia dos horários dela e apareci no gabinete. O prédio estava bem vazio, todo mundo de férias, exceto os funcionários administrativos e um ou outro professor. Ela estava dando uma arrumada na sala, jogando coisas velhas fora, separando os livros que precisaria no próximo semestre e eu me ofereci para ajuda-la.


Ela aceitou e ai acabou rolando. Eu fui na cara de pau, depois de uns papos bobos, falei com ela que ia sentir saudades dela, porque nunca tive uma professora tão competente e ao mesmo tempo tão gostosa.


Achei que ela ia jogar um livro na minha cara, mas não. Ela parece que ficou meio constrangida, continuou a arrumar as coisas. Depois de um tempo de silêncio tumular, ela olhou para mim e falou:


- Olha, eu acho que devo acreditar no que você fala. Afinal você já se formou, não depende de nota minha, então devo levar em conta o que você falou. Foi uma cantada, não foi?


- Foi, professora, não sei se do seu agrado, mas foi a melhor que consegui fazer.


Ela simplesmente trancou o gabinete, tirou o vestido, ficou só de lingerie, sentou numa cadeira. Fez um gesto com o dedo para eu me aproximar, eu me ajoelhei na frente dela e ela ordenou que eu tirasse a calcinha dela. Aí Meg, aí Gisele, meu coração ficou igual ao de vocês: batendo descompassadamente, eu senti que estava suando frio. Tirei a calcinha dela, o sutiã, ela ficou só de meia 7/8 e eu cai de boca. Chupei a professora de tudo quanto é jeito que se pode imaginar. E depois troquei de lugar com ela, me sentei na cadeira e ela sentou-se no meu pau e ficamos pulando e segurando a boca para não emitir nenhum ruído. Comi ela numa boa, até que alguém bateu na porta. Putz... foi um banho de água fria, meu pau murchou feio. Ela não respondeu e a pessoa foi embora, ouvimos os passos no corredor. Mas não deu para continuar ali. Ela já tinha gozado e me disse para ir na casa dela à noite que ela queria que eu também gozasse. Eu fui, transamos de novo, mas não teve aquele sabor, aquele “algo mais” que aconteceu lá na sala.


- Nossa... a minha proposta ficou melhor do que eu pensava. Agora, pessoas, vamos dormir. Amanhã com chuva ou sem chuva, a gente se reúne aqui a noite para ouvir mais três casos.

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