segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Fotografando o pintor





(escrito por Kaplan)
Continuação de No atelier do pintor

Conforme combinara com Jairo, o pintor, Meg acertou com um amigo nosso que tinha uma casa realmente desbundante num dos muitos condomínios fechados que existem fora da capital. Ele sempre cedia o local para fazermos fotos para álbuns de 15 anos, casamentos, etc. Nas primeiras vezes ele sempre ia junto, mas depois que ficou nos conhecendo melhor, simplesmente nos entregava as chaves e confiava em receber de volta com tudo no lugar.

Foi para lá que ela levou o Jairo. Incrível, ele estava visivelmente nervoso, era a primeira vez que iria posar para uma fotógrafa profissional. Um dia antes, ela foi à casa dele para ajudá-lo a escolher as roupas que levaria. Lógico, depois das roupas escolhidas, uma boa trepada para animar! 
foto Jairo

No dia, Meg passou na casa dele, de carro e o levou. No caminho, muita passada de mãos nas pernas, ambos de bermuda, quando a estrada ficava sem movimento, ele abusava da camiseta folgada que ela usava e pegava nos peitinhos dela. Punha o pau para fora da bermuda e ela o pegava... E o tesão só aumentando.

Ele estava achando que fotografia era só um pretexto para mais uma bela trepada, mas estava enganado, Meg queria mesmo fotografá-lo.
Quando chegaram, ele ficou de queixo caído com a beleza do lugar. 
foto Meg

Eram poucas casas, e os lotes eram enormes. Portanto, muita distância entre uma e outra, que era percorrida por um estreito caminho rodeado de abundante folhagem. A casa, então, era uma loucura. Eles nem olharam tudo, pois ela queria fotografar exatamente no jardim, muito bem cuidado, com flores exóticas e estátuas variadas. Belo lugar, realmente.

Como estavam isolados, ela não mandou que ele trocasse de roupa dentro da casa, podia ser ali mesmo. Falou para ele usar uma calça branca, sem camisa, com o fecho da braguilha meio aberto, de modo que aparecesse um pouco dos pelos pubianos. E fez algumas fotos assim. 
foto Meg


foto Meg
Depois ela foi colocando-o em outros locais do jardim, batia umas 4 ou 5 fotos com cada roupa que levaram. Jairo estava impressionado com os cuidados que ela tomava com cada foto, cada detalhe, uma sombra aqui que não podia ficar, sol demais no outro local... impressionante. Só ficava olhando-a, comandando seus gestos, determinando tudo que ele devia fazer. 

foto Jairo
Sério em algumas, rindo em outras... e ela lá, ajoelhada, olho no visor, avisando quando ia bater a foto. Volta e meia tinham de dar uma parada, porque o pau dele crescia e ela não queria que aparecesse isso. 

Ela se levantava, agachava, deitava no chão, tudo em busca do melhor ângulo para a foto que queria tirar. Perfeccionista ao extremo, pensava ele. Está desperdiçada, deveria trabalhar numa grande revista!

- Bem, Jairo, já fiz quase tudo, só falta algumas que eu queria te fotografar nu, você topa?
- Como posso te recusar?
- Obrigada, gracinha! Então tira a roupa e senta ali, encostado na pilastra grega. 
foto Meg

- Agora, Jairo, vamos até aquela mesa. Senta lá que vou pegar uns complementos para a foto. 

Ele sentou e aguardou. Ela pegou na mochila um prato e algumas frutas: maçãs, peras, uvas. Colocou o prato ao lado dele e disse para ele ir pegando, vagarosamente, algumas uvas e chupando. E tirou várias fotos assim.
 
foto Meg
- Pronto, querido. Aqui nós terminamos, vamos juntar as coisas e zarpar.
- Espera aí... nem uma trepadinha básica?
- Aqui não, é o contrato que temos com o dono da casa. Nada de transas aqui. Mas fica tranquilo, teremos nossa transa. No caminho vamos parar num motel, quero fazer mais algumas fotos e depois teremos o resto do dia prá nós!
- Você pensa em tudo mesmo! Vamos lá!

Chegaram ao motel, pegaram uma suíte com hidro. Entraram na suíte, o Jairo já queria agarrá-la, mas ela impediu. 

- Vai enchendo a banheira e entra, vou fotografar você dentro dela, cheio de espuma. 

Quem era ele para desobedecer? Tirou a roupa, foi até lá, abriu as torneiras e ficou temperando a água. Quando olhou para trás, quase caiu dentro da hidro. Ela havia tirado toda a roupa também e estava apenas com a máquina, pronta para bater as fotos, tão logo ele entrasse na banheira.

- Você acaba comigo, assim, Meg!
- Acabo nada... vamos, quero fazer mais algumas poucas fotos e depois vou entrar com você ai dentro. Fique em pé, passe bastante sabonete, mas bem devagar com as mãos, que eu vou batendo, faltam só cinco chapas para acabar o filme! 
foto Meg

Não mentira. Só faltavam poucas chapas mesmo e assim que terminou, ela colocou todo o equipamento na mesa e correu para a hidro. 

Entrou lá já abraçando o Jairo, feliz da vida com as fotos que tinha feito e se entregou, de corpo e alma, a ele. Ficaram quatro horas no motel, fazendo de tudo!

E quem disse que as sessões de pintura e de fotos acabaram por ali?

Nenhum comentário:

Postar um comentário