quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Antigamente também se faziam safadezas




(escrito por Kaplan)

Nossa história se passa no Rio de Janeiro, na década de 1930. Naquela época os costumes eram rígidos, os namoros precisavam do consentimento dos pais e se desenrolavam única e exclusivamente na sala da casa da noiva, com os pais presentes e as vezes os filhos menores, que ficavam pentelhando o pretendente.

O máximo que se permitia era que o rapaz ficasse de mãos dadas com a moça. Esta, pudicamente vestida, mal podia abrir a boca. Quem conversava com o rapaz era o pai da moça. Coisa de doido, dirão os mais jovens. Mas era assim que se preservava a pureza delas, que deveriam casar virgens.

 Os rapazes? Ah, sim, depois das 22 horas, horário máximo de permanência na casa da moça, eles podiam se dirigir aos cabarés, aos bordéis, que os havia, e muitos. Ali desafogavam o tesão reprimido. A vontade de beijar a namorada ou a noiva, de vê-la nua, de fazer sexo com ela, coisas que só iriam acontecer depois do casamento, tudo isso era feito com profissionais do sexo.

Essa visão idílica, no entanto, não se sustentava. Por mais que os pais vigiassem as filhas, sempre havia como dar escapulidas, dependendo da situação, coisas podiam acontecer até dentro da própria casa, quando os olhares vigilantes não estivessem presentes. A libido das garotas era meio difícil de ser reprimida, até porque muitas delas estudaram em colégios internos e tiveram experiências homoeróticas com colegas de dormitório. Sexo não era segredo para muitas, ainda que pudesse ser para outras.


A personagem de nossa história, Laurita, estava nesse grupo. Conhecera duas colegas no tempo de internato com as quais aprendeu muita coisa, mas coisas essenciais a uma relação com um homem ela ainda desconhecia. E quando recebeu o pedido de José Afonso para namorar, e seu pai concordou, ela desconhecia que ele era um libertino, muito conhecido nos bordeis cariocas. Ele sabia distinguir uma garota ingênua de uma que já conhecia certas “coisas”. E entendeu, desde o primeiro momento, que Laurita era escolada.

Em alguns poucos momentos de privacidade, quando o pai dela ia atender o telefone e se demorava discutindo negócios, eles chegaram a trocar carícias que seriam consideradas muito ousadas para a época. Ele punha as mãos nas coxas dela, ainda que elas estivessem protegidas por saias e anáguas. Ele a beijava na boca e ela sabia retribuir, porque aprendera com as colegas do internato. E ele passou a atormentá-la para que pudessem ficar a sós.

Ela ficou sabendo da fama dele pelos bordéis. E ficou curiosa em saber como as mulheres “da vida” faziam. Em alguns momentos em que isso era possível, José Afonso descrevia, mas Laurita queria que ele lhe ensinasse tudo.

- Mas como eu poderia ensinar-lhe, senhorita? Para isso precisaríamos estar a sós por muitas horas e vossos pais não nos permitem essa intimidade.

- Senhor José Afonso, vamos tentar. Eu já arquitetei um plano, creio que poderemos ter essas horas de que precisamos.

- Um plano? E qual seria este plano?

- Como o senhor sabe, meu pai vem almoçar às 12 horas e retorna ao trabalho às 13. Minha mãe sempre fica em casa, exceto nas sextas-feiras, quando ela passa a tarde com minha avó, que mora bem longe daqui. Geralmente, quando meu pai termina seu expediente na coletoria, ele vai de carro até a casa de nossa avó para nos pegar, pois eu sempre vou com minha mãe.

- Ainda não entendi bem o plano...

- Calma, eu chego lá. A ida de minha mãe à casa de minha avó é uma tarefa sagrada, nada, mas nada mesmo, faz com que ela deixe de ir. Mas... se eu disser que estou indisposta e que vou ficar em casa, pode ter certeza de que ela irá e eu ficarei sozinha. Teremos alguma coisa como 4 horas, é o suficiente para o senhor me ensinar tudo?

- Talvez seja, mas por que a senhorita insiste em querer saber o que as moças do bordel fazem?

- Porque quero que o senhor não precise ir lá depois de casado. Eu estarei pronta para atende-lo em tudo o que o senhor quiser.

- Está bem, então se seu plano puder ser executado, a senhorita me telefona que virei incontinente. E lhe darei as lições que deseja!

Na sexta-feira, o plano foi colocado em prática e os resultados foram os esperados. A mãe de Laurita deixou-a sozinha em casa. E tão logo ela se ausentou, Laurita pegou o telefone e ligou para José Afonso. Imediatamente ele tomou o carro de praça (nome que tinham os táxis na época) e em menos de 20 minutos estava no jardim da casa de Laurita. Ela abriu a porta para ele. Estava um pouco nervosa, mas obstinada, ela sabia o que queria. José Afonso, tão logo entrou, tirou o chapéu e deu-lhe um beijo no rosto.

Laurita vestia um vestido cujo comprimento ia até o meio da canela. Na parte de cima faltava um bolero que protegia o colo e a parte superior das costas dos olhares indiscretos. Ela não usava o bolero, pela primeira vez estava expondo para José Afonso a brancura de seu colo. Uma echarpe, que dava uma volta em seu pescoço, era a única proteção. O coração batia forte.

Ele usava um terno, como era moda na época. Sentaram-se no amplo sofá e estavam dispostos a não perder tempo. Ele perguntou se ela desejava mesmo aprender tudo, ela respondeu que sim, então ele pediu que ela desabotoasse os botões do vestido. Surpreendeu-se com a rapidez com que ela fez isso, sem ficar vermelha nem nada. Mal sabia ele quantas vezes a camisola dela fora levantada nos dormitórios do internato!!!

Ao abrir, o espartilho que ela usava apareceu e ele, mais que depressa, foi abrindo os cordões e deixando o seio dela aparecer. A palpitação aumentou, mas ela foi em frente. Ele a deitou no sofá, levantou o vestido e viu que ela usava uma meia comprida que ele abaixou com rapidez. Tirou rapidamente a calcinha e deu-lhe a primeira lição: uma bela lambida na vagina. Mas isso ela conhecia, no internato fora lambida e lambera muito.

Ela se levantou, se livrou do vestido e ficou desfilando para ele apenas de espartilho. Foi abrindo tudo que ainda restava, tirou-o e seus seios ficaram totalmente expostos. Nisso, José Afonso já tinha tirado a roupa toda e sentara-se, nu em pelo, no sofá.

- Segunda lição, da mesma forma que eu lambi sua vagina, você deve lamber meu pênis. Faça de conta que estará tomando um sorvete.

Meio sem jeito, ela inclinou-se, timidamente, pegou no membro ainda mole, mas bastante grande de José Afonso e tentou fazer como ele sugerira. Logo pegou o jeito e colocou a glande na boca, sorveu-a como a uma bola de sorvete, voltou e tornou a fazer, gostou e continuou fazendo até que ele resolvesse dar mais uma lição. Admirou-se ao ver como ele endureceu graças à sua boca.

A terceira lição já foi tirar a virgindade de Laurita. Mesmo com todo o tesão de ver aquela garota que nunca tivera outro homem em sua vida, ele teve o cuidado de não machucá-la. Mas ficou surpreso de não encontrar resistência à penetração. Não comentou nada, ficou pensando o que teria acontecido. Laurita sabia, havia sido o dedo de uma colega que arrebentara seu hímen.

Depois do papai e mamãe que ele imaginou necessário para tirar a virgindade dela, ele resolveu aumentar o ritmo das lições. Virou-a de costas, ajoelhada no sofá e penetrou seu membro na vagina já bem úmida de Laurita. Ela pedia a ele para fazer tudo como ele fazia no bordel e depois ele a colocou cavalgando-o. Segurava os seios dela enquanto ela pulava sobre ele.

Laurita estava encantada com tanta novidade em uma tarde única. Já aprendera a chupar um pênis, já fora penetrada pela frente, por trás e agora sentada no membro de José Afonso. Já sentira a língua dele em sua vagina, as mãos dele em seus seios, estava sentindo sensações bem maiores do que as que sentira no internato. Pegou um espelho de mão e posicionou-de de forma a ver o membro dele entrando e saindo de sua vagina. Era emocionante aquilo que ela via!

A última lição foi uma lição de segurança. Para não correr o risco de engravidá-la, ele a colocou deitada, subiu com seu corpo até seu membro ficar na altura da boca de Laurita, pediu que ela o chupasse de novo e logo uma torrente de liquido esbranquiçado saiu de seu membro e entrou na boca da namorada. Intrigada, ela engoliu, pois ele dizia que as mulheres do bordel engoliam. Confessou que não achou muito saboroso, mas ele lhe garantiu que em breve ela se acostumaria.

O problema todo, a partir daquele momento, era encontrar razões para ficar indisposta às sextas-feiras...

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