quarta-feira, 13 de julho de 2011

Recem casada, ficando muito só...

(postado por Kaplan)

Manuela e Filipe haviam se casado havia pouco mais de três meses. Foram morar em uma cidade à beira-mar, pois a empresa em que ele trabalhava o enviara, era um dos técnicos mais experientes que eles possuíam. As vantagens eram muito boas: além de um salário elevado, ele tinha carro à disposição e morava numa casa em local privilegiado, à beira do mar, casa enorme, até grande demais só para os dois.

O que Manuela não estava gostando era do fato de Filipe ficar fora o dia inteiro, quando chegava nem sempre estava disposto ao amor. Não alegava dor de cabeça, mas ela via que ele chegava “morto”, muito cansado, as vezes nem conseguia desfrutar do jantar que ela preparara com carinho, pensando que depois poderiam ir pra cama e se amar louca e selvagemente como faziam quando ainda eram solteiros. Não... a vida, nesse particular, se mostrou cruel com ela.

Morena, agora sem
pre queimada de sol porque passava todas as manhãs nadando e se bronzeando nas areias em frente à casa, corpo muito bem proporcionado, 86 cm de busto, 88 de quadril, Manuela chamava a atenção dos poucos vizinhos e dos muitos turistas que freqüentavam aquela praia onde ela residia.

Um dia de sol brilhante, ela colocou um biquíni amarelo e foi para a praia. Nadou, bronzeou-se, depois ficou andando, pensando em tudo que se modificara em sua vida.









Sentou-se nas pedras que ficavam logo abaixo de sua casa e relembrou-se dos tempos de solteira, veio à sua mente a cerimônia do casamento e especialmente a lua de mel, também numa praia deserta, quando treparam até cansar, seja dentro da água, seja na areia quando anoitecia e a praia ficava deserta, seja na cama da pousada.
Uma lágrima escorreu de seus olhos enquanto se lembrava de tudo isso. Inclinou a cabeça sobre os joelhos e ficou, silenciosamente, pensando em tudo...

- Bom dia, vizinha!

Levou um susto. Quem falara isso? Levantou a cabeça e viu, chegando próximo às pedras, um sujeito que ela não conhecia. Assustou-se, mas viu, pela aparência, que devia ser realmente alguém que morava por ali.

Sem muita cerimônia, ele chegou perto dela, sentou-se nas pedras e começou um papo. Apresentou-se. Era Teodoro e morava cinco casas à esquerda da de Manuela.

- Tenho visto você passeando pela areia quase todos os dias. Mora sozinha?
- Não, sou casada, é que meu marido trabalha na empresa X e eu fico por aqui quase todos os dias...
- Entendi. É o problema dos casamentos de hoje em dia. Se apenas um trabalha, o outro fica o dia inteiro sem nada para fazer. Ainda bem que temos essa praia maravilhosa aqui.
- Mas acaba enjoando...
- Concordo...
- E você, é casado, não trabalha?
- Não...eu não sou casado não, mas trabalho. Venho aqui nesta casa só nos finais de semana e nos períodos de férias, como é meu caso agora. Cheguei há uma semana e ficarei aqui mais duas semanas ainda.

Sem muito assunto, os dois ficaram em silêncio por alguns minutos. Ele voltou a falar.

- Manuela, você é uma moça muito bonita, mas tem os olhos tristes...
- Tenho não!
- Desculpa, tem sim... eu te observava hoje quando sentou-se aqui, sua expressão era de muita tristeza...
- Não me leve a mal, senhor Teodoro, mas acho que está sendo inconveniente...
- Desculpe-me, não tive a intenção. Falei o que vi e pensei que talvez pudesse ajudar...
- Não, lamento... não há nada que possa fazer para me ajudar.
- Então reconhece que está muito triste...e tenho quase certeza de que sei o motivo...
- Por favor!
- A ausência de seu marido deve te deixar frustrada sexualmente falando...
- Com licença!

E falando alto, Manuela levantou-se e caminhou em direção à casa. Teodoro ficou ali, olhando-a e pensando...

Ela entrou na casa, furiosa. Como pode? Um sujeito que mal a conhece já se dispõe a emitir juizo sobre a sua pessoa! E logo no que ela tinha de mais íntimo! E o pior de tudo: ele acertara em cheio.

Chegou à varanda. Olhou para as pedras. Lá estava o Teodoro sentado, olhando para o mar. Sem entender a razão, Manuela de repente se viu transando com ele como transava com Filipe anteriormente. Viu nitidamente ele enfiando um pau grande em sua bucetinha, ali na sala. Se viu chupando aquele cacetão. Mas como? Nem sabia o tamanho do pau do Teodoro... estava ficando louca?

Devia estar. Porque, sem pensar, chamou-o para sua casa. Abriu a porta para ele, que ficou parado, esperando o que ela tinha a dizer. Ela simplesmente tirou a aliança do dedo e colocou-a sobre a mesinha. Ele entendeu. Procurou abraça-la e sentiu que, apesar de ela estar com desejo, sua consciência ainda tentava, inutilmente, impedir que ela se entregasse a ele. Mas ele entendia as mulheres, tinha uma boa pegada e enquanto a beijava, sua mão esquerda entrou dentro da calcinha de biquíni e sentiu a umidade que ela apresentava em sua xota. Tirou a mão e foi até ao seio, depois voltou à xotinha. E seus lábios não deixavam a boca de Manuela em paz.

Manuela se desesperava. Nunca havia tido outro homem a não ser Filipe. E agora se via, com um dos seios fora do biquíni, enquanto um estranho lhe beijava com um ardor que ela já tinha esquecido, e a mão dele provocava sensações que já havia tido, mas há quanto tempo...

Lampejos de lucidez ainda a impediam de consumar o que desejava, mas Teodoro não se rendia às suas tentativas...Dançou com ela enquanto sua mão percorria a bunda de Manuela, apertando-a, amassando-a, enfiando seus dedos no reguinho, apertando o cuzinho dela. Ela estava a ponto de enlouquecer...suas resistências desapareceram quando ele a colocou no sofá e começou a tirar o biquíni dela e depois mostrou-lhe seu pau, grande como ela imaginara, reluzente de tão duro.

Gemeu de alegria, só de pensar no prazer que iria ter. Aceitou aquela vara inteira, de uma vez só, dentro de si, gemendo alto. Socando fundo e com força, Teodoro só ouvia Manuela gemer e gritar. Quando parava de bombar, ela pedia aos gritos para ele continuar, não parar, oferecia seus seios para ele chupar, derramava-se em gozos... Oh céus... há quanto tempo isso não acontecia na vida dela.

Recebeu o leite que Teodoro derramou em seus seios, lambuzou-se toda com ele. E pediu mais. Mais, muito mais!

E teve mais, todos os dias em que ele ainda ficou na casa dele. Filipe não entendeu a razão da súbita mudança de humor de Manuela. Por que ela tinha ficado tão alegre alguns dias e depois voltou a ficar triste?

Mistérios... as mulheres são mesmo muito misteriosas!!!

Um comentário:

  1. Mas é isso que encanta os H. Esse mistério. Adorei esse conto, merecia uma continuação. Um bj gostoso.

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