(escrito por Kaplan)
Minha
sobrinha Cecília estava calmamente chupando um sorvete na varanda da
casa da fazenda. O calor era grande, ela usava uma minisaia branca,
sandálias e uma blusinha leve, decotada. Eis que de repente surge o
namorado dela que chegara à fazenda sem avisar. Abraçou-o, feliz com a
surpresa.
- Cê, eu vim aqui porque estou morrendo de vontade de fazer “aquelas coisas” que a gente gosta... tem jeito?
- Nossa, Claudio... aqui vai ser difícil, a família inteira está aqui.
- Pois é... eu vim olhando pela estrada, não vi nenhum motel aqui perto... mas olha aqui, só de te abraçar, olha como fiquei!
Ela olhou para a bermuda dele. De fato, não havia como duvidar.
- Que vontade de pegar...
- Vamos dar um jeito de sair daqui, vamos?
Eu passava por perto, ela me chamou:
-
Tio, quebra este galho para nós. A gente tá querendo ficar sozinhos,
mas se sairmos daqui o pai vai ficar uma fera... sai com a gente, nós te
deixamos num lugar, fazemos as coisas, te pegamos de volta... por
favor!
-
Vocês sempre me metendo em confusão... espera ai, vou pegar a máquina
para fotografar flores, é uma boa desculpa, não é?
Fiz
isso. Peguei a máquina e fomos os três, no carro dele. Assim que
entramos na estrada de terra, ele parou, eu desci e eles andaram mais um
pouco, num local em que não seriam vistos por quem passasse na estrada.
Sim,
leitores e leitoras... eu não fui fotografar flores. Eu confesso: fui
espionar os dois! E sem que eles me vissem, eu vi os dois aos beijos
dentro do carro.
E
não demorou muito para eu ver ela abaixando a blusinha e mostrando os
peitinhos para ele e eu vi ele abaixando a cabeça em direção ao corpo
dela e claro, deveria estar mamando naquelas gracinhas!

E percebi, em seguida, que ele mexia na sua própria bermuda, ou seja,
estava colocando o pau para fora e ela, sorrindo, curvou-se para
chupá-lo. Não deu para eu ver, claro, mas eu sabia que ela estava
fazendo isso pelos movimentos da cabeça, subindo e descendo.
Além
da cabeça, eu podia ver também a bundinha dela, arrebitando-se ao
passar das mãos do Cláudio, cenas memoráveis, que me obrigaram, claro, a
bater uma bela punheta no meio do mato...
Dali
a pouco ele parou com as mãos, recostou-se na poltrona e ela levantou a
cabeça. Entendi que ele havia gozado. Alguns minutos de repouso e eles
se recompuseram, ele ligou o carro e foi me buscar. Me encontraram a
poucos metros dali, fotografando uma árvore bem interessante. Voltamos à
fazenda, ele nos deixou na porteira de entrada e foi embora.
- Deixa eu ver as flores que você fotografou, tio?
Deixei. Ela ficou vermelha.
- Tio, você não presta! Como pôde fazer isso? E eu nem vi!
- Poxa... é assim que você me agradece o favor que fiz a vocês dois? Ingrata!
Ela morreu de rir.
-
Está certo... só não vou te dar um beijo de agradecimento porque tenho a
certeza de que você não quer sentir o gosto da porra do Cláudio!
- Com certeza! Poupe-me!
Rindo
e abraçados, entramos como se nada tivesse acontecido. Ninguém
desconfiou de nada, para sorte dela e minha, já que havia sido cúmplice
“das coisas feitas”.
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