quinta-feira, 21 de junho de 2012

Pintando o pinto


(escrito por Meg)

Quando eu fazia faculdade de Belas artes, aprendemos pintura, escultura e técnicas diversas. Pensei inicialmente em me dedicar à pintura, acabei me envolvendo mais com outras coisas. Mas cheguei a ter um pequeno ateliê, em casa, comprei um cavalete, telas de tamanhos variados, muita tinta e andei pintando algumas coisas. Nada de muito especial, confesso.


Pintores devem optar sempre pelo primitivismo, pelos estilos clássicos ou pelos contemporâneos. Eu não gostava, e ainda não gosto, dos primitivos e muito menos dos contemporâneos. Então só me sobravam os renascentistas, os barrocos, os românticos, os realistas, os impressionistas... e me faltaram engenho e arte para vencer nesse pormenor.


Bem, mas vamos ao que interessa. A gente acompanhava sempre as exposições que aconteciam em algumas galerias. Numa dessas, estávamos eu, minha amiga e colega Lúcia, e um amigo dela, Álvaro. E estávamos examinando as telas quando uma nos chamou a atenção, não pela beleza e muito menos pela mensagem. Era uma tela cheia de tons alaranjados e no meio deles surgia uma figura em azul que, muito remotamente, lembrava um pau com as duas bolas.


Começamos a rir, pois nós três pensamos a mesma coisa. E o Álvaro nos perguntou que maluquice era aquela.


- Não sabemos, Álvaro. Se você reunir 5 críticos de arte aqui, cada um deles vai te falar uma coisa diferente e se você chamar o pintor, ele vai enrolar e não falar coisa com coisa. Então, é melhor nem perguntar!


Saímos dali, fomos para um bar e ficamos bebendo e conversando a respeito. O Álvaro não era colega nosso, ele fazia Direito. Quis saber como a gente pintava, achou legal que tínhamos modelos masculinos e femininos para posarem para nós, que a gente saia para as cidades coloniais para pintar as casas do século XVIII e XIX. O papo estava animado. Quando ele saiu para ir ao banheiro, comentei com a Lúcia que ele seria um bom modelo. Por que ela ainda não havia pedido para ele posar?


- Uai, Meg... a gente é tão amigo que nunca pensei nisso.


Quando ele voltou, ela me sacaneou. Virou-se para ele e disse que eu achava que ele seria um bom modelo e se ele queria posar para mim.


Ele quase engasgou com o copo de cerveja. Depois que parou de tossir, disse que nunca poderia pensar numa coisa dessas. Mas a Lúcia insistiu e ele acabou concordando, disse que, no mínimo, seria uma experiência nova na vida dele. Então marcamos para ele ir no meu ateliê. Fiquei aflita, não tinha a menor ideia do que eu queria que ele fizesse. Mas já que a coisa caminhara nessa direção, tinha de pensar rápido.


No dia marcado, ele apareceu. A Lucia não foi. Pedi a ele que fosse ao banheiro, e tirasse a roupa, dei-lhe um roupão do Kaplan para ele usar. Achei que ele ficaria tímido, mas quem estava era eu. Ele foi e voltou rápido, sorrindo, acho que estava curtindo muito com a minha cara de atrapalhada.


- Você pensa em fazer borrões como aqueles que vimos na galeria? Ou vai pintar de forma realista?


- Ah... aqueles borrões, como você diz, não me agradam. Vou tentar fazer algo mais realista. Como não temos compromisso, queria te sugerir uma pose como a do Davi, do Miguel Angelo, ou a do Escravo Acorrentado, dele também. Conhece?


- Sim, mas se você tivesse a gravura aqui ficaria mais fácil.


- Tenho sim.


Peguei um livro, abri na página que tinha o Davi e deixei no chão, de modo que ele pudesse ver e fazer uma pose parecida. Em vez daquela funda que o Davi carrega, dei a ele um pedaço de madeira. Ele fez a pose, gostei e fui para o cavalete, procurei as tintas que iria usar. Pedi a ele que tirasse o roupão e ele falou que era melhor eu tirar para ele, para não perder a pose. Fui lá e tirei, ai vi que ele não tirara a cueca.


- É... Álvaro... você prefere assim ou pode tirar a cueca também?


- Ah, pode sim, puxa ai, por favor.


Nossa... ajoelhada a seus pés, eu puxei a cueca e vi um cacete e tanto na minha frente. Estava mole, mas era um belo exemplar... suei frio!

Voltei para o cavalete. Sentei num banquinho e como eu estava de saia e sou muito estabanada, volta e meia me pegava com as pernas abertas. Ele devia estar olhando e apreciando, porque o pau começou a crescer... a crescer e ai eu não consegui continuar com a pintura. Olhei para ele. Os olhos estavam bem convidativos. Esqueci tudo. Fui até ele, me ajoelhei e fiquei admirando o pau, agora duríssimo, à minha frente.


Levantei, tirei minha saia. Ele entendeu tudo. Largou o pedaço de madeira e ficou em pé, aguardando o que eu ia fazer. Voltei a ajoelhar e pus aquela maravilha na minha boca. Lambi com carinho, afinal, jóias preciosas precisam ser tratadas com muito carinho... segurei as bolas, chupei-as, lambi de baixo para cima, engoli a cabeça. Ele até se curvou de tanto que gostou.

Ai tirou minha calcinha, abaixou minha blusa tomara que caia e se fartou em meus seios. Sua mão mergulhava em minha buceta, já bem molhada. Sentou numa poltrona que eu tinha lá e me levou a sentar em sua pica gostosa, puxando meu corpo contra o seu e segurando meus peitinhos. Pulei gostoso nele e depois ele foi se levantando e dirigindo minha cabeça para o chão. Quando ele já estava de pé, eu estava deitada de cabeça para baixo, sendo socada pela pica dele.


Foi assim, de cabeça para baixo, que recebi as golfadas dele dentro de mim. Foi fantástico!


Ficamos ali, deitados no chão, até que o safadinho virou-se para mim e comentou:


- Eu ouvi dizer que pintar uma pessoa é algo demorado...exige muitas sessões, é verdade?


Entendi o recado... então tivemos mais cinco sessões. No final... quadro? Que quadro mesmo eu ia pintar?

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